quinta-feira, 31 de maio de 2012

Psicoterapia Ocupacional

Érima de Andrade

Às vezes o que você precisa é mais do que só falar.

Psicoterapia é terapia da psique. Etimologicamente, psicoterapia significa tratamento da alma - terapia (tratamento) + psico (alma).

Psicoterapia ocupacional trabalha com a subjetividade humana, visando desenvolver maior capacidade de diferenciar, reconhecer e lidar com diferentes sentimentos e sensações. A terapia possibilita a conquista de maior autonomia e independência, aumenta a capacidade de gerenciar a própria vida, e melhora a auto-estima.

Psicoterapia ocupacional é atribuição dos terapeutas ocupacionais, e baseia-se no corpo teórico da terapia ocupacional.

A terapia ocupacional se distingue das demais áreas de tratamento e abordagem do ser humano pelo
uso da atividade; somos profissionais especializados em analisá-las e indicá-las.

O que leva alguém a buscar uma terapia?
O desejo de ser mais feliz.

Por que a terapia é efetiva na busca da felicidade? Porque num processo terapêutico você tem a possibilidade de pensar sobre a sua própria vida, de compreender seus processos internos, de conquistar independência emocional e ser mais feliz.

Um terapeuta não tem respostas, todas as
respostas são internas e pessoais. Mas um terapeuta estimula a coragem, e a ousadia, de viver no momento presente. 
A consequência de fugir do presente é a incapacidade de tomar decisões no momento certo, desaprendendo como interagir com as coisas que estão bem aí diante de seus olhos.

Outra consequência da fuga do presente é a
insatisfação eterna dos que não valorizam o que possuem, desejando sempre as coisas que estão distantes.

Se não existe satisfação no seu momento de vida atual, é hora de
repensar os erros que se repetem na sua vida e as virtudes que não estão sendo praticadas; é hora de buscar uma terapia, de buscar o autoconhecimento.

Você quer se conhecer melhor?
Conte comigo.

Não é mágico, algumas vezes não é rápido, mas sempre vale à pena.

Érima de Andrade - TERAPEUTA OCUPACIONAL - CREFITO 2 4284TO

Estrada Francisco da Cruz Nunes - 6.501, 3º piso, sala 328 

Itaipu, Niterói-RJ.
cep: 24350-310

tel: (21) 2608-1088 . (21) 8892-6195 

Às vezes o que você precisa é mais do que só falar. 

domingo, 27 de maio de 2012

Frases motivacionais?

Érima de Andrade

Uma das frases motivacionais que mais leio e ouço é: “eu quero, eu posso, eu consigo”. A pessoa foca no seu objetivo, repete a frase, e sai em busca das suas conquistas.

Mas tenho escutado com mais frequência no consultório “eu não quero”, “eu não gosto” e “eu estou sempre certo”, de pessoas que acreditam que isso as deixa mais perto de conquistar o que desejam.

Surpreendentemente para elas que vivem repetindo essas frases, nenhuma mudança acontece na vida e as conquistas tão desejadas, não se realizam.

Quem repete “eu não quero”, parece acreditar que tem o poder mágico de mudar uma situação pelo simples fato de repetir constantemente eu não quero”.

Lembro especialmente de uma pessoa que repetia revoltada diariamente, “eu não quero esses números”. Que números são esses? O resultado da sua medição diária de glicose. Berrava, se descompensava e continuava insistindo em não alterar hábitos que mantinham essa situação. Segue repetindo apenas “eu não quero”. Ok. É uma escolha.

E ela não é a única a acreditar que pode obter mudanças sem fazer mudanças. Ontem mesmo atendi alguém que não está conseguindo alcançar seus objetivos de saúde e bem estar. No meio da conversa falamos de atividade física e ingestão de água. “Os médicos vivem me dizendo isso. Sempre reclamam que não bebo água, que como errado e não faço exercícios. Mas eu não gosto.” (sic) E segue procurando quem lhe ofereça uma solução mágica respeitando todos os “eu não gosto” que ela disser.

Como chegar num destino diferente pegando sempre a mesma estrada? Será que não é óbvio que para conseguir resultados diferentes do que tem conseguido até agora, é preciso tomar atitudes diferentes das que tem tomado até agora?

Quem acredita que está sempre certo não precisa mudar nada, e com isso também não vai conseguir mudar resultados insatisfatórios obtidos. Se está certo, não tem nada para mudar, então como atingir resultados diferentes? Se mesmo não vendo erros, não gosta dos resultados, então por que continuar no mesmo caminho?

Eu não tenho essas respostas. Mas vejo com profunda compaixão o esforço de quem tenta me convencer que o caminho de sempre vai levar a um destino diferente... é uma escolha.

Sabe Deus quantas vezes mais essas pessoas vão precisar passar por isso para começar a aceitar que atitudes diferentes vão resultar em situações diferentes. E quem sabe, finalmente alcançar o sucesso tão desejado...

Não sei se eles conhecem o “eu quero, eu posso, eu consigo”. Mas do jeito que insistem nos erros vão considerar que repetir essa frase será suficiente para “resolver” tudo, desde mudar resultados de exames, até emagrecer, viajar, ter amigos, etc...

A mim parece que nenhuma informação dada até agora a essas pessoas contribui para provocar impacto na saúde e na qualidade de vida delas. Mas não tem mágica, a intenção sozinha não leva a mudanças, é preciso ação.

É preciso olhar as atitudes e escolher fazer diferente. Mas se não olham não sabem, se não sabem , não podem fazer nada , se não podem fazer nada se isentam das consequências e seguem sofrendo com os resultados alcançados.

Sri Prem Baba explica:

“Compreender a relação de causa e efeito permite que a entidade faça algumas escolhas: ela pode, por exemplo, escolher abrir mão de alguma opinião obstinada ou de uma arrogância; ela pode escolher deixar o outro ter a última palavra. Ela começa a redirecionar os vetores da vontade para fazer diferente e se percebe usando a consciência disponível para descondicionar a mente. Com isso, algumas vitórias são possíveis.”

“O ser humano passa muito tempo acreditando que as dificuldades vêm de fora e a principal distração nesse mundo é o jogo de acusações.
Você está sofrendo? Há situações negativas se repetindo em sua vida? Por mais que você possa provar matematicamente que o mundo está contra você, eu lhe afirmo:
a responsabilidade é sua. Vamos trabalhar para você enxergar isso. O foco é trazer para a consciência, até que, pouco a pouco, você vai iluminando as partes da personalidade que estão na sombra, a ponto de poder largar o jogo do egoísmo.” Sri Prem Baba

Faça a sua escolha.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Eleições

Érima de Andrade

Vamos conversar sobre isso?

Mais um ano de eleições e começam a circular mensagens convocando para anular o voto.

Vale à pena?
Por que votar?
Como anda a política em Niterói?

Política não se discute, mas cidadania sim. Então vamos conversar sobre isso?

Convidamos Felipe Peixoto, deputado estadual, para participar desse papo.
Venha você também, dia 29/05/2012, terça feira, às 19h, no Espaço Corporal Vania Maciel.

Nos vemos lá.

Estrada Francisco da Cruz Nunes - 6.501 (Itaipu Multicenter), 3º piso, sala 328, Itaipu, Niterói-RJ, cep: 24350-310

Tels: (21) 2608-1088 - (21) 8892-6195

domingo, 20 de maio de 2012

Desresponsabilizar

Érima de Andrade

Tenho visto no consultório tantos exemplos de desresponsabilidade, que estou me perguntando: há uma cultura de desresponsabilização?

“Se acontece algum problema de comportamento, os pais primeiro procuram a responsabilidade em todos os que estão envolvidos no quotidiano dos filhos, quer nos adultos, quer nos colegas, e só por último no filho,” escreveu Sónia ParenteMestre em Psicologia Educacional.

E ela continua “é com os erros que vamos aprendendo a tornarmo-nos pessoas melhores, ou seja, que evoluimos, mas se isso não for promovido desde sempre, haverá tendência a fugir da responsabilidade dos nossos atos e a culpar sempre os outros.”

Angela Tessicini escreveu “as crianças costumam idealizar o mundo e acreditar que tudo é possível, por isso, às vezes fogem das regras. Cabe aos pais, por meio de negações, mediar essa fase colocando para elas alguns limites.”

Errar é humano. Espera-se dos adultos que assumam seus erros, que assumam as consequências dos seus atos, que assumam sua própria vida. Mas parece que muitos adultos escolheram viver na Terra do Nunca.

Lucia de Belo Horizonte escreveu sobre a síndrome de Peter Pan“Peter era um rapaz triste. (...) Ele resvalou no abismo entre o homem que não desejava tornar-se e o menino que não podia mais ser.” 

“Centenas encaminham-se para um estágio de vida que os assusta. Apavorados, apressam-se a engrossar a fileira dos "meninos" perdidos. Mais cedo ou mais tarde, vários deles superarão seus temores da vida e desertarão da legião, todavia, muitos outros rendem-se ao medo e submetem-se à convicção de estarem perdidos. Essa legião de "meninos perdidos" tem 
membros de todas as idades; adultos e pais de família, que ainda se comportam como os meninos da Legião de Peter Pan e vivem como se estivessem irresponsavelmente, na Terra do Nunca...” Lucia de Belo Horizonte 

“A vida não é um comercial de margarina, embora gostaríamos que fosse. Assim como na propaganda, achamos que nossa existência só é boa quando somos felizes e o que acontece está de acordo com nossos desejos. Essa é uma visão, porém, infantilizada da realidade.” Angela Tessicini 

Crescer é se responsabilizar. Se desresponsabilizar é não assumir seus erros. Ser irresponsável é não assumir as consequências dos seus atos.

Quem se desresponsabiliza não age, não sente que faz parte da solução, não participa, ignora o que lhe acontece e o que acontece ao seu redor. Não tem nenhum poder sobre a própria vida, o “mundo” a modifica.

Nos anos 70 Lilian fez sucesso cantando uma versão da música Soy Rebelde de Manuel Alejandro, um hino da desresponsabilização:

“Eu sou rebelde
Porque o mundo quis assim
Porque nunca me trataram com amor
E as pessoas se fecharam para mim

Eu sou rebelde
Porque sempre sem razão
Me 
negaram tudo aquilo que sonhei
E me deram tão somente incompreensão

Eu queria ser como uma criança
Cheia de esperança e feliz
E queria dar tudo que há em mim
Tudo em troca de uma amizade

E sonhar, e viver
Esquecer o rancor
E cantar, e sorrir
E sentir só o amor

Rebelde? Será? Enquanto o olhar estiver para fora, procurando nos outros as causas e os motivos das suas próprias atitudes, não tem como evoluir, vai ser “rebelde” para sempre...

“Peter evitava a todo custo e fez de tudo para rejeitar todas as coisas do mundo adulto. (...) Com muita frequência, a alma de Peter vem conquistando corações de um significativo número de pessoas que estão indo a caminho dos conflitos emocionais e sociais. (...) Mas diversamente de nosso travesso heroi, é impossível que adultos queiram permanecer jovens e despreocupados para sempre.” Lucia de Belo Horizonte

Quer se responsabilizar por sua própria vida? Você pode começar buscando uma coerência entre seus pensamentos, suas palavras e suas ações. Ou como diz Robert Happé, buscando uma integração:

“Integração significa equilibrar as polaridades da experiência, encarar a situação e se permitir ser guiado pela intuição. Então, ao invés de fugir ou negar algo que esteja acontecendo, simplesmente observe e se pergunte: “como posso lidar com essa situação?” e coloque-se disponível para ouvir os ensinamentos que vem de dentro de você. Desligue-se do processo analítico por um momento e sinta cada aspecto da situação – a partir da intuição, você receberá informações sobre como agir.” 

Só é possível crescer olhando para dentro. Todas as respostas estão dentro de você. Abra-se para essa sabedoria, permita-se aprender com suas experiências, apodere-se da sua evolução, invista no seu crescimento.

E lembre-se, mudar essa situação, sair da Terra do Nunca, depende apenas de você.

Como você quiser, assim será.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Presentes e objetos

Érima de Andrade

Fiquei pensando sobre objetos e presentes ao ler o livro A Roda da Vida, escrito pelo Lama Padma Samten. Nele o Lama escreve:

“Inconscientemente descobrimos que certas coisas movimentam energia atraindo e outras não, e que os objetos, movimentando energia, têm o poder de sustentar estados mentais específicos.” Lama Padma Samten

Lembrei de várias pessoas em várias situações que encontram conforto nos mais diferentes objetos, como por exemplo, crianças com seus travesseirinhos; amigas minhas com suas medalhas protetoras; e tantos torcedores com seus amuletos da sorte. São pessoas que descobriram nesses objetos o poder de sustentar um estado mental específico.

Lama Padma Samten explica que “certos objetos percebidos como externos nos remetem à sustentação de aspectos sutis percebidos como internos.”

Ele continua explicando que “os aspectos sutis flutuam, mas, se colocamos objetos que nos evocam esses aspectos sutis, fazemos com que se tornem permanentes. Os aspectos mentais abstratos se beneficiam de uma materialidade. Por esse motivo, por exemplo, procuramos lugares serenos quando queremos acalmar.” Lama Padma Samten

E acrescenta:

“Todos nós temos aspectos internos – dos quais às vezes nem nos damos conta – que nos fazem mais felizes. Por exemplo, vamos a uma galeria de arte, olhamos diferentes quadros, de repente, vemos um e dizemos: “Oh! Que bonito!” Brota um brilho, e pensamos que é o quadro que tem esse brilho. Compramos o quadro, levamos para casa e o colocamos na parede. Cada vez que olhamos o quadro, brota o brilho.” Lama Padma Samten

“Nós nos identificamos com certos objetos, sejam eles concretos ou abstratos, porque eles fazem brotar em nós uma energia que nos dá a sensação de existirmos.” Lama Padma Samten

“Como sabemos que encontramos o objeto certo? Brota uma energia. Existem abundantes exemplos para esse processo: “gosto de lençóis azuis”, ou “prefiro carros grandes”, ou “não gosto de acordar cedo”. Experimentem passear pelos shoppings observando isso, vocês vão perceber que cada objeto desperta uma reação.” Lama Padma Samten

De tudo o que eu li, o que eu mais gostei foi esse trecho: “quando presenteamos alguém também é assim. Damos um presente com a intenção de gerar um estado mental no outro. Em um nível profundo de observação, podemos perceber que oferecemos um estado mental ao outro.” Lama Padma Samten

Tenho consciência de que gosto de “acertar” o presente. Gosto de presentear e ver que acertei, que deixei a pessoa feliz com o que recebeu. Mas nunca tinha pensado que na verdade, estou dando a ela um estado mental, uma emoção, uma memória boa que poderá ser despertada sempre que ela olhar/usar o presente que recebeu.

Como escreveu Padma Samten “brota o brilho. Mas com o tempo essa sensação se desgasta.

O ponto importante aqui é o momento em que aspiramos algo que estabilize a energia que desejamos manter.” Lama Padma Samten

Objetos, presentes, são experiências de energias. Se queremos que retornem, ou que apareçam, basta procurarmos algo para estabilizar essa energia que nos dá sentido. Pode ser alguma coisa abstrata, como meditações ou mantras, ou concreta, como lugares ou objetos.

Que energia você quer manter?

Que lembranças você vai preservar?

É uma escolha.

sábado, 12 de maio de 2012

Mãe

Érima de Andrade

Agradeço a Bill Watterson por ter criado Calvin e ilustrar tão bem os sentimentos latentes nessa relação das mães com seus filhos:


Filhos sempre surpreendem:


Mães compreendem e se emocionam:


E do jeito deles, filhos também compreendem o quanto as mães se esforçam para dar conta de tudo:


Feliz dia das mães a todas as pessoas que exercem essa função, incluindo alguns pais, avós, tias, irmãs, amigas e etc.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Envelhecer

Érima de Andrade

Você quer? Eu quero.

 “A coisa mais moderna que existe nessa vida é envelhecer
A barba vai descendo e os cabelos vão caindo pra cabeça aparecer
Os filhos vão crescendo e o tempo vai dizendo que agora é pra valer
Os outros vão morrendo e a gente aprendendo a esquecer

Não quero morrer, pois quero ver
Como será que deve ser envelhecer
Eu quero é viver pra ver qual é
E dizer venha pra o que vai acontecer

Eu quero que o tapete voe
No meio da sala de estar
Eu quero que a panela de pressão pressione
E que a pia comece a pingar
Eu quero que a sirene soe
E me faça levantar do sofá
Eu quero pôr Rita Pavone
No ringtone do meu celular
Eu quero estar no meio do ciclone
Pra poder aproveitar
E quando eu esquecer meu próprio nome
Que me chamem de velho gagá

Pois ser eternamente adolescente nada é mais demodé
Com uns ralos fios de cabelo sobre a testa que não para de crescer
Não sei por que essa gente vira a cara pro presente e esquece de aprender
Que felizmente ou infelizmente sempre o tempo vai correr

Não quero morrer pois quero ver
Como será que deve ser envelhecer
Eu quero é viver pra ver qual é
E dizer venha pra o que vai acontecer

Eu quero que o tapete voe
No meio da sala de estar
Eu quero que a panela de pressão pressione
E que a pia comece a pingar
Eu quero que a sirene soe
E me faça levantar do sofá
Eu quero pôr Rita Pavone
No ringtone do meu celular
Eu quero estar no meio do ciclone
Pra poder aproveitar
E quando eu esquecer meu próprio nome
Que me chamem de velho gagá.” Arnaldo Antunes



domingo, 6 de maio de 2012

Desabafo

Érima de Andrade


Estando onde estiver, aprenda o que tem que ser aprendido nesse lugar. Você somente é convidado a mudar de lugar no jogo, quando aprende o que tem para aprender. Lembre-se: karma é uma dívida de aprendizado e não de sofrimento. Tendo aprendido a lição, naturalmente lhe é dada uma nova.” Sri Prem Baba

Eu devo mesmo ter alguma coisa para aprender com a Oi, senão eu já teria passado essa lição...

Chega a ser surreal minha experiência atual:

Comprei um serviço Oi Velox com internet na casa toda. Velocidade contratada 5 megas.

Muito surpresa recebi o modem, via correio, muito antes da data limite. Mas foi a única coisa antecipada que aconteceu nesse processo todo.

Computador e modem instalados era preciso esperar que um funcionário liberasse o sinal na central. Carnaval, Páscoa, tudo foi motivo para esse prazo ir se estendendo...

Sinal recebido e a internet funcionando tão bem quanto uma internet discada, o que nem de longe corresponde ao serviço que contratei.

1° das minhas muitas ligações para o 10331 – um técnico vai à casa da senhora checar fios, cabos e o modem – me informaram...

Dois técnicos vieram em datas diferentes. Começam dizendo que o problema é nosso, já que o equipamento deles, quando conectado na minha casa, também não atinge a velocidade contratada.

Aí testam o cabo na rua e descobrem que o problema é deles. No fim de tanto vai e volta, informam que minha casa é muito longe da central, e que para tudo poder funcionar um cabo deverá ser trocado.

Dias depois, recebo uma ligação da Oi perguntando se o computador voltou a funcionar – não.

Confirmam que o cabo será trocado.

Mais alguns dias e nova ligação, dessa vez feita pelo robô Eduardo e eu tenho que teclar uma das opções para informar que não, não está funcionando ainda.

Dia 30/04/2012, todo mundo em casa, podemos testar todos os computadores e descobrimos que nossa velocidade é de 288kbps...

Sei... e o combinado era 5 megas...

Liguei, protocolo 20121060889814, atendente Cristiane me informa que pelo sistema lá, minha velocidade também está em 288kbps. Ela não sabe por que e me encaminha para o setor responsável.

Rafaela atende, informo que contratei 5 megas e minha velocidade está 288kbps. Ela me corrige, diz que “no momento, a sua velocidade é de 300kbps” (sic).

Tudo bem... vamos do inicio... eu contratei 5 megas e você está me confirmando que minha velocidade não chega a 1 mega.

1° informação surreal – sua casa não suporta 5 megas por isso, AUTOMATICAMENTE a velocidade é fixada em 300kbps.

Como? Sem me avisar? “Sim, é um procedimento automático.” (sic)

É possível alterar essa velocidade? “Nesse endereço, o máximo possível é de 2 megas. A senhora vai querer?” (sic)

É óbvio que eu aceitei.

Fui informada que a fidelidade seria de 12 meses, e imediatamente informei que se o serviço contratado não funcionar, a fidelidade seria até onde minha paciência suportasse.

Prazo para alteração da velocidade, 3 dias.

Dia 5/5/2012 – conecto e vou logo conferir a velocidade da conexão no RJNET.

Bastante esperançosa, diga-se de passagem, já que vi carros da Oi trabalhando na minha rua a manhã toda.

Resultado do teste: 600kbps.

De novo 10331, protocolo 20121063859747, Rodrigo me atende. História contada e ele confirma que no sistema eu apareço com 600kbps.

Aí vem a 2° informação surreal: segundo Rodrigo, consta no sistema, uma ligação minha, dia 2/5/2012 solicitando a redução da minha velocidade de 2 megas para 600kbps.

Quê??????????????

Mais surreal – diz ele que o pedido foi feito de uma ligação do meu telefone residencial, num horário que estou no consultório e não fica ninguém em casa.

Mais surreal ainda – a pessoa disse se chamar Érimar, assim, com “r” no final.

Eu informei que não fiz essa ligação, e que estou surpresa com a falta do que fazer de sei lá quem que deu esse telefonema, e mais ainda, da pessoa ter meu número de CPF, já que é um dado pedido quando se faz alguma solicitação a Oi.

Ele releu a informação do pedido, e a data e hora que ele foi atendido. Também me sugeriu que registrasse uma senha no sistema para ser usada daqui pra frente em qualquer solicitação referente a essa linha.

Registro de senha feito, pedido de aumento da velocidade oficializado, prazo de 72 horas.

E como hoje é domingo, dia de post novo, só podia escrever sobre isso. Afinal numa semana de tantas novidades, entre elas um evento para o Dia das Mães, esse acabou sendo o assunto que mais me afetou.

É só um desabafo, uma gota no oceano de reclamações contra as operadoras, mas como disse Madre Tereza de Calcutá:

"Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota d'água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota."

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Viagem mental x Atividade

Érima de Andrade

Vale à pena ler esse artigo escrito por Roberto Inácio. Mais do que ler, vale à pena experimentar os exercícios propostos. Se você não tem tempo para fazer as 8 repetições, faça 3, e surpreenda-se com os resultados.

Boa leitura!

Que tal fazer um pouco de Ginástica Mental... e melhorar a saúde do corpo físico?

Sente-se numa cadeira de encosto reto e assento firme, madeira de preferência. Fique na metade da frente do assento para poder se movimentar melhor. Pés paralelos, pernas afastadas, na direção dos quadris. Respire calma, profunda e lentamente, mas sem esforço algum. Olhe para o lado direito, até lá atrás. e observe até onde seus olhos conseguem enxergar, sempre sem forçar, e registre esse ponto. Faça o mesmo para o lado esquerdo e também registre o ponto até onde você consegue enxergar.

1. Agora você vai fazer movimentos apenas para o lado direito e sempre na sua expiração. Inspire e na expiração gire a cabeça, sem forçar, para o lado direito. Inspire e retorne na expiração. Mais uma vez: inspire e na expiração gire a cabeça para a direita. Inspire e retorne na expiração. Faça esse movimento 8 vezes, pouco menos se você não tiver muito tempo. E descanse um minuto, respirando calmamente e prestando atenção na respiração.

2. Inspire e na expiração gire a cabeça para a direita, mas desta vez mantendo o olhar fixo à sua frente. O movimento vai ser menor e mais difícil, mas faça as mesmas 8 vezes, inspirando e girando a cabeça para a direita na expiração, mas sempre com o olhar fixo à frente.

3. Agora repita o primeiro movimento, com a cabeça girando solta para a direita, sempre da mesma forma - movimento na expiração - e 8 giros lentos, tranqüilos, prestando atenção na respiração e procurando não alterá-la.

4. Agora a cabeça fica fixa para frente, os olhos giram um pouco, o pescoço e os ombros também. Sempre para a direita e sempre 8 vezes.

5. Repita novamente o primeiro movimento. E observe o que começa a acontecer.

6. Desta vez, a cabeça e os ombros vão girar para a direita, mas os olhos vão virar para a esquerda. É um pouco desconfortável, mas daqui a pouco você verá os resultados. Faça as 8 vezes de sempre.

7. Faça de novo o primeiro movimento, cabeça, ombros, tronco, olhos, tudo girando para a direita e cada vez mais soltos. E observe. Pode sorrir, porque de fato é engraçado.

8. Agora, apenas o joelho esquerdo se move, bem pouquinho, para frente. Deixe o resto do corpo solto, se movimentando naturalmente. Provavelmente, o ombro esquerdo irá um pouco para frente e a cabeça pode girar naturalmente para a direita. Joelho para frente 8 vezes, sempre na expiração.

9. Finalmente, repetimos o primeiro movimento, com o joelho esquerdo indo para a frente e cabeça, tronco, ombros, olhos, tudo girando livremente para a direita. E você observa até onde o seu olhar alcança agora. Mudou, não mudou? Pois é, com poucos movimentos, bem suaves, você já conseguiu destravar um pouquinho seu pescoço e seus ombros. E isso é ótimo para melhorar também a saúde dos olhos, porque com ombros e pescoço travados seus olhos recebem menos oxigênio, menos sangue e menos energia prânica, a energia de vida que no Yoga se chama Prana e no Chi Kung recebe o nome de Chi. 

Bem, agora você vai repetir o exercício, exatamente da mesma maneira, para o lado esquerdo, com apenas uma 'pequena' diferença: você não vai se mexer, vai apenas visualizar, imaginar, 'ver' mentalmente o movimento e sentir como se estivesse de fato fazendo-o.

Fica mais fácil fazer esta parte do exercício se você gravá-lo ou pedir para alguém ler para você. 

Repita toda a série, exatamente igual, como você fez fisicamente para o lado direito, só que desta vez é para a esquerda e mentalmente, o corpo não se mexe - ou se mexe um pouquinho, mas independente de sua vontade.

Ao terminar a série inteira, abra os olhos lentamente e aí, sim, você vai fazer o movimento físico para o lado esquerdo. Gire cabeça, ombros, pescoço, tórax e ajude o movimento com o joelho direito se movendo um pouquinho para frente. E observe atentamente até onde o seu olhar consegue alcançar, agora para o lado esquerdo.

Mudou alguma coisa? Você está surpreso? Normalmente, o resultado deste exercício é igual, ou quase, para os dois lados, embora você só tenha feito o exercício 'realmente', fisicamente, para o lado direito. Para o lado esquerdo você só imaginou, visualizou, não se mexeu nem um pouquinho...

Este exercício, baseado em ensinamentos bem antigos do Chi Kung chinês, e também da técnica criada por Moshe Feldenkrais, comprova que é possível fazer ginástica sem se mexer, só imaginando. Esse fato é muito importante para você trabalhar seu corpo, inclusive quando você está adoentado ou para pessoas muito idosas, que já não têm facilidade para fazer ginástica física. Faça e comprove os resultados.

Claro que os resultados desses exercícios são melhores seguindo técnicas mais suaves como Yoga, Tai Chi, Chi Kung etc, e muito menos com as técnicas da malhação, porque com estas o cérebro normalmente não consegue entender o que a pessoa pretende. 

E há também bastante gente tendo bons resultados com a prática da ginástica mental e de visualização para melhorar o seu 'visual' físico. Experimente. Basta imaginar, visualizar, 'sentir' como você quer ser.” Roberto Inácio