domingo, 30 de novembro de 2014

De volta aos atendimentos!

Queridos todos,


Como vocês sabem passei esse ano de 2014 as voltas com o tratamento do câncer de mama (mastectomia, quimioterapia, transfusão, radioterapia e exames mil). Graças a Deus isso passou, virei essa página! Obrigada Alexandre Vianna e Ricardo Salgado!

Agora estou de volta, com força total, aos atendimentos como psicoterapeuta ocupacional. Estou atendendo, com hora marcada, no meu consultório no Itaipu Multicenter, sala 308, e também por Skype: erima.de.andrade

Quem sabe não é o seu momento de começar um trabalho de autoconhecimento?

Espero por você!

Beijos,

Érima de Andrade
Terapeuta Ocupacional- Crefito2 4284TO
21 979533133 ou 21 26099092
erimacba@gmail.com

Ps: segue um texto meu sobre por que fazer terapia, achei que seria interessante falar um pouco sobre isso também. Beijos


Por que fazer terapia?


Érima de Andrade
O que leva alguém a buscar uma terapia, ou qualquer outro trabalho de autoconhecimento?

Todos buscam a mesma coisa, mesmo que não tenham clareza da resposta: independência emocional. E como se conquista a independência emocional? Pensando sobre a própria vida, compreendendo seus processos internos, buscando novos caminhos. É isso que você faz numa terapia.

Novos caminhos? Sim, pois se não existe uma satisfação para onde seus caminhos estão lhe levando é hora de repensar e mudar. De repensar os erros que se repetem na sua vida e as virtudes que não estão sendo praticadas. De olhar suas positividades e negatividades, hora de uma honesta auto-observação. É hora de traçar novos rumos. A esse trajeto damos o nome de autoconhecimento.

Numa terapia você vai ter a oportunidade, o impulso, a chave para começar esse novo caminho. Terapeutas ajudam a tornar visível o seu mundo interno, auxiliam a buscar respostas dentro de você e assim você pode escolher com segurança por onde caminhar.

Terapeutas não têm as respostas, todas as respostas são internas e pessoais. Mas terapeutas tem disponibilidade para ouvir, para tocar, são uma presença discreta que pode às vezes suscitar um novo começo. Mas também têm essa impotência para determinar, para resolver, para viver no lugar de. A escolha é sempre do cliente, cabe ao terapeuta apoiar e acolher.

Acolher e ajudar a viver no momento presente. A fuga do momento presente tem como consequência a incapacidade de tomar decisões no momento certo. Quem só pensa no futuro, ou vive no passado, desaprende a interagir com as coisas que estão diante dos seus olhos. Vivem uma insatisfação eterna dos que não valorizam o que possuem, desejando sempre o que está distante. E quando conseguem, passam imediatamente a desejar outras coisas ainda mais difíceis.

Viver no momento presente traz solidez. E a solidez torna possível a nossa felicidade. Quando você é sólido, as pessoas podem confiar em você, suas relações melhoram. Oferecer solidez as pessoas que você ama é como oferecer o frescor a sua relação.

E estando presente e sólido você pode ampliar seu campo de visão, fazer escolhas mais conscientes, caminhar mais seguro, com presença, abertura e motivação. Lembre-se que por mais difícil que seja acreditar, toda situação tem uma saída, toda noite escura tem um fim brilhante.

 "É assim mesmo... antes do amanhecer... a escuridão é grande, mas chegam os raios de luz, trazendo vida para nossos corações. Existe até uma meditação assim, você se levanta antes do Sol nascer, se posiciona em direção ao nascimento dele, senta-se confortavelmente e respira calma e profundamente, prestando atenção na sua respiração. E observa... num momento a luz se faz.” Regina Saraceni 


Não é mágico, algumas vezes não é rápido, mas fazer terapia sempre vale à pena.

domingo, 23 de novembro de 2014

Câncer de mama? Passou!

Érima de Andrade 

Durante o tratamento do câncer de mama o que eu mais ouvi foi: vai passar. É verdade, passa. Mas quando você esta no meio do fogo cruzado o “vai passar”, em mim pelo menos, começou a dar uma profunda irritação. Não queria o futuro, “vai passar”, queria o passado, “passou”. E agora eu posso afirmar passa, como tudo na vida passa, e o câncer de mama passou mesmo! As pessoas estavam certas, essa página eu virei!

Descobri o câncer no ano passado, primeiro no autoexame, depois com o ginecologista e por fim com a mamografia. Tudo isso porque eu não acreditei quando senti o caroço, achava que era tensão muscular, que afinal eu tinha os dois lados tensos, então não devia ser nada demais.

Quando o ginecologista me examinou, falou de um caroço e da necessidade de um exame de imagens, eu mesmo assim, duvidei. Sem nenhum histórico de câncer na família, boa qualidade de vida, alimentação saudável, hidratação adequada, sono de qualidade, atividade física regular, meditação com frequência, tudo certo comigo, é claro que não podia ser nada de preocupante. E ainda pensei: mas será que ele não consegue perceber o que é uma contração muscular? Quanta prepotência...

Exame feito e no diagnóstico a indicação de uma biópsia. Começou a cair a ficha...
E agora, o que falar para a família? Como falar? Como contar isso para as pessoas? Meus pais foram cautelosos: vamos esperar os resultados e ver o que tem para fazer. Meu filho foi objetivo: tira e pronto, nada de enrolar.

Tira... parece que é fácil assim. Exames, marcações, agendamentos e enquanto o tempo passava, o bico do meu seio começou a entrar. Aí não tinha mais jeito, era mesmo câncer e eu teria que aprender a lidar com isso.

Recebi todo tipo de orientação das minhas amigas naturalistas e esotéricas, entre elas a de tomar óleo essencial de limão para o tumor diminuir e a operação ser menos traumática. Acreditei, fiz tudo o que sugeriram.

Se você está lendo isso em busca de esperança, sinto lhe informar, têm esperanças sim, mas só se você tomar os remédios. Porque um mês inteiro tomando o óleo de limão várias vezes por dia e o tumor cresceu. A minha reação quando o médico viu a imagem e disse que estava maior que o último exame foi um misto de incredulidade, frustração, decepção, raiva, impotência, injustiça e vergonha. Vergonha de ter acreditado, vergonha de duvidar do tratamento que estava sendo planejado para mim, vergonha sei lá do que.

O tumor estava lá, bem disposto, crescendo, era hora de tratar. Primeira providência: tirar. No meu caso, para tirar o tumor foi preciso tirar a mama toda. Não é fácil, não é bonito, mas eu tinha tão claro que aquilo estava me curando que não tive nenhum sofrimento extra. Nunca tinha visto um peito mastectomizado, mas me preparei psicologicamente, e deu certo, não me choquei com a imagem.

A opção da equipe que me operou, mastologista e cirurgião plástico, foi colocar um expansor para preparar a pele para a reconstrução. Dreno tirado, cicatrização completada e começa a expansão. É muito legal! O cirurgião vai, aos poucos, colocando soro fisiológico no expansor e o peito vai tomando forma. Aos poucos mesmo, coloca um pouquinho, espera a pele expandir, coloca mais um pouco e assim vai. Várias semanas nessa função. E o peito vai de novo aparecendo.

Mas tirar não é o suficiente, principalmente porque o meu já tinha infiltrado na axila. Não era um tumor solto, sem afetar nada. Tinha perninhas e era preciso ter certeza que não havia ficado nenhum pedaço pronto para me atacar. Estratégia: atacar antes. E aí começa a quimioterapia.

Como tenho veias finas, escondidas e difíceis, antes de começar a quimioterapia, precisei implantar um cateter de acesso. Isso feito, vamos às sessões.

Uma amiga sugeriu que eu mentalizasse: é a cura entrando. Pois é, tem que ter isso bem claro mesmo, porque a coisa é uma bomba química. O organismo faz de tudo para eliminar aquela agressão e vomitar é apenas uma das estratégias.

Eu já sabia que o cabelo ia cair, e segui a dica de cortar bem curto antes que isso acontecesse para o choque não ser muito grande. E cai. Imaginei que fosse deixar cair sozinho, mas não deu. Mesmo curtinho, caindo aos poucos vai sujando a casa toda, as roupas, os lençóis, é bem ruim. Raspei a cabeça. E tenho que contar, deu um alívio. Aquele monte de cabelo caindo ao meu redor realmente estava me fazendo mal. Imagina se eu não tivesse cortado antes? Deve ser muito pior...

Ganhei vários chapéus, lenços, enfeites de cabeça. Até comecei a usar, mas não consegui. Fica muito bonito, mas esquenta demais a cabeça. Eu já tinha tanto desconforto por causa da quimioterapia, não precisava de mais esse. Assumi a careca. Não sei se é assim com todo mundo, mas não passei por ninguém na rua que se surpreendesse, não me percebi chamando atenção extra. Me senti sempre muito respeitada. Sou muito grata por esse respeito.

Não é só vomitar o efeito colateral, as taxas do sangue ficam totalmente alteradas. Numa das sessões de quimioterapia, minha imunidade caiu tanto que precisei ser internada. Oito dias no hospital. Como também estava muito anêmica, também precisei de transfusão de sangue. E mesmo com tudo isso eu estava agradecida. Minha família esteve comigo o tempo todo, a equipe me fazia sentir acolhida, os amigos marcavam presença. Mesmo que por telefone, poder contar com toda essa gente foi fundamental para minha sanidade durante todo esse tratamento. .

Fim da série vermelha de quimioterapia, a série braba, e começa a série branca, bem mais suave. O sangue já não fica tão alterado, a prostração melhora, a energia fica outra. Mas não é soro fisiológico, é remédio, e também tem toxicidade, tem efeitos colaterais. O que mais me incomodou foi a dormência nas mãos e pés. No auge da dormência eu tinha instabilidade na hora de andar, tinha medo de cair. Também me atrapalhava para escrever, escovar os dentes, segurar os talheres, fechar botões. Mas isso também passou. Quer dizer, passou essa brabeza toda, ainda sinto as extremidades dormentes, bem menos, e vou ficar assim pelo tempo que o meu organismo levar para eliminar todo o remédio. Exercícios ajudam nessa eliminação, estou tentando tornar um hábito a caminhada. Ainda não consegui, mas não desisti.

No fim da série branca começa a radioterapia. Ela não afeta o sangue, mas dá uma lombeira... sabe uma preguiça, uma falta de vontade de fazer as coisas? Não é sem folego, é sem animo. E como todo o resto, isso também passou. Na radioterapia a pele sofre muito. Fui orientada a usar um creme e segui direitinho. Minha pele escureceu, esquentou, mas não ficou vermelha. Vi algumas mulheres com vermelhidão e soube que eu teria ficado assim senão tivesse me cuidado. Mas sou obediente, segui a risca a dica do médico.

E fim do tratamento! Quer dizer, fim dessa maratona. Agora é fazer acompanhamento com o oncologista para ter certeza que não voltou, e tomar por 10 anos o remédio que vai ajudar a não voltar.

A mama? Ainda preciso reconstruir, por enquanto, por causa do expansor, tenho um peito de soro fisiológico. Mas cirurgia só ano que vem, quando os efeitos da quimioterapia e da radioterapia deixarem, para sempre, o meu organismo.

Os cabelos? Voltaram a crescer. A pele? Cada vez melhor. Tudo, aos poucos voltando a normalidade.

Um ano envolvida nessa história, mas passou. Vou ser eternamente grata os meus pais Dirma e Ediemir; aos meus filhos Enrico (um companheirão!) e Paula; as minhas irmãs Érida, Edma e Édira; ao meu irmão Ediemir; a minha prima Vivian; ao meu cunhado Gerah, as minhas amigas Fatinha e Selma. Sou grata ainda as amigas da academia que me deram muita força, dividiram comigo histórias vitoriosas, compartilharam suas experiências de quando elas mesmas passaram por isso. E as amigas da meditação, que me fizeram sentir que sempre estive no grupo, mesmo quando era impossível participar. Sou grata aos vizinhos e as amigas que apareceram para dar uma força. Aos vários telefonemas e aos muitos e-mails e recados que recebi. Também sou grata as minhas amigas Márcia e Elis, que como eu passaram esse ano na luta contra o câncer, em outros lugares, mas trocar ideias com elas, que estavam passando o mesmo que eu foi especial demais.

E claro, não dá para não agradecer para sempre aos médicos Alexandre Vianna, Ricardo Salgado e Affonso Accorsi que foram, e são, anjos especiais na minha vida. E a Naja Jasarovic, fisioterapeuta, que me ajudou a não deixar o meu braço congelar depois de tudo isso.

Câncer é ruim? É sim, muito! Mas tem solução, tem saída, mas você precisa fazer a sua parte. Então não vacile, cuide-se, se examine. Responsabilize-se e tudo vai dar certo. E quando você menos esperar, passou.

 

domingo, 16 de novembro de 2014

Manoel de Barros

Érima de Andrade

Para pensar, refletir, admirar. Descanse em paz poeta!

"Dou respeito às coisas desimportantes
e aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade
das tartarugas mais que a dos mísseis.
Tenho em mim esse atraso de nascença.
Eu fui aparelhado
para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo."

Manoel de Barros


domingo, 9 de novembro de 2014

Amigos

Érima de Andrade

O que é um amigo? Eu lhe direi: amigo é alguém com quem você ousa ser você mesmo.”
Não sei de quem é essa definição, mas eu concordo com ela. Amigo é alguém com quem você ousa ser você mesmo. E haja coragem para isso!

Estamos tão acostumados a segurar nossas emoções, nossos pensamentos, temos tanto medo de sermos julgados, que ser você mesmo na frente de alguém é um ato de coragem, uma ousadia, uma vitória.

Os amigos nos trazem uma sensação de liberdade, de carta de alforria, de serenidade suprema. Podemos com eles sair da prisão das aparências, do cuidado com o que vai falar, do medo de ser incompreendido.

Os seus amigos lhe conhecem muito bem, sabem das suas falhas e das suas virtudes, compreendem as contradições da sua personalidade, e apesar de tudo, e com tudo isso, lhe aceitam como você é. Mas um amigo só lhe conhece bem porque com ele você é capaz de ser você mesmo.

E como ser você mesmo? Você não pode ser você mesmo se você não sabe quem você é. Está tudo bem em ser quem você é, sentir seus sentimentos, pensar seus pensamentos e viver o que você está vivendo neste momento. Está tudo absolutamente certo. Mas para saber quem você é, você precisa se observar com honestidade, descobrir o que sente, o que pensa, o que gosta e o que não gosta em você.

Para ser quem você é você também precisa agir de acordo com aquilo que acredita em vez de se preocupar com o que as pessoas pensam de você. Não gosta de algo em você? Então trabalhe para mudar o que você não gosta no seu comportamento. Não tente ser alguém diferente apenas para agradar as pessoas ao seu redor. Seja você mesmo e permita que as pessoas gostem de quem você realmente é. Mude o que considera negativo, estimule as suas positividades, aceite o que não pode ser mudado e viva feliz com você.

Você também não vai conseguir ser quem você é se ficar preso ao seu passado, tentando ser aquela pessoa da sua lembrança, se lamentando por coisas que você não pode mudar, sofrendo pelo que já passou. Abra-se para o novo, para o agora e permita-se aprender com cada nova experiência. Permita que suas vivências transformem você. Você pode ser transformado por suas experiências, então viva, cresça, progrida. Quem você foi no passado trouxe você a ser quem você é hoje, agradeça o que você já viveu e deixe ir. Traga sua vida para o momento presente, deixe o passado no passado e prepare-se para o futuro.

Claro que às vezes tudo dá errado, mas saiba que tragédia mais tempo é igual a comédia, e aprenda e rir de si mesmo. Transforme aquela gafe em uma história engraçada, cultive o bom humor, procure o lado bom das coisas, sempre há o que aprender em qualquer situação, aproveite.

Também não vale ser o seu próprio carrasco. Trate-se de modo cuidadoso e respeitoso como você trataria as pessoas que ama. Seja o seu melhor amigo. Aceite suas particularidades, não tente parecer quem você não é. Você pode até querer se parecer com alguém, mas use essa admiração para lhe inspirar, nunca para copiar o estilo. Você não é perfeito, ninguém é, mas você tem muita coisa legal para mostrar. Saiba que você é mais perfeito sendo do que tentando ser, então deixe aflorar suas qualidades, deixe sair o seu melhor, seja seu amigo.

E sendo seu amigo, permita que os outros lhe conheçam, permita a troca, construa as relações, cultive as amizades. Amigo é alguém com quem você ousa ser você mesmo, conquiste essa liberdade, seja você.


Agradeço de coração os amigos que fiz nessa vida, sem vocês eu não seria eu mesma.

domingo, 2 de novembro de 2014

Azar ou sorte?

Érima de Andrade 

Minha irmã me contou a história de um homem, que independente do que acontecesse com ele, repetia que
não sabia se era sorte ou azar, pois não conhecia o final da história. Lá em Bonito, no Mato Grosso do Sul, ouvi uma história que exemplifica com perfeição que, a principio, não podemos afirmar que foi sorte ou azar.

É a história do Buraco das Araras. É um buraco que fica numa fazenda, a Fazenda Alegria, no município do Jardim (MS), ao lado de Bonito. O terreno foi comprado pelo Seu Modesto Sampaio, que pretendia criar gado no local.
Quando foi com um profissional medir o terreno, eles descobriram o buraco, que na verdade é uma dolina, a maior da América Latina, com aproximadamente 100 metros de profundidade, 160 metros de diâmetro e 500 metros de circunferência. É claro que ele não gostou nenhum pouco dessa descoberta, principalmente por não ter sido avisado sobre sua existência quando negociava o terreno. Ele então resolveu cercar o local, para evitar acidentes, e disse à mulher que aquilo era coisa de Deus e que devia ter um motivo para sua existência, mesmo eles ainda não sabendo qual era.

No interior dessa dolina existem flora e fauna bem particulares, um ecossistema próprio, e um grande lago.
As frutinhas desse local atraem os pássaros, em especial as araras vermelhas. As araras também gostam das fendas nas paredes, é onde fazem seus ninhos. Com o passar do tempo, as pessoas passaram a pedir para ir ver a revoada de araras, que é mesmo emocionante. Quando eu fui, vi umas 10, 15 araras voando ao mesmo tempo, mas já catalogaram 60 casais. O aumento da procura por essa visita foi tanta, que Seu Modesto resolveu largar a pecuária para explorar o turismo, iniciando o processo de reflorestamento da propriedade.

Hoje é o turismo que sustenta a família toda.
Cerca de 20 mil turistas visitam o local por ano. O que parecia ser um azar, mostrou-se com o tempo ser sorte.

E com você, já aconteceu alguma coisa parecida?
Você maldiz os fatos quando aparentemente são contra você? Você consegue tirar alguma coisa boa das situações desagradáveis?

Saiba que em tudo que lhe acontece você pode ver coisas boas.
Todas as situações trazem em si aprendizados, crescimento, contentamento e gratidão. O que parece ser um problema pode vir a ser a solução da sua vida. Já havia pensado nisso?

Na maioria das vezes reagimos de forma repetitiva às situações boas ou ruins e, muitas vezes, perdemos a chance de melhorar algum aspecto da nossa personalidade por pura falta de observação.
Não paramos para pensar se aquilo pode se tornar uma coisa boa, vamos reagindo quase que inconscientemente.

É a auto-observação que vai fazer você ver com mais amplitude tudo o que lhe acontece. Se observando e aprendendo com suas reações, você vai conseguir
melhorar como pessoa, agradecer o que lhe acontece, ser mais feliz com o que vive. Errar é humano, não estamos livres de erros, mas não mudar é falta de amor próprio.

Sorte ou azar depende de como você vê os fatos.
E como você ainda não sabe o final da história, que tal esperar um pouco antes de ser taxativa no seu julgamento?

Deixe que a vida lhe mostre que tudo pode sempre melhorar, e faça a sua parte para entrar nesse fluxo de boas vibrações.
Agradeça, agradeça sempre. A gratidão tem o poder de iluminar a sua vida. A gratidão amplia a confiança, perceba em você motivos para agradecer e confie.

E perdoe.
Perdoe a si mesma e aos outros, compreenda que eles fazem o melhor que podem e deixe-os ir. Não perdoar faz com que você carregue uma carga pesada de dor e sofrimento. Perdoar não significa refazer a relação, significa apenas que você escolhe não sofrer mais.

Perdão, gratidão, confiança, a vida pode sim ser uma sucessão de boas coisas. Vamos praticar?