Espero vocês na palestra que vou dar dia 6 de maio de 2013, no Armazém Girassol, aqui em Itaipu.
Nos vemos lá!
domingo, 28 de abril de 2013
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Meditação
Érima de Andrade
“Por
meio da meditação, é possível experimentar uma paz interior
estável e silenciosa que pode construir um ambiente permanentemente
tranquilizador para todas as atividades – quer sejam harmoniosas ou
atribuladas – que as responsabilidades da vida exigem. A felicidade
perene reside em manter uniforme esse estado de tranquilidade
mental”.
Paramahansa Yogananda
Paramahansa Yogananda
Inúmeras
pesquisas comprovam os benefícios da meditação, mas nem todas as
pessoas sabem como começar a meditar. Esse vídeo é um bom começo.
Boa
prática!
domingo, 21 de abril de 2013
Hábitos
Érima de Andrade
No
livro O Poder do Hábito (The
Power of Habit), Charles
Duhigg reuniu as últimas
pesquisas sobre como são criados os hábitos bons e ruins, no mundo
dos negócios e também nas vidas pessoais, e as suas consequências.
A
boa notícia é que os hábitos podem ser modificados. A má notícia
é que não é um processo rápido.
“Se
você deseja se livrar de um hábito, antes de mais nada tire da
cabeça a ideia de que é possível eliminá-lo de imediato. É como
andar de bicicleta: ninguém esquece, está enraizado. Por isso,
estudos científicos comprovaram que a melhor estratégia é trocar
um hábito mau por um bom.” explica
Fernanda Tripolli.
"Os
hábitos são padrões estáveis de comportamento, resultantes de uma
história genética e ambiental. Tanto os bons quanto os ruins são
definidos com base em aspectos históricos e culturais”, acrescenta
Gabriel Tarragô. “Soma-se a isso o conjunto de experiências que
carregamos ao longo da vida e se tornam um referencial para nosso
cérebro e ações.”
Charles
Duhigg descreve no livro
quatro passos para identificar e superar um mau hábito. Ele começa
dizendo que o primeiro passo é entender, tanto as nossas
necessidades, quanto o que está em jogo.
Para
ajudar nisso, ele sugere que você escreva em um papel tudo o que faz
e considera ruim.
Identificados
os problemas, agora é a vez de criar caminhos alternativos, novas
rotinas.
Por
exemplo, depois de ver o ponteiro da balança disparar, Charles,
que
além de autor se tornou cobaia,
percebeu a existência de um “ritual”: todas as tardes, ia até a
cafeteria do jornal e comia uma biscoito. Seria fome? Não. De acordo
com as suas anotações, o que ele queria de fato era um momento para
fugir do tédio. Então, em vez de recorrer aos biscoitos e afins, o
autor passou o usar o tempo para conversar com colegas de outro andar
e socializar longe do computador. Estava criando uma nova rotina.
Lembrando
que não é simples assim, e que não será da primeira vez que
o hábito irá embora. Toda rotina precisa de repetições para se
instalar, e uma vez instalada, será fácil manter. Então não
desanime, você consegue.
Explica
Gabriel Tarragô “uma das
características do comportamento dos organismos - humanos ou não -
é sua plasticidade; ou seja, podemos o tempo todo aprender a fazer
coisas e ‘desaprendê-las'”.
Completa
Gilberto Xavier, “ao
longo do tempo, as ações repetidas de forma gradual se tornam
automáticas. Mesmo assim, conseguimos voluntariamente inibir essas
vontades e criar outras, construir outros circuitos”.
Este
é o trunfo contra os maus hábitos: da mesma maneira que adquirimos
costumes, podemos substitui-los por outros melhores, se houver tempo
e empenho. Trata-se, na verdade, de um treino que mistura boa vontade
e persistência. “Quanto mais
cedo esse processo for feito, melhor. Por isso, as crianças têm
mais facilidade de aprender algo novo, já que a carga de experiência
delas é menor”, afirma
Gilberto Xavier.
Não
existe nenhuma resposta rápida, mas todos nós podemos modificar
nossos hábitos, mudar esse ciclo vicioso a nosso favor. Para ajudar,
eis aqui
os quatro passos sugeridos por
Charles Duhigg em “O Poder do Hábito”, assim você pode começar
a mudar o que lhe faz mal:
Passo
1 - Identifique um hábito:
analise a rotina. Por exemplo, “todos
os dias, às 15 horas, eu como um doce”.
Para isso, vale manter um pequeno diário com anotações
corriqueiras. Muitas vezes, você nem percebe que o mau hábito está
ali escondido no dia a dia.
Passo
2 - Teste a recompensa: assim
que tiver vontade de partir
para o doce, se distraia com
alguma coisa. No dia seguinte, troque por uma fruta. A ideia é
descobrir o que de fato você procura. Será saciar a fome? Ou apenas
se distrair?
Passo
3 - Descubra o gatilho: anote
por três dias onde estava e o seu estado
emocional quando a vontade, de comer o doce,
por exemplo, surgiu. Talvez a dica seja o horário, talvez o lugar
onde você está.
Passo
4 - Elabore um plano: com
o problema e o motivo identificados (tenho
vontade de comer um doce sempre às 15 horas, uma hora depois do
almoço), crie alternativas.
Se for fome, substitua por uma fruta. Se for tédio, faça uma
atividade diferente. Depois de repetidas vezes, a mudança vira
hábito.
Que
hábito você precisa modificar?
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Conversando sobre Neuróbica
Para assistir minha participação, por telefone, no programa Escolhas da Vida, use o link abaixo:
domingo, 14 de abril de 2013
Como a Cléo chegou aqui em casa.
Érima de Andrade
Cléo
é nossa gata preta.
Totalmente
preta.
Já
que eu ia ganhar de natal um gatinho, fiz questão que fosse preto.
Acho
lindo.
Ela
teve sorte, muitos outros não tiveram. Então, se você ama seus
animais, castre-os.
Eis
a história:
Amanda,
amiga da minha filha, é a pessoa que nós conhecemos mais engajada
em conseguir lares para filhotinhos. Ela topou arranjar um gatinho,
de até um mês, preto, antes da virada do ano.
Uma
amiga dela, vizinha da prima, tinha filhotes e um deles preto.
Parecia fácil. Mas entre achar quem tivesse, e combinar, esse
filhotinho arranjou um lar... e não era o meu.
Nessa
busca, descobriram uma gatinha grávida por perto. Mas aí, corria o
risco de não ter um gato preto na ninhada... E queríamos um gato
novo no natal... não dava...
Solução:
sites que ofereçam animais.
Pesquisa
daqui, pesquisa dali, e acharam alguns sites como o Oito Vidas, o
Canil Municipal entre outros sugeridos por várias amigas.
Quase
escolheram um no site Oito Vidas que tem fotos. Era lindinho, o
máximo, se chamava Hit (Hitcock) mas ainda estava amamentando...
não poderia ser levado antes da virada do ano.
Nesse
meio tempo Amanda teve uma intuição, um sentimento forte e explicou
o quase óbvio: todos esses filhotinhos, principalmente o Hit, tem
chances muito boas de serem adotados. Já estão cuidados e de alguma
forma tem boas chances de sobreviver. Mas no Campo de Santana,
pessoas abandonam gatinhos e filhotes em geral. Esses sim estão em
risco.
Ela
tinha razão, era preciso mudar o foco. Se eu queria um gato, por que
não pegar um dos que estão em risco?
A
missão passou a ser resgatar um filhote abandonado. De onde? Do
Campo de Santana, no Rio. A equipe? Minha filha, Amanda com o marido,
a mãe e duas amigas.
Num
sábado de manhã vão todos num carro rumo ao Campo de Santana atrás
do meu presente de natal.
Chegando
lá, ao conversarem com o guarda do local, ele explicou que o parque
é grande, e que ele sabia que tinha filhotes pretos, porque são os
campeões de abandono. Contou que passa alimentando e procurando
gatinhos de dois em dois dias. E que, pertinho do parque, fizeram um
super gatil que tem associação com uma faculdade de veterinária, e
é para lá que os gatos são levados.
Os
mais abandonados?!? Eu acho lindo e as pessoas desprezam? Que
coisa... pelo menos as chances de sair dali com um filhote preto
aumentaram e muito. Bora procurar.
Começa
a caçada aos filhotes, e eis que essa criaturinha, a Cléo, passa
pela minha filha e mia se apresentando! Uma coisa! Todos se
aproximaram para ver.
O
guarda calculou que ela provavelmente havia chegado após a chuva,
porque no dia anterior da chuvarada ele tinha feito uma coleta dos
bichinhos abandonados. Ou seja, Cléo não ficou muito tempo por lá,
senão teria sido levada para o gatil.
Estava
com um irmãozinho barrigudinho que não deu a menor bola para o
grupo. Por perto um filhote um pouco maior todo branco. E entre eles
um pouco de jornal.
Cléo
escolheu o grupo, e foi a escolhida. Aceitou toda a comidinha
oferecida, comeu até na mão. Missão cumprida, gata adotada. Os
outros dois gatinhos foram levados para o gatil.
Do
Campo de Santana para uma veterinária para uma revisão geral. Exame
feito, gata perfeitinha, saudável e segundo a avaliação, com quase
um mês de vida. Banho, vermifugo, anti-pulgas e pronta para a casa
nova.
Já
era essa figurinha que é agora.
Por
tudo o que descobrimos, ela não sabe a sorte que teve ao ser
adotada. Então, se você é como eu, e ama esses animais, castre o
seu gato. Evite ninhadas não desejadas. A natureza agradece.
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Cheklist
Érima
de Andrade
Checando
o que precisa ser mudado
Às
vezes você pode sentir que alguma coisa não vai bem consigo, e,
mesmo assim, não saber o que é. É preciso descobrir. Só é
possível decidir como, e para onde mudar, se você souber primeiro
onde está. Qualquer coisa, física ou emocional, que você queira
modificar, o primeiro passo para a mudança é a consciência.
Então,
se você não consegue localizar o seu desconforto, que tal fazer um
cheklist de todos os seus aspectos?
Observe
tudo o que lhe rodeia e faça sua lista tomando consciência de todas
as emoções e sensações que brotam naturalmente do seu eu mais
íntimo,
enquanto checa os aspectos do seu ser, suas relações pessoais, e a
sua relação com o meio ambiente.
O
ser humano tem quatro aspectos, intelectual, emocional, espiritual e físico.
Nossas mudanças mais efetivas, dependem da
interação desses quatro aspectos. Quando você une pensamento,
palavra e ação numa só direção, tudo se realiza. Então cheque
com atenção cada um dos seus aspectos separadamente.
Comece
respondendo: Como anda o seu intelecto?
O
aspecto intelectual é a nossa visão do mundo. Nossos valores,
regras, julgamentos, análises, o que e como pensamos. Mesmo sendo um
aspecto tão “racional” nem sempre temos plena consciência das
crenças que armazenamos nele. Observe sua reação a tudo que a
princípio é diferente de você, ou do seu estilo de vida. Você é
realmente alguém que vive e deixa viver, ou você quer ditar as
regras do mundo?
Conversas,
cursos, livros, filmes, poesia,
teatro, palestras, debates,
exposições são alimentos para esse aspecto do seu ser. Você tem
alimentado o seu intelecto?
Você
tem valorizado suas emoções?
O
aspecto emocional é a expressão dos sentimentos e emoções.
Quantas vezes, por inconsciência, nos surpreendemos com nossas
reações? Como responder satisfatoriamente a uma situação se
estivermos inconsciente dos nossos sentimentos?
Todo
mundo tem memórias e emoções que ficam escondidas, esse é um
mecanismo básico de defesa psicológica. Verdade seja dita, nem eu
sou como eu penso que sou, ou você é como pensa que é. Mas as
pessoas conscientes das suas emoções não têm grandes
discrepâncias entre suas crenças e a realidade. Elas digerem seus
sentimentos, aprendem com as emoções e seguem em frente.
Castrar,
censurar, oprimir, esconder o que você está sentindo é mentir para
você. Evita a dor, mas evita também o amor. Autoconhecimento,
cuidados, carinho, atenção amorosa com você, vão fazer brotar de
novo a sua verdade.
Tem
escutado sua intuição e cuidado do seu aspecto espiritual?
O
aspecto espiritual é a sua essência, o seu verdadeiro eu, de onde
vem a sua sabedoria interna, a intuição e os insights. É o mais
fácil de acessar e o mais difícil. Fácil de ser identificado
quando vivenciamos, e difícil explicar o que é esse conhecimento
espontâneo e imediato de algo com que entramos em contato,
envolvendo basicamente a percepção. Inconsciente da existência
desse aspecto é impossível captá-lo.
Meditações,
relaxamentos, sonhos, nos ajudam a ouvir essa voz sábia, criativa,
amorosa, compassiva que vem de dentro. Procure não pensar, não
esperar nada, apenas feche os seus olhos, respire e escute. E também
não tenha medo, é apenas luz.
E
seu corpo, como você tem tratado o seu corpo?
O
aspecto físico é o nosso aspecto concreto, palpável, sólido.
Através dele
manifestamos pensamentos do intelecto, sentimentos da emoção e a
presença do espírito. E nem por isso a consciência corporal está
garantida. Como corrigir uma postura se nem ao menos percebemos como
estamos posicionados? Quantas vezes no inverno aumentamos a contração
muscular e nem assim percebemos que estamos com frio? Como relaxar
senão percebermos a tensão? É preciso aprender a escutar o próprio
corpo.
Como
um livro ilustrado, seu corpo conta muito da história da sua vida
através das doenças e dores, dos pequenos e grandes males, dos
menores gestos involuntários, do olhar, do movimento dos pés, das
rugas e marcas, da expressão carrancuda ou risonha, dos tiques,
caretas e posturas.
"É
o reconhecimento de que o corpo contém uma dimensão importante da
nossa existência. Viver bem com ele, cuidar dele, envelhecer em paz
com ele é parte essencial da experiência de estar vivo." Ivan
Martins
O
corpo precisa de movimentos, músculos e articulações foram
projetados para movimentarem-se, o sedentarismo não é uma escolha
natural. Sem consciência corporal não sabemos nem o que podemos nem
o que devemos fazer. Deixamos de aproveitar o potencial do movimento,
o prazer do alongamento, a sensação do relaxamento, o poder da
força.
Como
você tem cuidado do seu corpo?
Da
sua hidratação?
Da
sua alimentação?
Do
seu sono?
Cheque
também sua relação com o meio ambiente, seu corpo faz parte da
natureza, como você cuida dela?
Como
você se relaciona com a natureza?
Como
anda a sua consciência ecológica?
Como
é o seu relacionamento com os animais?
E
como tem se relacionado com as pessoas? Cheque sua relação
com as pessoas, nos
aspectos
familiar,
profissional,
social e de
lazer. Tem
alguma coisa que você precisa mudar na sua relação com as pessoas
próximas?
Você
sabe dar limites?
Você
respeita os limites de cada nível das suas relações?
Podemos
nos relacionar de maneira íntima, ou como amigos, ou conhecidos, ou
desconhecidos, ou em público. Para você esses limites são claros?
Como
você trata as pessoas em cada nível de relacionamento que você
tem?
E
os aspectos profissional e financeiro, como andam?
O
seu trabalho é motivador?
Você
trabalha apenas para receber o seu salário ou se envolve naquilo que
faz?
E
sua relação com o dinheiro?
Você
sabe gastar sem se colocar em risco?
Você
tem uma reserva para gastos imprevistos?
A
cada momento estamos escolhendo qual o caminho a seguir. Com
consciência dos nossos sentimentos, pensamentos e ações, podemos
escolher agir diferente e criar uma nova experiência. O universo tem
uma infinidade de portas para abrirmos. Que portas você precisa
abrir agora?
“Observe
que tomar decisões assertivas é um exercício a ser praticado
diariamente, ainda mais quando são escolhas desagradáveis ou
difíceis de serem tomadas. Nesse caso, é preciso tranquilidade,
esforço e fé. Lembre-se sempre que o que é "bom" nem
sempre é "gostoso".” Heloísa Capelas
Observe
as partes em você que não estão em harmonia, identifique o
desacordo que lhe impede de ser pleno e com o desconforto localizado
tome suas decisões.
Que
aspecto da sua vida você precisa modificar para viver com mais
vontade, saúde, alegria,
crescimento e entusiasmo?
Que
decisões você precisa tomar para
viver de verdade?
O
que é preciso mudar em você?
domingo, 7 de abril de 2013
Relaxamento muscular progressivo
Érima de Andrade
Você
sabia que a capacidade de relaxar é uma capacidade como qualquer
outra, e que pode ser aprendida, treinada e se tornar mais ou menos
automática? Para isso, como em qualquer outra atividade, por
exemplo, conduzir um carro, é preciso aprender e praticar com
paciência, pois os resultados aparecem de forma gradual.
As
vantagens do relaxamento são: evitar tensões, aumentar a
disposição, melhorar a qualidade do sono, trazer mais tranquilidade
e confiança para sua vida. No final do exercício, você vai se
sentir calmo, relaxado, com a mente tranquila e ao mesmo tempo
desperto.
Para
esse exercício, escolha um momento de tranquilidade, use roupas
confortáveis, tire os óculos, relógio e o que mais considerar
conveniente. Dê uma boa espreguiçada, deite-se numa superfície
plana e firme, feche os olhos e mantenha-os fechados durante o
treino.
Deitado
confortavelmente quero que você respire bem devagar levando o ar
para o abdômen e soltando lentamente.
A
respiração corresponde ao primeiro ato vital do ser humano, e é
aquele que vai estar presente durante toda a vida. Ela é um processo
consciente e inconsciente ao mesmo tempo. Aqui vamos torna-lo
consciente.
Respire
bem devagar, e enquanto inspira projete o abdômen para fora,
continue inspirando expandindo as constelas para os lados e dilatando
a parte mais alta do tórax. Retenha o ar nos pulmões por alguns
instantes; e expire soltando a parte alta, depois a média e
finalmente a parte baixa dos pulmões.
Respire
pelo nariz e preste atenção à sua respiração. Inspire expandindo
o abdômen, expire contraindo; inspira barriga cresce, expira barriga
desce. Deixe seu corpo flutuar nessa respiração.
Deitado
confortavelmente, respirando devagar, mantenha as pernas afastadas
com os pés relaxados e virados para fora.
E
agora preste atenção aos seus pés.
Enquanto
você respira lentamente sinta as sensações que podem ocorrer nos
seus pés.
Sinta-os
apoiados, protegidos e acolhidos.
Coloque
sua atenção nos seus pés, sinta a sola, os dedos, os músculos.
Enquanto
você respira bem devagar, procure ir relaxando seus pés.
A
planta do pé, a sola, os dedos.
Relaxe
totalmente seus pés.
Sinta
seus pés pesados.
Enquanto
solta o ar solte os músculos dos pés deixando-os bem soltos,
frouxos, relaxados, pesados.
Com
os pés relaxados, preste atenção em suas pernas. Respirando bem
devagar, e profundamente, vá sentindo suas pernas.
Relaxe-as.
Sinta
relaxar as panturrilhas, as coxas, os joelhos.
Sinta
as sensações que podem estar ocorrendo.
Sinta
sua perna, enquanto você respira e relaxa soltando o ar
completamente.
Respirando
e inspirando profundamente, soltando o ar bem devagar, deixando os
músculos das pernas frouxos, relaxados, completamente descontraídos.
E
essa sensação gostosa vai subindo pelos seus tornozelos, joelhos e
coxas.
Sinta
suas coxas relaxando enquanto você respira bem devagar.
Sinta
suas pernas relaxadas, bem pesadas.
Agora
preste atenção na parte de baixo das coxas e suas nádegas.
Sinta-as
relaxadas, bem pesadas, apoiadas onde você está deitado agora.
Deixe
vir uma sensação gostosa de paz e tranquilidade.
Coloque
agora sua atenção no seu tronco.
Respire
soltando e relaxando completamente os músculos do seu abdômen,
genitais, peitos, costas.
Inspire
bem puxando todo ar que puder e sinta seus músculos.
Solte
agora o ar relaxando completamente os músculos das costas, peitos,
abdômen, genitais.
A
sua musculatura está pesada, frouxa e você bem tranquilo.
Sinta
agora seus ombros relaxando enquanto você respira profundamente.
Sinta
seus ombros, braços, mãos, dedos.
Enquanto
você solta todo o ar, você relaxa.
Sinta
seus dedos, mãos e braços relaxando cada vez mais e mais
profundamente. Relaxando, descontraindo, distensionando.
Respire
e sinta seu pescoço relaxar.
Balance
levemente a cabeça para um lado e para o outro, sentindo seu pescoço
soltar toda a tensão.
Deixe
que ele relaxe com sua respiração relaxada, descontraída... e vá
subindo relaxando os músculos da cabeça, da face, do maxilar.
Relaxe
completamente, deixe-os frouxos, soltos, com os olhos relaxados,
fechados.
Deixe
as pálpebras bem relaxadas e os músculos da testa soltos.
Deixe
solto completamente o rosto, cada vez mais profundamente relaxado
enquanto você respira descontraindo todo o seu corpo.
Seus
músculos agora estão completamente relaxados.
Sinta
seu corpo pesado, tão pesado que se você estivesse deitado na
areia, ao levantar seu corpo estaria marcado no chão.
Deixe
sair tudo o que tem cansado você ultimamente.
Relaxe.
Relaxe.
Sinta
seu batimento cardíaco relaxado, sua mente tranquila e sua
respiração bem devagar.
Aos
poucos vá voltando e sentindo seu corpo deitado, a sensação das suas roupas
na sua pele e os sons desse lugar.
Comece
lentamente a se mexer, mantendo a tranquilidade e serenidade
conquistados nesse exercício.
Vá
trazendo sua atenção para o seu dia, para as coisas que você
precisa fazer.
Leve
para o seu dia essa tranquilidade, esse relaxamento.
Sinta-se
em paz consigo mesmo, satisfeito com seus progressos, aberto a tudo
que a vida lhe oferece.
Tenha
um bom dia.
quinta-feira, 4 de abril de 2013
A Estrada
Érima de Andrade
A
Estrada é o nome de uma dinâmica para desenvolvimento pessoal e
autoconhecimento criada por Lilian
Bendilatti.
Quer
experimentar? Então pegue papel e lápis e siga as instruções
passo a passo, sem pular nenhum item.
No
papel desenhe uma estrada.
Isso
feito responda as seguintes perguntas, com desenho, ou texto, no
mesmo papel:
De
onde vem e para onde vai sua estrada?
Em
que parte da estrada você está, hoje?
Represente
ou escreva como se sente nessa estrada. Ela é confortável,
desconfortável. Que sentimentos e sensações ela lhe transmite?
Tem
gente nessa estrada? Quem são?
Tem
obstáculos nessa estrada?
Gostaria
de acrescentar algo mais a essa estrada?
Com
essas respostas dadas, descreva, para você mesmo, a sua estrada
atual.
Agora
reflita:
O
que a estrada representa?
Como
você se sente nela?
Está
sozinho?
O
que representam seus pais, amigos, professores, etc... em sua
caminhada?
Seus
valores podem dificultar ou facilitar sua caminhada?
Como
você pode aproveitar bem sua caminhada?
Que
providências você tem que tomar para que sua caminhada seja melhor?
Aonde
termina sua estrada?
Após
essa reflexão complete seu trabalho, desenhando ou escrevendo,
respondendo a mais essas perguntas:
Que
sinalizações ou avisos, acrescentaria para facilitar seu caminho
nessa estrada?
Como
faria para superar os obstáculos?
Colocaria
mais alguém ou algo em sua estrada?
Finalmente,
como se sente agora, em sua estrada?
Lilian
Bendilatti conclui: “Nossa
vida, felizmente, é uma estrada muito bem sinalizada por nossos
pais, mestres e pessoas que nos amam. Estes sinais não são
colocados para nos entristecer e sim para a nossa felicidade. Nosso
auto-desenvolvimento e nosso desenvolvimento espiritual, independente
de religião estão a todo o momento, sinalizando o que nos trará
realização. Os sinais existem, mas não nos dirigem, obrigando-nos
a segui-los. Também nós somos livres para guiar nossos passos pelos
caminhos que desejamos através do livre-arbítrio.
É
um processo onde o que importa é caminhar e ter claro onde chegar,
conhecendo e ultrapassando os obstáculos, percebendo as lanternas
que são as saídas que precisamos encontrar.”
Que
sua estrada aponte para a felicidade.
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