Érima de Andrade
Li
uma matéria interessante na revista Ponto
de Encontro, escrita por Ana
Carolina Contri, sobre o
cansaço fora de hora. Nele ela explica que esse cansaço é uma
síndrome típica do século 21, que se manifesta a partir de
situações de estresse repetitivas no dia a dia.
Fadiga
adrenal é
o nome da síndrome e está
diretamente ligada ao mau funcionamento das glândulas suprarrenais.
Então se você vai dormir mais cedo, mas acorda igualmente cansado,
tira férias ou prolonga o feriado e ainda assim se sente cansado,
saiba que você está com fadiga adrenal, a considerada síndrome do
homem moderno.
Como
explica na matéria Lilian Kanda Morimitsu, o termo fadiga
adrenal diz respeito a um estado de estresse crônico físico e
mental. Pode ocorrer por doenças graves, por insistência em
persistir sem descanso, sem sono nem férias adequadas ou
simplesmente por situações não controláveis, como traumas
emocionais.
A
síndrome é reconhecida por esses sintomas:
- imensa dificuldade de sair da cama pela manhã;
- desejo incontrolável de consumir delícias açucaradas, massas e pães;
- a energia atinge o pico só a partir das 18hs;
- nem se lembra mais que tem libido;
- ganha peso com facilidade e não consegue se livrar dele rapidamente;
- não vive sem café;
- infecções e gripes frequentes;
- ansiedade;
- irritabilidade;
- alterações do sono;
- tonturas;
- baixa concentração e falta de memória;
- compulsão por doces, salgados, cafeinados e frituras;
- depressão e medo sem causa aparente.
Explica
Flávia Cyfer, “tudo começa
quando se instala em sua vida um quadro repetitivo, ou você passa a
vivenciar experiências não muito boas que aparentemente não tem
solução a curto prazo. Isso inclui problemas financeiros,
emocionais, tensão no ambiente de trabalho, trânsito conturbado e a
pressão social sobre o indivíduo.”
E continua “o constante
requerimento das suprarrenais para produzir cortisol acaba por
esgotá-las. Configura-se, portanto, uma resistência a esse
hormônio, que já não é mais tão potente como antes. Ou seja, as
suprarrenais entram em fadiga. Como o cortisol equilibra o sistema
imune, na sua falta a pessoa fica mais suscetível a inflamações,
infecções, feridas, problemas autoimunes, alergias, dermatites,
dores musculares e articulares.”
O
diagnóstico é basicamente clínico, por meio da história relatada
pela pessoa e do exame físico, excluindo-se outras patologias.
Mas
tem solução! O modo de evitar é levar uma vida mais equilibrada
emocionalmente, comer castanhas, verduras, frutas, alimentos
integrais e peixes. Fazer atividade física três vezes por semana,
descansar no mínimo dois finais de semana por mês e tirar 30 dias
de férias por ano.
“A
pessoa só ficará 100% livre se adotar hábitos de viver de maneira
mais leve. Mudar radicalmente hábitos arraigados e partir em busca
de mais qualidade de vida são coisas difíceis de se fazer
imediatamente, e, por isso, a cura completa do problema acaba se
tornado mais lenta,” alerta
Lilian Kanda Morimitsu.
É
preciso evitar alimentos que possam trazer alergias como aveia,
malte, trigo, cevada, centeio, biscoitos, pães e massas, além de
laticínios. “Outros itens,
no entanto, devem fazer parte da sua rotina alimentar diária, pois
influenciam diretamente na melhora do quadro. São eles: salmão,
linhaça, chia (contém grande quantidade de ômega 3), cacau, chá
verde, frutas e vegetais com alto teor de vitamina C, fontes de zinco
(como abóbora, cereais integrais como o arroz, quinoa e amaranto).
Para combater os radicais livres produzidos nesse processo, nada como
apelar para os sucos de açaí, uva integral, frutas vermelhas, suco
verde, castanhas e sementes”,
explica Flávia Cyfer.
“A
reconquista da disposição, da energia, da alegria de viver, do
peso ideal, da libido e da memória configura se preparar para um
novo jeito de levar a vida. Afinal, todo mundo merece ser feliz”,
completa
Ana Carolina Contri.
Muito bom!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirGostei por d +
ExcluirCaraca!!!!!!!!
ResponderExcluir