domingo, 29 de setembro de 2013

Fadiga

Érima de Andrade
Li uma matéria interessante na revista Ponto de Encontro, escrita por Ana Carolina Contri, sobre o cansaço fora de hora. Nele ela explica que esse cansaço é uma síndrome típica do século 21, que se manifesta a partir de situações de estresse repetitivas no dia a dia.

Fadiga adrenal é o nome da síndrome e está diretamente ligada ao mau funcionamento das glândulas suprarrenais. Então se você vai dormir mais cedo, mas acorda igualmente cansado, tira férias ou prolonga o feriado e ainda assim se sente cansado, saiba que você está com fadiga adrenal, a considerada síndrome do homem moderno.

Como explica na matéria Lilian Kanda Morimitsu, o termo fadiga adrenal diz respeito a um estado de estresse crônico físico e mental. Pode ocorrer por doenças graves, por insistência em persistir sem descanso, sem sono nem férias adequadas ou simplesmente por situações não controláveis, como traumas emocionais.

A síndrome é reconhecida por esses sintomas:
  • imensa dificuldade de sair da cama pela manhã;
  • desejo incontrolável de consumir delícias açucaradas, massas e pães;
  • a energia atinge o pico só a partir das 18hs;
  • nem se lembra mais que tem libido;
  • ganha peso com facilidade e não consegue se livrar dele rapidamente;
  • não vive sem café;
  • infecções e gripes frequentes;
  • ansiedade;
  • irritabilidade;
  • alterações do sono;
  • tonturas;
  • baixa concentração e falta de memória;
  • compulsão por doces, salgados, cafeinados e frituras;
  • depressão e medo sem causa aparente.

Explica Flávia Cyfer, “tudo começa quando se instala em sua vida um quadro repetitivo, ou você passa a vivenciar experiências não muito boas que aparentemente não tem solução a curto prazo. Isso inclui problemas financeiros, emocionais, tensão no ambiente de trabalho, trânsito conturbado e a pressão social sobre o indivíduo.” E continua o constante requerimento das suprarrenais para produzir cortisol acaba por esgotá-las. Configura-se, portanto, uma resistência a esse hormônio, que já não é mais tão potente como antes. Ou seja, as suprarrenais entram em fadiga. Como o cortisol equilibra o sistema imune, na sua falta a pessoa fica mais suscetível a inflamações, infecções, feridas, problemas autoimunes, alergias, dermatites, dores musculares e articulares.”

O diagnóstico é basicamente clínico, por meio da história relatada pela pessoa e do exame físico, excluindo-se outras patologias.

Mas tem solução! O modo de evitar é levar uma vida mais equilibrada emocionalmente, comer castanhas, verduras, frutas, alimentos integrais e peixes. Fazer atividade física três vezes por semana, descansar no mínimo dois finais de semana por mês e tirar 30 dias de férias por ano.

A pessoa só ficará 100% livre se adotar hábitos de viver de maneira mais leve. Mudar radicalmente hábitos arraigados e partir em busca de mais qualidade de vida são coisas difíceis de se fazer imediatamente, e, por isso, a cura completa do problema acaba se tornado mais lenta,” alerta Lilian Kanda Morimitsu.

É preciso evitar alimentos que possam trazer alergias como aveia, malte, trigo, cevada, centeio, biscoitos, pães e massas, além de laticínios. “Outros itens, no entanto, devem fazer parte da sua rotina alimentar diária, pois influenciam diretamente na melhora do quadro. São eles: salmão, linhaça, chia (contém grande quantidade de ômega 3), cacau, chá verde, frutas e vegetais com alto teor de vitamina C, fontes de zinco (como abóbora, cereais integrais como o arroz, quinoa e amaranto). Para combater os radicais livres produzidos nesse processo, nada como apelar para os sucos de açaí, uva integral, frutas vermelhas, suco verde, castanhas e sementes”, explica Flávia Cyfer.


A reconquista da disposição, da energia, da alegria de viver, do peso ideal, da libido e da memória configura se preparar para um novo jeito de levar a vida. Afinal, todo mundo merece ser feliz”, completa Ana Carolina Contri.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Pescado por aí.

Érima de Andrade
Cada um de nós está sempre em busca de reconhecimento nas relações. Por isso mesmo é que a forma como nos expressamos é tão importante: a partir dessa habilidade, nos tornamos mais (ou menos) aptos a oferecer e conquistar apreciação”. Heloisa Capelas

Experimente fechar os olhos e perguntar a si mesmo: Quem sou eu? Quem habita esse corpo? Essa pergunta eu não posso responder para você, pois essa é uma resposta que não pode vir de fora. Eu posso apenas lhe dar minhas bênçãos para que, quando você estiver suficientemente maduro, a resposta surja das profundezas do seu Ser. Essa resposta é uma revelação, e somente essa revelação pode proporcionar descanso; somente ela pode dar um fim à incessante angústia de não sabermos quem somos.” Sri Prem Baba

A amizade não é uma relação com alguém a quem conheces por muito tempo, mas com alguém que você confia, em quaisquer circunstâncias.” Autor desconhecido

“A falta de consciência de nós mesmos gera desequilíbrio, pois ficamos sem energia para a ação e as iniciativas. Não podemos simplesmente aniquilar nossa própria vontade e esperar que o outro a reconheça. Saber colocar limites, expressar nossas vontades de forma saudável é importante para encontrarmos o tão almejado caminho do meio na arte dos relacionamentos”. Marcelo Dalla

Compromisso é permitir que o outro entre na nossa vida. É sonhar junto sem se sentir ameaçado, marcar um horário sem se sentir controlado, dividir o espaço sem se sentir invadido. Compromisso não é "falta" de liberdade. Compromisso é o "exercício" da liberdade de estar com alguém.” Márcia Alves




domingo, 22 de setembro de 2013

Inflexível

Érima de Andrade

Oito ou oitenta; nem tanto ao mar, nem tanto a terra; ou preto ou branco e tantas outras expressões que usamos para falar de pessoas, ou situações, que são de extremos.

Pessoas extremas são fixadas num comportamento. E se por uma lado isso nos dá a certeza de saber sempre como ela vai agir, por outro engessa as relações e o amadurecimento, a cumplicidade, o crescimento, o jogo de cintura, não aparecem.

Talvez você imagine que se relacionar com alguém assim pode ser até tranquilo, uma vez que a instabilidade, ou a insegurança, não vão lhe surpreender. Mas a que preço essa convivência se mantém? E o aprendizado, onde fica?

Lembre-se há uma enorme diferença entre ser uma pessoa equilibrada, que segue o caminho do meio, e ser uma pessoa tensa, inflexível, cheia de regras e pronta para criticar o que não se encaixa em sua suposta perfeição. Poucas situações são mais cansativas do que conviver com alguém assim.

Estou falando de pessoas inflexíveis, pessoas que tendem a ser, inclusive, pessimistas, pessoas que estão na maior parte do tempo, com cara feia, mau-humor e raiva. Elas também buscam a felicidade, mas o que encontram é a disputa de poder, insegurança, mentiras, ofensas, discussões intermináveis e repetitivas. Para essas pessoas, tudo é motivo de desconfiança, nada se encaixa no que chamam de perfeição.

Você se encaixa nessa descrição? Você é alguém inflexível? Quer sair disso?

O caminho é pelo autoconhecimento. Observe-se e procure perceber o que é que lhe desestabiliza. O que faz você ficar irritado? O que lhe tira dos eixos? O que lhe faz mal? Como você funciona?

Primeiro descubra como você é e depois crie alternativas. Aprenda a lidar com suas limitações criando opções, outros caminhos, outras formas de se relacionar.

Como anda o seu humor? Você consegue rir de você? Você pode rir de si mesmo, da sua impaciência e da sua chatice? Pode se olhar e falar: olha eu de novo querendo ser o dono do mundo... e rir da sua brabeza?

Observe sua raiva e seu mau-humor e dê um basta nessa situação. Dê um basta divertindo-se, usando o seu humor a seu favor. Ria de si mesmo, da sua impaciência e da sua chatice. O jeito é um só: divirta-se tanto quanto possível! Respeitando quem você é, busque formas mais eficientes de transformar a crise em oportunidades, formas mais eficientes de ser mais leve e mais alinhado com a sua felicidade.

Estamos todos num processo de aprendizado, nem você, nem eu, atingimos a perfeição. Então perdoe-se por não ser perfeito e crie novas maneiras de aprender e se relacionar com sua imperfeição, e com seu crescimento.

Foque no que tem de bom, foque na solução, foque no seu objetivo de vida e seja feliz. Porque, no final das contas, não há coração que aguente, literalmente, uma vida sem risos, sem diversão, sem emoção.


E sendo assim, está tudo certo! (…) que jamais -jamais!- nos conformemos com a crença de que a vida é dura, triste e difícil. ” Rosana Braga

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Crianças e animais de estimação

Érima de Andrade

Crianças e animais de estimação formam uma boa dupla. Na vida, animais de estimação contribuem com a saúde e com a educação dos pequenos. Para saúde temos um estudo conduzido pela Dra. Bergroth na Finlândia, que mostrou que animais de estimação diminuem a probabilidade de bebês contraírem doenças respiratórias. Li sobre esse estudo no www.linkanimal.com.br

O estudo deixou claro que bebês que convivem com animais de estimação, principalmente cachorros e gatos, tem menos chances de ficar doente do que bebês que convivem sem animais em sua residência. Pois é, um susto para quem achava que cães e gatos traziam males a saúde do bebê.

Similarmente, bebês que convivem com animais de estimação tem menos chances de desenvolver alergias do que bebês que convivem sem esses animais. Os cientistas ainda não descobriram porque isso acontece, não sabem porque a presença de um animal ajuda na imunidade de uma criança. Mas acreditam que os animais fortalecem e aceleram o desenvolvimento do sistema imunológico, ajudando-a a combater diversas infecções no seu primeiro ano de vida.

É importante saber que esse estudo foi conduzido em áreas rurais e suburbanas da Finlândia. Existem diferenças entre os micróbios de regiões rurais e urbanas. Por isso, se você tem um animal de estimação em casa, é importante entender aonde ele fica quando não está dentro de casa e também sempre mantê-lo vacinado e saudável.

Animais em casa também são importantes na educação infantil. Um estudo publicado pela Universidade de Virginia e pela Universidade de Rutgers, nos Estados Unidos, revela que crianças escolhem brincar com um animal ao invés de com brinquedos quando elas têm essa opção. A criança, ao interagir com um animal, faz mais perguntas, mostra mais curiosidade e se engaja mais do que com brinquedos.

Até crianças bem pequenas, com menos de um ano, preferem o animal ao brinquedo, mesmo quando ele é uma aranha ou cobra dentro de um aquário.

Nossa pesquisa desenvolve a ideia que animais podem ser um instrumento bom para aprender,” diz Vanessa LoBue, uma das coordenadoras da pesquisa, “Isso é confirmado pelo uso comum de personagens que são animais nos livros e programas de TV para crianças.”

O estudo também mostra que as crianças não têm um medo nato de animais e aponta que talvez esses medos sejam desenvolvidos, ou aprendidos, em algum ponto do crescimento delas.

Considerando que animais naturalmente estimulam a curiosidade e atenção das crianças, a entrada de um animal de estimação na família pode ser benéfica, principalmente quando se considera que crianças que convivem com cachorros e gatos também tem menos gripe e alergias.

Uma outra pesquisa feita pela Associação Americana de Manufatura de Produtos Pets, nos Estados Unidos, perguntou à donos de gatos quais eram os maiores benefícios associados a serem donos desses animais.

Os resultados apontam para os seguintes motivos como principais razões para ter um gato em casa e amá-los:

1. São ótimas companhias: 90%
2. Divertido assisti-los e é legal ter em casa: 73%
3. Alivia estresse: 62%
4. É como um membro da família: 60%
5. Fácil de manter: 57%

Concordo com todos esses itens. Sendo eu uma feliz proprietária de duas gatas pretas, confirmo diariamente todos esse benefícios.

A pesquisa contemplou também outros animais, como cachorros, peixes e répteis. Mais de metade dos participantes relataram que ter um animal em casa ajudou a fortalecer o senso de responsabilidade em seus filhos. Isso só confirma os outros estudos que comprovam que animais ativam a curiosidade das crianças e as ajudam a aprender.


E você, o que acha de adotar uma dessas criaturinhas?

domingo, 15 de setembro de 2013

Yoga

Érima de Andrade

Essa semana voltei a praticar yoga. Yoga? Ioga? Filosofia? Ginástica? Os dois? Não sei... Mas sei que é uma prática que proporciona equilíbrio interior, paz espiritual e, de quebra, faz um bem danado ao organismo.

"Ioga é o caminho prático e natural para a integração da nossa essência interior com o mundo exterior e com o próprio Universo. Trata-se de uma filosofia e de uma ciência. E dentro dessa ciência existe uma metodologia, onde estão inseridos os exercícios, que visam o equilíbrio psicossomático, com reflexos positivos em todo o organismo", afirma Claudio Duarte, presidente da Associação Brasileira de Ioga.

"Embora pareça ginástica, é infinitamente mais e melhor do que isso. Funciona como um bê-á-bá, um curso de alfabetização capaz de amparar no nobre caminho da ação, no doce destino da devoção, no difícil terreno da sabedoria, da vitória sobre a ignorância, no problemático controle da mente," explica Hermógenes de Andrade, um dos precursores da prática no Brasil.

Os frutos da boa prática de yoga não se limitam apenas ao corpo, a mente, o emocional e o espírito do indivíduo, mas se projetam de maneira muito acentuada nas realizações profissionais e pessoais. A tão necessária prosperidade recebe um aliado de primeira grandeza, a harmonia e satisfação existencial também, completa Débora De Vecchi.

Dra. Débora De Vecchi e o Mestre Swami Hamsananda Sarasvati fizeram uma lista sobre “O que podemos esperar da yoga”:

1. Cultivar e conquistar boa saúde.

2. Ultrapassar ou aliviar asma, diabetes, dores nas costas, excesso de peso, desordens do aparelho digestivo, melhoria do sistema cardiovascular, do funcionamento das glândulas endócrinas e ser utilizada como terapia de apoio para inúmeras enfermidades. O benefício para o sistema nervoso e o cérebro é inigualável.

3. Aprimoramento de nossa condição estética pela pele, definição corporal e semblante pessoal. Podemos trabalhar o corpo de maneira localizada sem o risco de se desenvolver volumes desnecessários de musculatura, que tendem a se tornar um fardo para o coração e a se transformarem em gordura com o tempo, acelerando o processo de envelhecimento do corpo. E o melhor, podemos trazer de dentro e incorporar em nossa fisionomia a nossa insondável beleza interior.

4. Aliviar ou eliminar gradativamente as causas que apoiam as manifestações de males que possuam fundo mental ou emocional, estima-se que 80% dos problemas de saúde se encontram nesta categoria, conhecidos pelo nome de problemas pisco-somáticos.

5. Desenvolver a força de vontade.

6. Experimentar a expressão real de nosso potencial humano latente.

7. Melhoria do relacionamento humano.

8. Aprimoramento eficaz e intenso de nosso intelecto, concentração e memória.

9. Auto-conhecimento e paz interior.

10. Alívio de estresse.”

E aí, vamos praticar???



quinta-feira, 12 de setembro de 2013

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Érima de Andrade

É preciso comprometer-se profundamente com as transformações a que nos propomos para que possamos dar adeus aos padrões negativos de comportamento que causam danos.” Centro Hoffman

Somente é possível evoluir através da autorresponsabilidade, ou seja, quando você compreende que está onde se coloca, por mais que o mundo esteja provando que você é uma vitima. Ao compreender que cria as próprias dificuldades na vida, você está começando a amadurecer, e a sua consciência começa a expandir para estados mais elevados.” Sri Prem Baba

É essencial que você perdoe a si mesmo por todas as escolhas que fez, todos os caminhos que seguiu e por tudo aquilo que tantas vezes desaprovou a seu próprio respeito. É preciso que perdoe àqueles a quem culpou pelos seus tropeços e entenda que atribuiu e transferiu erroneamente aos outros a responsabilidade por suas decisões – quando, na verdade, todas essas decisões foram tomadas por você.”Heloisa Capelas

O que você está fazendo hoje te aproxima mais do que você quer ser amanhã?”Márcia Alves

O que é o sucesso? Rir muito e com frequência; ganhar o respeito de pessoas inteligentes e o afeto das crianças; merecer a consideração de críticos honestos e suportar a traição de falsos amigos; apreciar a beleza, encontrar o melhor nos outros; deixar o mundo um pouco melhor, seja por uma saudável criança, um canteiro de jardim ou uma redimida condição social; saber que ao menos uma vida respirou mais fácil porque você viveu.
Isto é ter sucesso!” Ralph Waldo Emerson



domingo, 8 de setembro de 2013

Ser feliz é uma escolha.

Érima de Andrade

Não podemos escolher o que nos acontece, mas podemos escolher como reagir ao que nos acontece, podemos escolher a felicidade como reação ao que nos acontece.

Em qualquer situação a vida nos oferece coisas boas, sorte, alegria, crescimento e entusiasmo, é só procurar. Escolhendo a felicidade, descobrimos que temos recursos e tesouros à nossa disposição para vivermos com mais vontade, intensidade e verdade. É com o autoconhecimento que vamos nos tornar capazes de escolher a felicidade.“Conhecendo a si mesmo, o homem é capaz de promover sua autotransformação, modificando sua relação consigo próprio, com os outros e com o mundo.” Sócrates

Ao contrário da crença popular, a felicidade não vem da fama, da fortuna ou de bens materiais. Ela vem de dentro. A pessoa mais rica do mundo pode estar miseravelmente infeliz, enquanto um sem-teto pode estar sorrindo e contente com a sua vida. As pessoas felizes o são porque se fazem felizes. Elas têm uma visão positiva da vida e permanecem em paz com elas mesmas.

E como elas fazem isso? Explica Chiara Fucarino: “É muito simples. As pessoas felizes têm hábitos que melhoram suas vidas e se comportam de maneira diferente. Pergunte a uma pessoa feliz e ela vai dizer:

1. Não guarde rancor.
As pessoas felizes entendem que é melhor perdoar e esquecer que deixar que sentimentos negativos as dominem. Guardar rancor é prejudicial e pode causar depressão, ansiedade e estresse. Por que deixar que uma ofensa de alguém exerça algum poder sobre você? Se você esquecer os seus rancores, vai ganhar uma consciência clara e energia suficiente para apreciar as coisas boas da vida.

2. Trate a todos com bondade.
Você sabia que foi cientificamente provado que ser gentil faz você feliz? Ser altruísta faz seu cérebro produzir serotonina, um hormônio que diminui a tensão e eleva o seu espírito. Tratar as pessoas com amor, dignidade e respeito permite que você construa relacionamentos mais fortes.

3. Veja os problemas como desafios.
A palavra "problema" não faz parte do vocabulário de uma pessoa feliz. Um problema, na maioria das vezes, é visto como uma desvantagem, uma luta ou uma situação difícil. Mas quando encarado como um desafio, pode se transformar em algo positivo, como uma oportunidade. Sempre que você enfrentar um obstáculo, pense-o um desafio.

4. Expresse gratidão pelo que já tem.
Há um ditado popular que diz: "As pessoas mais felizes não têm o melhor de tudo, elas fazem o melhor de tudo com o que elas têm". Você terá um sentido mais profundo de contentamento se contar suas bênçãos em vez de ansiar pelo que você não tem.

5. Sonhe grande.
As pessoas que têm o hábito de sonhar grande são mais propensas a realizar seus objetivos que aquelas que não o fazem. Se você se atreve a sonhar grande, sua mente vai assumir uma atitude focada e positiva.

6. Não se preocupe com as pequenas coisas.
As pessoas felizes se perguntam: "Será que este problema terá a mesma importância daqui a um ano?" Elas entendem que a vida é muito curta para se preocupar com situações triviais. Deixar os problemas rolarem à sua volta vai, definitivamente, deixar você à vontade para desfrutar de coisas mais importantes.

7. Fale bem dos outros.
Ser bom é melhor que ser mau. Fofocar pode até ser divertido, mas, geralmente, deixa você se sentindo culpado e ressentido. Dizer coisas agradáveis sobre as pessoas leva você a pensar positivo e a não se preocupar em julgá-las.

8. Não procure culpados.
Pessoas felizes não culpam os outros por seus próprios fracassos. Em vez disso, elas assumem seus erros e, ao fazê-lo, mudam para melhor.

9. Viva o presente.
Pessoas felizes não vivem do passado ou se preocupam com o futuro. Elas saboreiam o presente. Se envolvem em tudo o que está fazendo no momento. Param e cheiram as rosas.

10. Acorde no mesmo horário todos os dias.
Você já reparou que muitas pessoas bem-sucedidas tendem a ser madrugadores? Acordar no mesmo horário estabiliza o seu metabolismo, aumenta a produtividade e nos coloca em um estado calmo e centrado.

11. Não se compare aos outros.
Todos têm seu próprio ritmo. Então, por que se comparar aos outros? Pensar ser melhor que outra pessoa leva a um sentimento de superioridade não muito saudável e, se pensar o contrário, acabará se sentindo inferior. Então, concentre-se em seu próprio progresso.

12. Escolha seus amigos sabiamente.
A miséria adora companhia. Por isso, é importante cercar-se de pessoas otimistas que vão incentivá-lo a atingir seus objetivos. Quanto mais energia positiva em torno de você, melhor vai se sentir.

13. Não busque a aprovação dos outros.
As pessoas felizes não importam com o que os outros pensam delas. Seguem seus próprios corações, sem deixar os pessimistas desencorajá-los, e entendem que é impossível agradar a todos. Escute o que as pessoas têm a dizer, mas nunca busque a aprovação de ninguém.

14. Aproveite seu tempo para ouvir.
Fale menos, ouça mais. Escutar mantém a mente aberta. Quanto mais você ouve, mais conteúdo você absorve.

15. Cultive relacionamentos sociais.
Uma pessoa só é uma pessoa infeliz. Pessoas felizes entendem o quão importante é ter relações fortes e saudáveis. Sempre tenha tempo para encontrar e falar com sua família e amigos.

16. Medite.
Ficar no silêncio ajuda você a encontrar sua paz interior. Você não tem que ser um mestre zen para alcançar a meditação. As pessoas felizes sabem como silenciar suas mentes, em qualquer hora e lugar, para se acalmar.

17. Coma bem.
Tudo o que você come afeta diretamente a capacidade de seu corpo produzir hormônios, o que vai definir seu humor, energia e enfoque mental. Certifique-se de comer alimentos que vão manter seu corpo saudável e em boa forma e sua mente mais tranquila.

18. Faça exercícios.
Estudos têm mostrado que o exercício aumenta os níveis de felicidade e autoestima e produz a sensação de autorrealização.

19. Viva com o que é realmente importante.
As pessoas felizes mantêm poucas coisas ao seu redor porque elas sabem que excessos as deixam sobrecarregadas e estressadas. Estudos concluíram que os europeus são muito mais felizes que os americanos, porque eles vivem em casas menores, dirigem carros mais simples e possuem menos itens.

20. Diga a verdade.
Mentir corrói a sua autoestima e o torna antipático. A verdade sempre liberta. Ser honesto melhora sua saúde mental e faz com que os outros tenham mais confiança em você. Seja sempre verdadeiro e nunca se desculpe por isso.

21. Estabeleça o controle pessoal.
As pessoas felizes têm a capacidade de escolher seus próprios destinos. Elas não deixam os outros dizerem como devem viver suas vidas. Estar no controle completo de sua própria vida traz sentimentos positivos e aumenta a autoestima.


22. Aceite o que não pode ser alterado.
Depois de aceitar o fato de que a vida não é justa, você vai estar mais em paz com você mesmo. Portanto, concentre-se apenas no que você pode controlar e mudar para melhor.”

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Saudades

Os textos que falam de saudades sempre me emocionam. Hoje acordei cantando essa música que divido com vocês.
Que vocês tenham um bom dia.
Beijos,
Érima

Jacarandá – composição de Michele Leal e Alan Athayde




Para que você volte pra cá
Seus olhos azuis a me mirar
Suas orações a me guiar

Minha vida era mais sorriso assim
Porque todas as flores que hoje sei
Foi você quem me ensinou

Céu, devolve meu ouro, minha felicidade
Deus, protege, ilumina e guarde a todos nós
Assim ela dizia

Jacarandá que flor seria essa
Que linda flor se parece com você
Dama da noite que perfuma a cidade
Seu manacá lá no morro traz saudade”

domingo, 1 de setembro de 2013

Gente chata

Érima de Andrade

Li um artigo da revista Personare sobre gente chata. Nele, a autora Celia Lima, afirma que: Você se torna uma pessoa chata quando: quer ser sempre o centro das atenções; elege um assunto e fala nele o tempo todo; fala o tempo todo, sem dar chance para o diálogo; faz críticas a tudo, só reclama da vida e das pessoas.”

Eu concordo com ela. Alguém que quer ser sempre o centro das atenções é muito cansativo... Pense em alguém que quer estar sempre no centro da foto, no centro da conversa, no centro do trabalho. É claro que existem momentos que somos o assunto e com isso o centro das atenções. Mas a pessoas chatas querem ser o centro sempre, seja numa reunião de amigos, seja no trabalho, seja em família. Cansa...

Tem mais chato do que alguém que elege um assunto e fala dele o tempo todo? Tenta, de todas as formas, e em todas as ocasiões, convencer você do seu ponto de vista a respeito de um tema, seja ele futebol, religião, amizades, casamento, filhos, netos, política, etc.

É só lembrar como você se sente quando alguém quer fazer você gostar do ídolo dele. Haja... Eu tenho um amigo que insiste em me fazer gostar de cerveja. E sempre dá um jeito de tocar no assunto, como se não gostar de cerveja fosse um defeito. Agora imagina isso em relação a um time de futebol? Ou a um esporte? Ou alguém que acha que tem por missão converter você a alguma religião... tenho que concordar com a Celia Lima, é muito chato.

Mas também é muito chata aquela pessoa que fala o tempo todo sem dar chance para o diálogo. Você tenta concordar, discordar, acrescentar, e nada. Ela nem ouve o que você fala e nem percebe o que você faz. As vezes, você tenta cortar a conversa, se mexendo, se afastando, mas ela vai atrás. Normalmente as pessoas que são, ou estão chatas, não olham para seu comportamento, não se percebem. Estão tão absorvidas no seu universo que são incapazes de notar como os outros reagem à sua presença. E quem fala o tempo todo sem dar chance para o diálogo, está vivendo esse momento.

Por fim, é muito chato quem faz críticas a tudo, só reclama da vida e das pessoas. Coisas ruins acontecem com todo mundo. O que difere uma pessoa da outra é o que ela faz com o que lhe acontece. E os chatos, escolhem tornar tudo que é ruim um assunto. Tem alguma coisa que não vai bem? Ele comenta. Tem alguma situação delicada? Ele torna o assunto central. Alguma coisa não deu certo? Ele já sabia e faz questão de desqualificar quem tentou.

Podem se tornar chatos desagradáveis, inconvenientes ou agressivos. Celia Lima explica:

Chato desagradável - faz comentários antipáticos, do tipo reparar na pele ressecada, no cabelo sem brilho, nos quilos a mais, etc. Sempre fala alto e sem senso de discrição.

Chato inconveniente - pergunta sobre questões de saúde ou sobre um problema particular, porque quer se sentir íntimo, quer mostrar que tem determinada informação sobre o outro.

Chato agressivo - chega desqualificando (na "brincadeira") suas roupas, suas opiniões ou qualquer outra característica alheia. Diferente do chato desagradável, este tipo faz comentários mais ofensivos, como por exemplo: "e então, já abandonou aquela sua ideia idiota de abrir uma loja?".”

Mas para Celia Lima também existem os chatos simpáticos, insistentes e sabe-tudo:

Chato simpático - está sempre sorrindo e concorda com tudo, repetindo o que já foi dito, pois pensa que assim será aceito por determinado grupo.

Chato insistente - faz sempre as mesmas perguntas, sugere sempre as mesmas coisas e faz questão de reavivar um determinado assunto. Este tipo gosta de continuar insistindo na mesma opinião, que normalmente é contrária à sua.

Chato sabe-tudo - costuma dizer o que você "tem que" fazer. Usa frases do tipo: "você tem que mudar de emprego", "você tem que namorar", "você tem que ir ao meu dentista", "você tem que mudar seu jeito de se vestir". Este tipo acha que é ótimo para administrar sua vida.”

A boa notícia de tudo isso, é que é possível deixar de ser chato. Por trás de um chato existe uma pessoa que tem dificuldade de olhar para si mesma e ser autocrítica. Saiba que a ansiedade, a dificuldade de aceitar as diferenças entre as pessoas e seus pontos de vista, uma leve depressão, o inconformismo e a baixa autoestima, podem estar por trás de uma falação sem fim e de comportamentos inadequados.

Também pode ser gente que está passando por um período difícil ou foi aos poucos cristalizando seu jeito de ser como forma de defesa.

Como sair disso? Com autoconhecimento. Com consciência você descobre o fio da meada, a razão pela qual passou a ter um comportamento que o tornou uma pessoa chata e resolve essa questão na causa. De acordo com a neurociência, o cérebro humano tem capacidade ilimitada de absorver novos aprendizados. Por isso, não existe idade ou tempo para iniciar as transformações pessoais a que você se propõe. A partir do autoconhecimento, você poderá reciclar os comportamentos que deseja e desenvolver novas formas, mais positivas, de se relacionar consigo mesmo e com o mundo ao redor. Aos poucos, você consegue reconstruir suas relações em bases mais equilibradas.


Quer conversar sobre isso? Estou a disposição.