domingo, 24 de setembro de 2017

Um Dia Perfeito

Érima de Andrade

Paula Abreu é uma é uma escritora, coach e treinadora de desenvolvimento pessoal inspiradíssima! E estou longe de ser a única achar isso. Nem sou a primeira. Se você não conhece seus conteúdos, vale a pena dar uma olhada no site Escolha sua Vida.

O post de hoje é sobre um exercício que ela propõe para que você tome consciência de quanto longe, ou não, você está de viver seu dia perfeito. Consciência é mesmo o primeiro passo para qualquer mudança. E ter um exercício que lhe ajude a ter consciência de quanto você é feliz na sua vida atual, é tudo de bom.

Todo dia é dia de escolher a vida que você quer viver. C
ada caminho escolhido tem seus desafios e oportunidades, seus prazeres e dissabores, e com certeza todas as suas consequências. Por isso, ter consciência de onde está e onde quer chegar, aumentam as possibilidades de consequências positivas para suas escolhas.

Com consciência de onde quer chegar, você pode fazer algo para mudar sua vida e, enfim, viver dias perfeitos. Não precisa esperar segunda feira, ano novo, nem aniversário. Se você está vivo, você pode escolher mudar para melhor em qualquer dia, em qualquer hora do seu dia. Como diz a Paula, “só é tarde demais se você não começar.”

Esse é um exercício seu, com você mesmo. Ou seja, se mentir nas respostas, é para você mesmo que estará mentindo. E aí, cabe perguntar: Por que você precisa mentir até para você?

Ninguém precisa ver suas respostas e, claro, ninguém vai corrigi-las. Até porque não tem nem certo, nem errado. Tem apenas onde você está e onde você quer chegar. Quanto mais específico você for, mais clareza terá dos seus objetivos. E clareza de onde quer chegar é fundamental para traçar um plano de como chegar até lá.

Sim, faça um planejamento, você não vai mudar tudo de uma vez. Dê um passo, consolide a mudança e depois dê outro passo. Se, por exemplo, no seu dia perfeito você leva sua comidinha saudável para o seu trabalho, e na sua vida atual isso ainda não está acontecendo, que primeiro passo você pode dar para alcançar esse objetivo?

Preparar um cardápio, fazer uma lista de compras de ingredientes e temperos, separar seus potes de transporte, agendar um dia para pré preparar seu cardápio da semana, e tudo o mais que considerar necessário para que se torne um hábito essa sua escolha.

E faça esse passo a passo para tudo que deseja mudar. Mas comece, dê esse primeiro passo tomando consciência. Faça o exercício com confiança na sua capacidade de escolher o que deseja para você todos os dias. A consciência de onde quer chegar será a motivação necessária para começar a caminhar.

Diz Paula Abreu: “Para fazer este exercício, esqueça todas as suas atuais limitações, sejam elas físicas, mentais, emocionais, financeiras, geográficas, etc. Apenas se permita SONHAR! E seja o mais detalhado e específico possível nas suas respostas.”

O MEU DIA PERFEITO

"No meu dia perfeito, eu acordo e faço…

O lugar onde eu moro é…

De manhã, eu…

Eu me sinto…

Eu penso…

Eu almoço com…

De tarde, eu…

Meu chefe/colegas de trabalho/clientes são…

Meu relacionamento com a minha família é…

No jantar, eu…

Antes de dormir, eu sou grato por…"


Se você ainda não está vivendo dias perfeitos, no que você escolhe investir primeiro para chegar lá? Qual será seu pequeno primeiro passo? 

Que você seja feliz com as consequências das suas escolhas!

domingo, 17 de setembro de 2017

Uma oração para os vivos

Érima de Andrade

“Uma oração para os vivos” é um texto lindo de Martha Medeiros,
foi publicado no Zero Hora em 03/11/2013. 

Ela faz uma prece pedindo que honremos e homenageemos a vida; que aceitemos o novo e que reconheçamos a morte como uma grande mestra. Segue a oração pedindo que valorizemos os amigos e o amor em todas as suas formas. Que sejamos bem-humorados e encontremos um amigo de todas as horas, no Deus que acreditamos. Termina dizendo que “desfrutar a vida com leveza, inteligência e tolerância é a melhor forma de agradecer por estarmos vivos.” Eu concordo com tudo que ela escreveu. E você? Acrescentaria alguma coisa a essa prece? Boa leitura!

“Que honremos o fato de ter nascido, e que saibamos desde cedo que não basta rezar um Pai- Nosso para quitar as falhas que cometemos diariamente. Essa é uma forma preguiçosa de ser bom. O sagrado está na nossa essência, e se manifesta em nossos atos de boa-fé e generosidade, frutos de uma percepção profunda do universo, e não de ocasião. Se não estamos focados no bem, nossa aclamada religiosidade perde o sentido.

Que se perceba que quando estamos dançando, festejando, namorando, brindando, abraçando, sorrindo e fazendo graça, estamos homenageando a vida, e não a maculando. Que sejam muitos esses momentos de comemoração e alegria compartilhados, pois atraem a melhor das energias. Sentir-se alegre não deveria causar desconfiança, o espírito leve só enriquece o ser humano, pois é condição primordial para fazer feliz a quem nos rodeia.

Que estejamos sempre abertos, se não escancaradamente, ao menos de forma a possibilitar uma entrada de luz pelas frestas. Que nunca estejamos lacrados para receber o que a vida traz. Novidade não é sinônimo de invasão, deturpação ou violência. Acreditemos que o novo é elemento de reflexão: merece ser avaliado sem preconceito ou censura prévia.

Que tenhamos com a morte uma relação amistosa, já que ela não é apenas portadora de más notícias. Ela também ensina que não vale a pena se desgastar com pequenas coisas, pois no período de mais alguns anos estaremos todos com o destino sacramentado, invariavelmente. Perder tempo com picuinhas é só isso, perder tempo.

Que valorizemos nossos amigos mais íntimos, as verdadeiras relações pra sempre.

Que sejamos bem-humorados, porque o humor revela consciência da nossa insignificância – os que não sabem brincar se consideram superiores, porém não conquistam o respeito alheio que tanto almejam. Ria e engrandeça-se.

Que o mar esteja sempre azul, que o céu seja farto de estrelas, que o vinho nunca seja proibido, que o amor seja respeitado em todas as suas formas, que nossos sentimentos não sejam em vão, que saibamos apreciar o belo, que percebamos o ridículo das ideias estanques e inflexíveis, que leiamos muitos livros, que escutemos muita música, que amemos de corpo e alma, que sejamos mais práticos do que teóricos, mais fáceis do que difíceis, mais saudáveis do que neurastênicos, e que não tenhamos tanto medo da palavra felicidade, que designa apenas o conforto de estar onde se está, de ser o que se é e de não ter medo, já que o medo infecciona a mente.

Que nosso Deus, seja qual for, não nos condene, não nos exija penitências, seja um amigo para todas as horas, sem subtrair nossa inteligência, prazer e entrega às emoções que nos fazem sentir plenos.

A vida é um presente, e desfrutá-la com leveza, inteligência e tolerância é a melhor forma de agradecer – aliás, a única.” Martha Medeiros

domingo, 10 de setembro de 2017

Usando caixas terapeuticamente

Érima de Andrade

Existem várias dinâmicas que usam caixas, e claro, não conheço todas. Mas hoje vou falar de três opções de caixas que gosto muito: caixa de coisas para Deus resolver; caixa da raiva; caixa de elogios.

A Caixa de Coisas Para Deus Resolver tem a função de evitar que sua energia se gaste em situações que você não pode resolver. Essa caixa só funciona se você escolher, de fato, entregar o problema nas mãos de Deus.

Escolha uma caixa que lhe agrade, você pode decorá-la ou não, mas é uma boa dica escrever no tampo “CPDR” - Coisas Para Deus Resolver. Isso ajuda na sua intenção de entregar a Deus a solução do problema. Tudo o que lhe preocupa, mas que não está nas suas mãos resolver, escreva, coloque na caixa e entregue.

Essa prática, quando bem-feita, acalma. Em especial se você entregar o problema sabendo que no tempo Deus, todas as situações serão resolvidas. É a sua confiança na solução que faz a entrega ser bem-feita. Algumas vezes, essa entrega é suficiente para deixar sua mente tranquila e clara, propiciando o surgimento de insights sobre soluções de situações, que a princípio, pareciam muito complicadas. Se você vive se preocupando com problemas que não está nas suas mãos resolver, essa caixa é para você.

Ou você cria sua própria maneira de fazer essa entrega. Uma amiga querida, tem a maneira própria de entregar à forças superiores, soluções de problemas que ela não pode resolver. Quando soube do meu câncer, me ligou dizendo que escreveu minha história e meu nome num papelzinho, e o “entregou” ao seu santo de devoção. Nesse caso, ela colocou o papel debaixo da imagem que tem dele. Me disse que tudo ficaria bem, porque nada do que ela colocou nas mãos do santo, ele deixou de cuidar.

Foi tão legal esse telefonema! Me senti acarinhada. Se eu tivesse dúvidas de que meu tratamento seria o sucesso que foi, minhas dúvidas teriam acabado nessa conversa com ela. A fé e a entrega dela, ao seu santo de devoção, foram absolutamente nutridoras para mim. Obrigada Sílvia!

A Caixa da Raiva tem o objetivo de ajudar a lidar com emoções fortes como raiva e ira. É uma ideia da psicóloga Marina Martín, para ensinar crianças a controlar emoções e sentimentos. É uma ideia genial, mas todo terapeuta ocupacional sabe o valor da atividade expressiva, e sabe que essa caixa pode, e deve, ser usada em qualquer faixa etária.

Um pouquinho de teoria: o nosso mundo interno é povoado por medos, desejos, expectativas, aspirações, e por toda espécie de sentimentos, e prioridades interiores, que se tornam visíveis através das atividades expressivas. Toda criação espontânea é um meio de liberação dessa energia. Não dá para desprezar esse recurso apenas por não ser mais criança.

Diz Lisete Ribeiro Vaz: “A expressão espontânea é o núcleo da Terapia Ocupacional e através dela, a Terapia Ocupacional se distingue das demais áreas de tratamento e abordagem do ser humano.” Pois é, a gente trabalha com atividade expressiva nos atendimentos. O genial dessa caixa criada por Marina é ter em suas mãos, em casa, uma maneira de lidar com suas emoções, seja você criança ou adulto.

A ideia da Caixa da Raiva nasceu da leitura do conto “Vaya Rabieta” de Mireille d´Allancé. Nela a raiva é ilustrada como um grande monstro que sai do personagem principal. Esse monstro o domina, e pode fazer o que quiser com ele, sem nenhum controle.

É por isso que o grande monstro destrói tudo o que encontra: cama, livros, brinquedos. Quando o menino percebe o que fez, tenta reparar o que a raiva havia destruído. Enquanto arrumava e colocava tudo no lugar, a raiva foi ficando cada vez menor. Ficou tão pequena que coube numa caixa.

A partir disso, Marina propõe cada vez que sinta raiva ou ira, você desenhe em um papel tudo o que está sentido. Essa é a maneira de mandar para fora tudo o que está lhe fazendo mal.

Certamente, os desenhos trarão traços fortes, marcados pela impulsividade e pelo desequilíbrio vivenciado quando essas emoções dominam você. A medida que descarrega essa energia no papel, os traços vão se tornando mais claros. E você se dá conta de que está se acalmando. Não tente compreender essas imagens. Apenas sinta. É uma energia que não lhe serve mais. Amasse o papel e coloque-o na sua Caixa da Raiva, uma maneira de afirmar que ela está sob o seu controle. Só sairá se você quiser.

Aprendendo com Carl Gustav Jung: “Basta que o paciente perceba que, por diversas vezes, o fato de desenhar o liberta de um estado psíquico deplorável, para que ele lance mão deste recurso cada vez que seu estado piora. O valor desta descoberta é inestimável, pois é o primeiro passo para a independência, a passagem para o estado psicológico adulto”. E vale para todas as pessoas, em tratamento ou não. Quando perceber que desenhar seus sentimentos ajuda a controlá-los, você vai usar, sempre que possível, esse recurso.

Tão difícil quanto lidar com a raiva é, para algumas pessoas, receber elogios. Também é difícil para muita gente fazer elogios, uma vez que cresceu aprendendo a focar no erro. A Caixa de Elogios, ou Caixa do Anjo da Guarda, é ótima para grupos, familiares ou de trabalho. Os objetivos são reforçar a autoestima, aumentar laços afetivos e o entrosamento. Vale dar um prazo para essa prática, entre três e seis meses.

Primeiro passo é separar uma caixa para essa atividade. Você pode reaproveitar qualquer caixa, desde que a torne atraente com colagens, desenhos, etc. Convite todo o grupo para decorar a caixa que será usada. Faça uma abertura para a entrada dos bilhetinhos.

O início é similar a um amigo-oculto. O nome de todos já está em papéis dobrados, dentro da caixa. Cada um sorteia o seu protegido. Cabe ao anjo da guarda, você, colocar um bilhete, toda semana, com um elogio, uma observação positiva, uma palavra de estímulo, etc., ao seu protegido. Ao final do período programado para essa prática, o anjo se revelará.

Como no amigo-oculto, não vale sortear seu próprio nome. O sorteio será repetido até que todos tenham sorteados nomes diferentes do seu. Cada um deve memorizar o nome da pessoa da qual irá ser o anjo da guarda. As mensagens deverão ser anônimas ou assinadas por um pseudônimo. Para facilitar essa prática, vale deixar perto da caixa caneta e papéis do mesmo tamanho, que deverão ser dobrados da mesma maneira, com o nome do destinatário na frente do bilhete, e colocado dentro da caixa.

Determine um dia da semana para que todos peguem e leiam suas mensagens. É possível colocar sua mensagem ao longo da semana, mas leia a que foi enviada para você, apenas no dia combinado. Escolham dia e hora que seja possível a participação de todos. Assim, a caixa será aberta só uma vez por semana, e todos poderão observar as reações dos membros do grupo, e perceber se existe alguém ficando sem bilhetes, ou recebendo mensagens que não estão de acordo com as regras.

Esse é o exercício, para mandar sua mensagem, você terá que focar nas qualidades do seu protegido. Mensagens genéricas, ou reprovações, admoestações, ofensas, não atingirão os objetivos dessa caixa. É mesmo para aprender a elogiar e ser elogiado.

No seu dia de hoje, qual das três caixas é a melhor para você?


domingo, 3 de setembro de 2017

Você aprende

Érima de Andrade

Esse texto que não é de
William Shakespeare  é tão bom, que super vale a pena reler muitas vezes. Vale reler e vale dar o crédito certo! Não, não é mesmo de Shakespeare como andam divulgando, foi escrito por Verônica Shoffstall. Desculpa aí Verônica!Andei compartilhando com a autoria errada. Boa leitura!

"Você aprende 

Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que leva-se anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. 

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.

Aprende que não importa aonde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe onde está indo, qualquer lugar serve.

Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências.

Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.

Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.

Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, com tudo que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.

Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.

Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar, que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.

E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!

Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar." 
Verônica Shoffstall