domingo, 26 de janeiro de 2014

Lições de Vida

Érima de Andrade


Início de ano é sempre época de fazer listas de boas intenções. Janeiro está acabando e continuo a receber e-mails sobre dicas para viver melhor. Então resolvi repostar (será que existe essa palavra?) a lista com as 50 lições de vida que eu achei mais legal.
Eis as 50 lições de vida da Regina Brett:
1. A vida não é justa, mas ainda é boa.
2. Em caso de dúvida, apenas dê o próximo passo, e pequeno.
3. A vida é muito curta para perdemos tempo odiando alguém.
4. Não se leve tão a sério. Ninguém faz isso.
5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.
6. Você não tem que ganhar todas às vezes. Concorde em discordar.
7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.
8. Está tudo bem em ficar bravo com Deus. Ele aguenta.
9. Poupe para aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quando se trata de chocolate, é inútil resistir.
11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o seu presente.
12. Está tudo bem em deixar seus filhos verem que você chora.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem ideia de como a sua jornada tem tudo a ver.
14. Se um relacionamento tem que ser um segredo, você não deveria estar nele.
15. Tudo pode
mudar num piscar de olhos. Mas não se preocupe, Deus nunca pisca.
16. A vida é muito curta para lamentações. Ocupe-se vivendo ou ocupe-se morrendo.
17. Você pode transpor qualquer obstáculo se você se dedicar diariamente.
18. Um escritor escreve. Se você quer ser um escritor, escreva.
19. Nunca é tarde demais para ter uma infância feliz. Mas a segunda é com você e mais ninguém.
20. Quando se trata de ir atrás do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.
21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, viva a sua fantasia. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Prepare-se muito bem, depois siga com o fluxo.
23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém é responsável pela sua felicidade a não ser você mesmo.
26. Encare cada ”desastre” com essas palavras: em cinco anos, vai importar?
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todos.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo.
31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.
32. Seu trabalho não vai cuidar de você quando você estiver doente. Seus amigos vão. Permaneça em contato.
33. Acredite em milagres.
34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou deixou de fazer.
35. O que não lhe mata, realmente lhe torna mais forte.
36. Envelhecer é melhor do que a alternativa - morrer jovem.
37. Seus filhos têm apenas uma infância. Torne-a memorável.
38. Leia os salmos. Eles tratam de todas as emoções humanas.
39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando por toda parte.
40. Se todos nós colocássemos nossos problemas juntos em uma pilha e olhássemos os dos outros, nós pegaríamos os nossos de volta.
41. Não faça auditoria de vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.
42. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou divertido.
43. Tudo que realmente importa no final é que você amou.
44. Inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
45. O melhor ainda está por vir.
46. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se e apareça.
47. Respire fundo. Isso acalma a mente.
48. Se você não pedir, você não consegue.
49. Produza.
50. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.


Link para o texto original:http://www.cleveland.com/brett/blog/index.ssf/2006/05/regina_bretts_45_life_lesso

domingo, 19 de janeiro de 2014

Tá doendo?!? Então, solta!

Érima de Andrade

Excelente texto escrito pela Rosana Braga, vale muito a leitura!

Sabe quando você vive uma situação difícil, angustiante e que te incomoda? Quando você não sabe o que dizer, o que fazer ou como agir para que a dor passe ou ao menos diminua?

Pois vou te contar o que tenho descoberto, por experiência própria! Em primeiro lugar, observe a situação toda e, sobretudo, observe a si mesmo e os seus comportamentos. 

Errou? Tente consertar e, de qualquer modo, peça desculpas!
Fez ou falou o que não devia? Explique-se, seja sincero, não tente esconder seu engano ou fingir que nada aconteceu... Valide a dor do outro, sempre.
Ta difícil conseguir uma nova chance? Dê um tempo. Espere... Às vezes, algumas noites bem dormidas e alguns dias sem a imposição de sua presença ou a insistência de suas tentativas são preponderantes para que os sentimentos bons sejam resgatados e para que um coração possa ser reconquistado.

Por fim, fez tudo isso e não deu certo? Não rolou? A pessoa até te perdoou, mas a massa desandou, a história se perdeu, os desejos esfriaram?!?

Você se sente inconformado, esmagado pelo arrependimento, atordoado pela tristeza do que poderia ter sido e não foi? Tem a sensação de que estragou tudo? Não sabe mais o que fazer para parar de doer? Acredite, só tem um jeito: solta!

A dor é consequência de um apego inútil! Deixa ir... Deixa rolar... Se você já fez o que podia fazer, tentou e não deu, confie na vida, confie no Universo e siga em frente. Pare de se lamentar, pare de se debater e de se perder cada vez mais, e tenha a certeza absoluta de que o que tiver de ser, será!

Quando essa certeza chega, é impressionante: a gente simplesmente relaxa e solta! E quando solta, a dor começa a diminuir, e a gente começa a compreender que está tudo certo, mesmo quando não temos a menor ideia de que "certo" é esse. Mas quando menos esperamos, tudo fica absolutamente claro!

Não se trata de desistir, mas de confiar! Isso é o que se chama "FÉ"! Isso é o que desejo a mim e a você, quando algo estiver doendo em nós...” Rosana Braga


domingo, 12 de janeiro de 2014

Sala de espera

Érima de Andrade

Fui a uma consulta com um homeopata especial. Moro longe, então saí cedo de casa, com medo do trânsito, dos engarrafamentos, do movimento da praia, do feriado e cheguei uma hora e meia antes do médico...

Um médico que atende com hora marcada a cada hora e meia, isso faz com que a sala de espera esteja sempre vazia. Ele considera que uma TV na sala de espera polui o ambiente, os pensamentos, a energia. Música ambiente ao fundo, uma fonte, sofá e almofadas macias, secretária atendendo o telefone baixinho, sala refrigerada, plantas, anjos, tudo convidando para uma momento de reflexão, ou sono.

Não tenho dificuldade de ficar em silêncio, pratico meditação regularmente, mas ali, o silêncio era quase obrigatório, e era uma delicia. Todo aquele ambiente me preparou para uma consulta sem pressa, onde todos os aspectos foram avaliados, tudo no mesmo ritmo calmo, tranquilo, e lá também, convidando ao relaxamento. A gente nem sente o tempo passar. E olha que entre exames e consulta e espera, foram quase cinco horas de atendimentos.

Tudo bem que com uma TV na sala de espera a gente se distrai, e nem percebe o tempo que está ali. Mas com o silêncio, aquele sofá hiper macio, as plantas, a temperatura agradável, a qualidade da espera é outra. Eu que cheguei agitada, saí tranquila, aliviada, feliz mesmo com o resultados dos exames e da consulta.

Não sei se esse ambiente agrada todo mundo, mas eu fiquei muito bem e recomendo. Se está passando por Copacabana, no Rio de Janeiro, e quer fazer uma avaliação do seu estado geral, marca lá. O médico José Geraldo Rosa Gonçalves, o telefone 21 22552855 ou 21 22555973.


Você vai gostar.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Tem que...

Érima de Andrade

Nada acende em mim uma luz de alerta tão forte quanto o “tem que”... Tem que fazer, tem que mudar, tem que ser assim... hum...

E esse início de ano, cheio de promessas de renovação, como em todo ano novo, o “tem que” que eu tenho escutado, vem associado as promessas e metas de mudança.

Mudar é bom, mas “tem que” mudar? Por que? Se tudo está fluindo bem, se você está feliz com sua vida, por que “tem que” mudar? Só por que é ano novo?

Não existe um caminho mais fácil para a frustração do que fazer uma promessa que você não está plenamente disposto a cumprir, apenas por que “tem que” ser feito para agradar aos outros, a sociedade, ao companheiro, aos colegas de trabalho... oi?!?!

Um comportamento já é algo difícil de mudar, requer consciência e atenção constante. Se essa mudança não é motivada por um desejo seu, por quanto tempo você acha que sustenta esse movimento?

Uma cliente minha, professora de natação, “tem que” mudar seu comportamento... Como assim? Nenhum desejo de mudar, apenas “tem que” por que as pessoas comentam o estilo de vida que ela leva. Está feliz, com a saúde em dia, não faz nada que a coloque em risco, dá aulas as sete da manhã hiper animada, e tem que mudar???? É um desejo tão falso que está nas lista de promessas de ano novo há anos!!!

Conversou comigo sobre essa frustração de não conseguir mudar:
  • Querida... para mudar é preciso consciência do comportamento, intenção de mudar o comportamento e ação efetiva para mudar o comportamento. Em que parte desse caminho você está?
  • Tenho consciência. Mas não tenho intenção... minha intenção é fraca – ela me disse.
  • Você quer mudar?
  • Não. Mas todo mundo diz que eu deveria...

Ai ai ai... Conversamos sobre esse desejo de agradar aos outros, sobre essa expectativa de felicidade fora de si mesma, “se o outro ficar feliz eu fico feliz também”, essa coisa de procurar longe de você o que você precisa.

Falamos da importância de celebrar a si mesma, as suas conquistas, as suas vitórias. Me disse que está feliz com a vida que leva, tem prazer nas coisas que faz, mas que achava que deveria mudar... Propus que mergulha-se nessa sensação de bem estar consigo mesma, que sentisse o amor fluir, primeiro por ela mesma, e depois para os outros, e a partir disso, fizesse suas promessas de ano novo.

E desse novo ponto de vista, retirou da lista mudar o comportamento...

É preciso comprometer-se profundamente com as transformações a que nos propomos para que possamos dar adeus aos padrões negativos de comportamento que causam danos. E se não estamos comprometidos, por qualquer motivo, é claro que não está na hora de mudar. Para mudar é preciso ter vontade, não tem como colocar essa responsabilidade no outro. Ou você quer mudar, ou não quer. Assuma.

Tenho uma amiga passando por algo similar a dessa cliente, também “tem que” ter mais disposição. Tem uma filha de dois anos que leva e pega na creche, trabalha em dois lugares, não perde um encontro com as amigas, saí com o marido, está em todas as reuniões de família, todo fim de semana inventa um programa diferente para filha, de praia a ensaio de orquestra, não deixa de fazer nada e tudo com a maior disposição. Mas não tem disposição para pular corda...

Comprou uma corda, achou que usaria bastante, mas não tem disposição e colocou pular corda como promessa de ano novo.

Eu fico cansada só de pensar na agenda que ela tem, e ela acha que não tem disposição apenas por que não pula corda??? Ela levou essa queixa ao obstetra e ele foi categórico: sua indisposição tem nome e nasceu há dois anos. É uma fase.

É uma fase, e foi uma escolha cuidar da filha, cuidar da casa, do casamento. Escolheram não ter ajudantes e estão felizes com isso. Mas como não tem uma atividade física regular, está se sentindo frustrada.

Colocou na sua vida uma expectativa irreal: pular corda, que nesse momento não cabe na sua agenda. E está tudo bem.

"Quando abandonei minhas ideias sobre como as coisas deveriam ser, tornei-me livre para reagir à minha experiência exatamente como ela era e exatamente como eu era, naquele exato local, naquele exato momento". The Dhammapada

Esse é o caminho: abandonar a ideia de como as coisas deveriam ser e viver como as coisas efetivamente são.

Faça promessas, trace metas a serem alcançadas durante o ano, mas faça metas reais, que caibam no dia de vinte e quatro horas, numa semana de sete dias.

E com o pé firme no chão, planos reais traçados, seja feliz nesse ano que se inicia.