quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Como fazer um jornalzinho?

Érima de Andrade

Perguntas que foram surgindo e fomos respondendo ao longo do processo:

A quem se destina?
A quem está bem e quer ficar melhor. Aos nossos clientes, parceiros e vizinhos.

Quem vai pagar custos da diagramação, impressão e distribuição?
Os profissionais da casa.

Quem vai escrever os textos?
Os profissionais da casa.

Quantos vão participar?
15, produzindo 14 textos.

Se nós vamos escrever, precisamos ter um jornalista responsável por nossa publicação?
Ih... não sei... Vamos perguntar para quem sabe. Email para ANJ – Associação Nacional de Jornais

Resposta: "Érima, me parece mais um informe publicitário e não vejo necessidade. Mas, é importante constar que se trata de um informativo da clínica tal, cnpj, endereço, diretores responsáveis, para que se possa encontrar os responsáveis caso alguém se julgar ofendido com a publicação.


Júlio César Vinha
Sec. Executivo dos Comitês Jurídico e de Relações Governamentais
Associação Nacional de Jornais
SCS Quadra 01 - Ed. Denasa - sala 1401
70398-900 - Brasília – DF – Tel.: (61) 2103-7469 / 8165-4023"

Não é interessante nossa cultura? O Júlio foi super gentil e rápido na resposta, mas ainda não temos uma cultura de paz: “para que se possa encontrar os responsáveis caso alguém se julgar ofendido com a publicação.” Ofendido... mas nossos dados também servem para que entre em contato quem gostar do que escrevemos.

Qual a periodicidade que vamos publicar?
Semestral. Vamos fazer Primavera/Verão e Outono/Inverno.

Que aparência queremos que tenha?
Queremos usar as cores da logo e diferenciar as estações.

Essa foi fácil. Primavera/Verão predominantemente verde; Outono/Inverno predominantemente roxo.




Qual será o nosso foco?
Falar do nosso trabalho e dar dicas que o leitor possa aplicar no seu dia a dia.

E pronto! Nasceu!

“O Especial Saúde nasceu do nosso desejo de dividir com o público nossas experiências de saúde e bem estar. É um informativo semestral, Primavera/Verão, Outono/Inverno, e de total responsabilidade da equipe do Espaço Corporal Vania Maciel.”


 Que muitos se beneficiem!

domingo, 25 de setembro de 2011

Como você é numa equipe?

Érima de Andrade

É claro que você já participou de várias equipes ao longo da sua vida. É claro também que você foi mudando e aprendendo com tudo que você já viveu. Mas numa equipe, nossas atitudes e contribuições tendem a ser as mesmas. Nossa tendência é agir e trabalhar de uma mesma maneira, de acordo com nosso temperamento. Então, qual é a função que você costuma assumir, com mais frequência, quando trabalha em equipe?

Você é um coordenador?

Denize Dutra descreve assim quem tem habilidade para coordenar: “Demonstra ser maduro, confiante, dinâmico, decidido. Tem iniciativa, clarifica as metas, coordena as atividades, estimula as pessoas, delega conforme as condições de cada um. Influencia positivamente as pessoas a contribuírem para os resultados.”

Ou você é aquele que desenvolve os projetos?

A pessoa que se caracteriza por desenvolver “demonstra interesse pelas novidades e inovações. É criativo, extrovertido, explorador de oportunidades e tende a resolver problemas difíceis. Estimula o grupo na busca de novas alternativas. Faz o contato do grupo com o mundo externo, explorando todos os recursos disponíveis. No geral, comunica-se eficazmente.” Denize Dutra

Talvez você seja quem estrutura...

Numa equipe, quem tem características para estruturar “demonstra ser cooperativo, diplomático, confiável e muito disciplinado. Tem facilidade para transformar as idéias em ações práticas, buscando contribuir para que as coisas funcionem bem. Por isso, evita conflitos e busca soluções integradoras.” Denize Dutra

Ou ainda, sua melhor participação pode ser implementando.

O mais apto a implementar “demonstra ser absolutamente comprometido com prazo e conscientemente meticuloso. Tende a ser perfeccionista e evita erros e omissões. Costuma ser sensato, sério, analisa todas as possibilidades.” Denize Dutra

Numa equipe é bom que tenham pessoas diferentes, que desempenhem funções diferentes, que se complementem e tornem o processo e os resultados muito mais ricos. Existem pessoas polivalentes, que se encaixam em todas essas funções, são flexíveis e trazem contribuições efetivas para a equipe de acordo com a necessidade do momento. Existem outras que vão se modificando conforme a equipe que participa, ou de acordo com seus próprios objetivos pessoais e profissionais.

É importante participar e contribuir para o melhor desempenho possível da equipe que você faz parte. E para isso Denize Dutra destaca tendências a serem observadas, e evitadas, em cada função.

O coordenador deve “estar atento para não ser centralizador ou autoritário, e para não ferir sentimentos do outros, devido ao seu forte impulso para alcançar os objetivos. Precisa saber delegar e ouvir a opinião de todos.”

O desenvolvedor “tende a ignorar detalhes, resistir à rotina depois que passa a fase da novidade. Pode perder o entusiasmo inicial.”

O estruturador precisa ficar atento e fugir da tendência “a ser pouco flexível e lento nas reações diante de novas possibilidades, devido a sua extrema organização. Pode ser indeciso em situações criticas, assumindo comportamentos passivos.”

O implementador “tende a ser excessivamente preocupado e por isso reluta em delegar. Precisa de energia.”

E todos fazem o melhor que podem. Nenhuma dessas características é um rótulo, é apenas uma tendência que pode ser reforçada ou modificada na equipe que você estiver participando.

Como você vê a sua participação numa equipe?


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Concordo com Fernanda Gaona

Érima de Andrade

“Das constatações... Eu não sou tão forte quanto eu previa, nem tão fraca quanto eu temia. Não tenho o passo rápido como eu gostaria, nem paraliso como poderia. Aprendi a me equilibrar nos extremos. Se não tenho o direito de escolher todos os acontecimentos, me posiciono de acordo com os fatos. No final, o que me move não é forte o suficiente pra me derrubar, mas é intenso o bastante pra me fazer ir além.” Fernanda Gaona

“Eu prefiro as pessoas que conseguem ver o lado claro das coisas mesmo que todo dia anoiteça. Gente que se abala com os fatos sim, mas que não quer derrubar a estrutura do outro só pra vê-lo no mesmo nível em que estão. Com o tempo a gente aprende que todos têm o ônus e o bônus, mas poucos conseguem carregar dores e doçuras sem despejar em ninguém suas amarguras. Eu ainda acredito mais em sonhadores incuráveis do que em caçadores de mágoas.” Fernanda Gaona

“Algumas vezes eu imploro não pela perfeição, mas pela descoberta. Não quero atingir o ápice do que é bom pra humanidade, só quero percorrer o caminho que vai me levar ao topo da minha vida. É daqui pro alto. Quero o melhor do que há em mim!” Fernanda Gaona

"Eu gosto de quem facilita as coisas. De quem aponta caminhos ao invés de propor emboscadas. Eu sou feliz ao lado de pessoas que vivem sem códigos, que estão disponíveis sem exigir que você decifre nada. O que me faz feliz é leve e, mesmo que o tempo leve, continua dentro de mim.

Eu quero andar de mãos dadas com quem sabe que entrelaçar os dedos é mais do que um simples ato que mantém mãos unidas. É uma forma de trocar energia, de dizer: você não se enganou, eu estou aqui. Porque por mais que os obstáculos nos desafiem o que realmente permanece, costuma vir de quem não tem medo de ficar."
Fernanda Gaona

domingo, 18 de setembro de 2011

Segredos

Érima de Andrade

Lembre-se: os silêncios mantêm os segredos. 

É muito difícil guardar um segredo, às vezes é uma tortura. Junto com a vontade de revelar o segredo vem à luta para reprimir o desejo. 

Para Jean Chevalier e Alain Gueerbrant “o segredo é também fonte de angústia pelo seu peso interior, tanto para aquele que o guarda quanto para aqueles que o temem”. 


E só é uma angustia porque está fechado dentro de você. Muitas vezes só precisamos de alguém que nos ouça. Apenas isso é suficiente para acalmar nossa alma. 

Um segredo é um segredo enquanto é só seu. Depois de revelado a quem quer que seja, deixa de ser um segredo e passa a ser uma história partilhada com dois ou três, ou quantos mais souberem. 

Além das palavras, quando comunicamos um segredo, um mundo de nuances diferente é percebido e recebido pelo outro. Um olhar, ou tom de voz, podem comunicar muito mais do que está contido em uma mensagem manifestada através das palavras. A forma como você fala e olha faz uma grande diferença. Para esse compartilhamento lhe fazer bem, precisa ser com alguém da sua confiança, um amigo.

“O que é um amigo? Eu lhe direi. É uma pessoa com a qual você ousa ser você mesmo. A sua alma pode se despir diante dele. Quando você está com ele, tem um sentimento de um prisioneiro que foi declarado inocente. Você não tem que estar em guarda. Você pode dizer o que pensa, conquanto isto seja genuinamente você. Ele compreende aquelas contradições em sua natureza que fazem com que os outros o mal interpretem. Com ele você pode respirar livremente. Você pode reconhecer suas pequenas vaidades e invejas e ódios e chispas de maldade, suas mesquinharias e absurdos, e, ao abri-los para ele, é como se eles se perdessem, dissolvidos no oceano branco da lealdade. Ele compreende. Você não tem que tomar cuidado. Você pode abusar dele, ignorá-lo, tolerá-lo. Melhor ainda, você pode até não fazer nada. Isso tudo não importa. Ele gosta de você. Ele é como o fogo que limpa até a medula. Ele compreende. Ele compreende.” Autor Desconhecido
 
É do ser humano errar, e pode ser perdoado por seus erros. Ao contar o que o aflige, o que lhe causa vergonha, você se reconhece como um ser humano passível de erros e digno de perdão, acaba com a tensão provocada pelo segredo. E pode viver o que descreveu Joan Borysenko:

“Há momentos, em todas as vidas, quando a maré vira e você está para sempre modificado. Muito após estes momentos terem passado, você pode relembrá-los com claridade quase cristalina. Eles parecem mais reais que o real, incluso de uma riqueza de insights, emoções e presença singular. Naquele momento, você saiu do padrão da vida rotineira para um estado de despertar e liberdade. Finalmente você está em casa, confortável em sua própria pele, sentindo o que Einstein chamou de solidariedade com toda a vida. Sua jornada pessoal – os sucessos e as falhas, as feridas e a sabedoria – faz profundo sentido. Uma fonte de compaixão se abre, e você se ama e ama a todos os seres com grande humildade e enorme simplicidade – talvez, pela primeira vez. Dessa maravilhosa sensação de se sentir em casa provém a convicção absoluta de que a vida é uma jornada sagrada, uma benção e um privilégio.” 

Talvez você não consiga ou nem precise revelar algum segredo. Talvez você tenha uma angústia e não associa a segredo algum, sente apenas que precisa modificar alguma coisa na sua vida. Com que liberdade você vive suas experiências emocionais? Você se sente livre para expressar seus verdadeiros sentimentos? Se não se sente livre, só um amigo talvez não ajude.

Nesse caso, você pode procurar uma ajuda terapêutica. É uma relação de amizade, de ajuda pautada pela empatia, que propicia um clima favorável ao seu crescimento pessoal. Mas diferente das relações só de amizade, numa terapia não existe, ou não deve existir, a troca de confidências. É você o foco das atenções, nunca o terapeuta. 

A diferença está no fato que terapeutas são detentores de conhecimentos teóricos e técnicos que os possibilita a levar às mudanças que você busca. Terapeutas são especialistas em um campo de conhecimento, e esse aspecto diferencia o tipo de relacionamento que se estabelece entre vocês. E assim se constrói a relação terapêutica.

O terapeuta que pretende um contato com seu cliente terá que aprender a decifrá-lo. Entender as imagens que ele pinta e modela, aprender a ler sua expressão corporal, captar as mensagens de suas tentativas de comunicação.

Um terapeuta-decodificador vai estar sempre tentando entender o significado das mensagens enviadas. A postura, o discurso, a obra produzida, são partes da história de vida de cada um. E mesmo que num primeiro momento, decodificar não seja possível, o terapeuta-decodificador vai estar por perto, tentando aprender esse novo código, olhando para cada um como um ser único, com códigos parecidos, mas individualizados; lembrando que atitudes, interesses e habilidades diferem de pessoa para pessoa, e o que é a melhor maneira para um, pode ser a pior maneira para outro.

Por isso, reconhecer um sentimento é tão importante quanto entender um discurso. Pensar na expressão verbal, lógica, organizada, como a única forma de se expressar, limita muito as possibilidades de comunicação; uma boa imagem “fala” tanto, ou mais, do que um texto de mil palavras. 

E é sempre bom lembrar que a comunicação é uma via de mão dupla, o terapeuta também envia suas mensagens. O seu cuidado, sua atenção, seu interesse, seu conhecimento, aparecem claramente, o tempo todo, e independente de qualquer coisa que seja feita, estes serão transmitidos.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Textos, frases, pensamentos


Érima de Andrade

Há momentos na vida que encontramos textos, frases, pensamentos de outras pessoas, que exprimem exatamente o que sentimos. Ou ainda, textos, frases, pensamentos que nos fazem refletir sobre o que estamos vivendo.

Esses são textos, frases e pensamentos que de alguma maneira se tornaram significativos para mim. Que a leitura deles possa ser inspiradora para você também.

“Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo - expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar - caem diante da morte, deixando apenas o que é importante. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração." Steve Jobs

“Hoje eu agradeço por tudo ter um começo, meio e fim...
O final das coisas nos abre para novos espaços, para mais amor e vida...
Agradeço a sabedoria divina da impermanência!!! ”Sonia – Prem Vipassana

“A vida não faz promessas nem lhe dá garantias e vivê-la plenamente significa viver no risco. O risco de sentir medo, coragem, esperança, alegria, raiva, tristeza, saudades, carinho, amor, muito amor, enfim... A vida lhe dá chance de SER humano.” Heloisa Capelas

“Benditos os que conseguem se deixar em paz.
Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções,
que não se culpam por terem falhado...
Não se punem por não terem sido perfeitos.
Apenas fazem o melhor que podem.” Martha Medeiros

“Há momentos em que se sente liberado de seus próprios limites e imperfeições humanas. Nesses instantes a gente se sente num pequeno canto de um pequeno planeta com o olhar fixo e maravilhado na beleza fria, mas contudo profunda e emocionante do que é eterno e incompreensível. A vida e a morte se fundem e não há nem evolução ou destino, apenas o SER.”Albert Einstein

"Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna; um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto das rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho. Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar." Lya Luft

“O dever é uma coisa muito pessoal; decorre da necessidade de se entrar em ação, e não da necessidade de insistir com os outros para que façam qualquer coisa." Madre Teresa de Calcutá

“Quando você aciona a intencionalidade positiva você deixa o outro livre inclusive para não te amar.” Sri Prem Baba

“Assumir um pouco mais de responsabilidade pela própria saúde é um gesto de independência e autonomia que dá muitos frutos, pelo resto da vida. E para todo mundo em volta.” Sonia Hirsch

“A Esperança tece a linha do horizonte,
Traz toda a paz em reluzente e doce olhar
Que nos conforta quando o mar não é tão manso,
Quando o que resta é só o frio sem luar.
E nasce devagar, em uma canção de ninar,
Que nos acolhe pra dizer
O Amor jamais deixou você.” Flávia Wenceslau

         

domingo, 11 de setembro de 2011

Vivendo em grupo

Érima de Andrade

O homem é um ser social, tem a necessidade de pertencer a um grupo, e está sempre interagindo de alguma maneira, isto é, influenciando e sendo influenciado por todos com quem interage.

Na convivência, os conflitos acontecem, porque somos diferentes do outro, porque o outro tem necessidades diferentes das nossas. São muitas vezes inevitáveis, pois temos diferenças individuais que aparecem nos momentos de fazer escolhas.

“Duas pessoas são como duas substâncias químicas, quando uma reage as duas se transformam,” já dizia Jung.

Por isso, por melhor que seja a convivência num grupo, e o respeito às diferenças individuais, é impossível fazer parte e escolher sem afetar o grupo.

Escolhas cobram um preço emocional, pois cada escolha implica em um ganho e uma perda. Mais do que escolher ir por esse lado, você também esta escolhendo não ir por aquele lado.

Como fazer as escolhas e evitar os conflitos? Conhecendo os seus sentimentos. São eles que devem orientar as suas escolhas. Ninguém, além do seu coração, poderá lhe dizer o que é mais conveniente para você mesmo em cada momento.

Você pode ter mais de um sentimento de uma vez, e isso não é um problema. O problema é quando você reprime o que você sente, porque você não consegue saber qual a sua motivação verdadeira.

É preciso reconhecer a sua motivação, encontrar os seus motivos, suas razões para as escolhas que faz para sua vida.

Uma pessoa motivada é uma pessoa que tem a capacidade de doar-se mais, de comprometer-se mais, de fazer melhor tudo o que faz, sem sentir-se obrigada ou sem valor. Ela conhece e reconhece os motivos das suas escolhas e das suas ações.

O reconhecimento é um dos fatores mais importantes para manter-se motivado.

Reconhecimento significa ações concretas demonstrando  o fato de reconhecer o esforço, o talento, a dedicação e o comprometimento. Por isso, o reconhecimento é altamente motivador. E por ter esse efeito motivador, o reconhecimento alavanca resultados inesperados num grupo. Grupos motivados pelo constante reconhecimento são capazes de realizar feitos incríveis.

“Um reconhecimento verdadeiro pode salvar o dia”, diz Heloisa Capelas. E ela sugere, “faça ainda hoje um sincero momento de apreciação aos que estão à sua volta. Lembre-se de parabenizar-se por isso e vá dormir com o coração aquecido e satisfeito.”

Parabenize-se, faça também um momento de apreciação e reconhecimento a você mesmo. Quanto mais você se conhece, se reconhece e se respeita, menos conflitos internos você tem, e mais fácil conviver com as outras pessoas.

"Seu tempo é limitado, então não o desperdice vivendo a vida dos outros. Não caia na armadilha do dogma, que é viver pelo que os outros esperam. Não deixe o barulho de vozes alheias silenciar sua voz interior. E tenha coragem de seguir seu coração e sua intuição. De alguma maneira, eles já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário." Steve Jobs


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Opção pela felicidade

Érima de Andrade

Sim! É possível escolher ser feliz. É possível escolher a reação a cada evento que lhe acontece. É possível escolher como seguir em frente.

É evidente que os problemas não desaparecem com a decisão de ser feliz. Eles não vão deixar de acontecer. Você vai continuar a passar por perdas e crises. E mesmo assim, poderá escolher ser feliz.

Para Cecília Zylberstajn trata-se de uma habilidade adquirida. “Dá para aprender a ser feliz em todas as situações que a vida impõe para a gente e não depender de coisas conquistadas”, afirma. “É uma escolha porque depende de abrir espaço na vida para fazer coisas que você gosta.”
O que diferencia uma pessoa da outra não é a quantidade, nem a qualidade, de problemas que ela tem que enfrentar, e sim a reação que tem ao que lhe acontece. É a sua atitude mental, isto é, a maneira como você pensa, sente e é, que vai determinar o seu destino.

O monge Jorge Mello acredita que felicidade é, sim, opção. “A escolha começa ao aceitarmos que é possível ser feliz, aqui e agora, sendo quem eu sou, o que abre um horizonte de transformações rumo a uma caminhada consciente e autônoma. Faz parte da natureza humana estar alegre ou triste; ser feliz está para além dessas condições emocionais transitórias.”

Susan Andrews define a felicidade como “combinação entre o grau e frequência de emoções positivas; o nível médio de satisfação que a pessoa obtém durante um longo período; e a ausência de sentimentos negativos, tais como a tristeza e raiva”.

O que você escolhe: se queixar e se fazer de vítima ou assumir a responsabilidade sobre sua própria vida e reações emocionais?

Você tem livre arbítrio, você tem o poder de escolher e de se responsabilizar por essa escolha. A vida é toda feita de escolhas. Você pode ir para direita ou para esquerda. Pode inclusive não escolher e isso também é uma escolha.

Qualquer momento pode ser o momento para uma renovação na sua vida, momento de idéias novas, de tomar iniciativas para um dia-a-dia mais feliz. Você dispõe de imenso potencial criativo, use-o para sua felicidade. Permita-se mudar, buscar caminhos para a novidade. Você pode fazer as coisas com entusiasmo, sem medos. Medo e amor não são coisas diferentes; eles são qualidades diferentes da mesma energia.

 “A gente vive e reaprende todo dia pra nunca esquecer que o amor é sempre mais do que pode parecer..."canta Flavia Wenceslau. Então crie, ao seu redor, um círculo consistente de amor. A felicidade depende do amor que damos e recebemos.

Você pode escolher mudar a sua energia em tudo o que você faz, ou seja, você pode escolher ser feliz a cada situação. O mundo pode não mudar, mas sua atitude perante o mundo pode mudar e muito, depende apenas de você. Deixe de lado os antigos padrões de vida e faça diferente.

Como explica Sonia Hirsh, “mais uma vez, a revolução é pessoal: você muda e o mundo muda pra você. Muda como? Libertando o pensamento – soltando amarras, redescobrindo as palavras, flexionando o seu pensar pra cá, pra lá e pracolá sem medo, sem barreiras, sem gavetas de fundo falso cheia de pensamentos ocultos... deixando sair fluentemente o que você pensa, mesmo que a principio seja só com seus botões.”

Teimosia é a incrível incapacidade de mudar as crenças diante dos fatos. "Loucura é querer um resultado diferente agindo da mesma forma" já explicava Albert Einstein.

“Para viver qualquer fase com alegria, viver com elegância e vitalidade, é preciso acreditar que vale a pena. Que existem modos de ser feliz, mais feliz, e que podemos persegui-los.” Lya Luft

O que você escolhe para sua vida?



domingo, 4 de setembro de 2011

O Centésimo Macaco

Érima de Andrade

Recebi de uma amiga esse texto. Gostei muito, por isso estou colocando aqui no blog.

“O Centésimo Macaco

(Do livro The Hundredth Monkey de Ken Keynes Jr, baseado na Teoria do Campo Mórfico, do biólogo Rupert Sheldrake)
 
O macaco japonês Macaca Fuscata vinha sendo observado há mais de trinta anos em estado natural. Em 1952, os cientistas jogaram batatas-doces cruas nas praias da ilha de Kochima para os macacos.

Eles apreciaram o sabor das batatas-doces, mas acharam desagradável a areia. Uma fêmea de um ano e meio, chamada Imo, descobriu que lavar as batatas num rio próximo resolvia o problema. E ensinou o truque à sua mãe. Seus companheiros também aprenderam a novidade e a ensinaram às respectivas mães.

Aos olhos dos cientistas, essa inovação cultural foi gradualmente assimilada por vários macacos. Entre 1952 e 1958 todos os macacos jovens aprenderam a lavar a areia das batatas-doces para torná-las mais gostosas. Só os adultos que imitaram os filhos aprenderam este avanço social. Outros adultos continuaram comendo batata-doce com areia. Foi então que aconteceu uma coisa surpreendente. No outono de 1958, na ilha de Kochima, alguns macacos – não se sabe ao certo quantos – lavavam suas batatas-doces.

Vamos supor que, um dia, ao nascer do sol, noventa e nove macacos da ilha de Kochima já tivessem aprendido a lavar as batatas-doces. Vamos continuar supondo que, ainda nessa manhã, um centésimo macaco tivesse feito uso dessa prática.

Então aconteceu!

Nessa tarde, quase todo o bando já lavava as batatas-doces antes de comer. O acréscimo de energia desse centésimo macaco rompeu, de alguma forma, uma barreira ideológica.

Mas vejam só, os cientistas observaram uma coisa deveras surpreendente: o hábito de lavar as batatas-doces havia atravessado o mar. Bandos de macacos de outras ilhas, além dos grupos do continente, em Takasakiyama, também começaram a lavar suas batatas-doces. Assim, quando um certo número crítico atinge a consciência, essa nova consciência pode ser comunicada de uma mente a outra.

O número exato pode variar, mas o Fenômeno do Centésimo Macaco significa que, quando só um número limitado de pessoas conhece um caminho novo, ele permanece como patrimônio da consciência dessas pessoas. Mas há um ponto em que, se mais uma pessoa se sintoniza com a nova percepção, o campo se alarga de modo que essa percepção é captada por quase todos!
     
 Você pode ser o centésimo macaco!

Essa experiência nos proporciona uma reflexão sobre a direção de nossos pensamentos. De certo modo, já sabemos para onde vai o nosso pensamento: segue a nossa energia e ali manifestamos novas realidades e situações.

Grupos pensando e agindo numa mesma frequência em várias partes do planeta têm as mesmas sensações e acabam fazendo as mesmas coisas sem nunca terem se comunicado.

Isso vale tanto para aqueles que praticam o bem como para aqueles que usam suas faculdades para o mal. O acréscimo de energia, neste caso, pode ser aquela que você está enviando com o seu pensamento sintonizado.

Se cada um de nós dedicar alguns minutos todos os dias para meditar, entrando em sintonia com a frequência do amor, isto basta para mudar muitas coisas desagradáveis acontecendo em nosso planeta e criar uma nova consciência de unidade, respeito e amor.

Gerar material para construir um mundo melhor, não requer tanto grandes ações, quanto essencialmente grandes blocos de consciência. É preciso que mais gente se sintonize na frequência e coloque aquele acréscimo de energia que faz a diferença e que pode gerar uma nova consciência em outros grupos, em todas as partes do planeta.

Seja você também um centésimo macaco para o bem - a escolha é sua, a cada dia!”

Como explica Thich Nhat Hanh, “se nossa dor, tristeza e medos ainda estão presentes, é porque continuamos a alimentá-los.”

O que você escolhe alimentar hoje?

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Estudantes

Érima de Andrade

O período escolar, na vida de qualquer pessoa, é uma fase muito especial, marcante mesmo.
Vários artigos, palestras e seminários, discutem a importância desse período na formação do indivíduo.

Independente do saber científico sobre o assunto, as nossas lembranças dessa época da vida, por mais insignificantes que tenham se tornado para nossa vida atual, são inesquecíveis.

Uma amiga minha, lembra até hoje de como era o início do trabalho de ciências que decorou para apresentar na turma.

Estudávamos na mesma sala, mas não lembro desse trabalho. Como já ouvi essa história várias vezes, eu mesma já decorei que: “bactérias são seres vivos unicelulares que se reproduzem...” etc, etc e segue cinco minutos de texto.

Uma outra amiga, sempre que pensa na divisão do corpo humano, pensa em “cabeça, tronco, membros, utilidades.”

No livro que ela estudou, o tema era apresentado num texto que terminava em: o corpo humano pode ser dividido em, dois pontos, pula uma linha, cabeça, pula uma linha, tronco, pula uma linha, membros, pula uma linha, utilidades, pula uma linha e começa outro texto.

Num colégio que meus filhos estudaram, tinha uma banda e uma orquestra formada pelos alunos. Eles se apresentavam em várias ocasiões, inclusive no dia das mães.

Então, eu como mãe na platéia, e meus filhos como alunos participando das homenagens as mães, ouvimos o diretor, acompanhado pela banda, cantar Índia.”

Foi inesquecível! Um show de sotaques e desafinações.

E era um sucesso tão grande entre os alunos aquela performance, que o irmão lassalista a repetia em várias ocasiões. Talvez hoje ele cante outras músicas nesses eventos, já que continua na escola, mas “Índia” foi marcante pra toda uma geração de alunos.

Como aluna também tenho minhas lembranças.

Trabalho em equipe era sempre um sucesso, e eu achava o máximo uma amigo, orgulhoso de seu black power, esconder o lápis no cabelo. Podia dançar com ele que não caia. Não tinha reunião de equipe sem essa demonstração.

Outra lembrança marcante, as aulas que aconteciam logo após o almoço. Difícil prestar atenção, principalmente por ser nosso segundo turno de aulas no dia.

Talvez por isso, uma de nossas professoras, falava tanto a palavra “atenção”.

Um dia, com o intuito de tornar a aula mais interessante, fizemos uma aposta para ver quem acertava quantas vezes ela repetiria “atenção” durante a aula. Apostamos em duas, três e o mais ousado, oito vezes.

Ninguém ganhou, ela falou vinte e três vezes a palavra atenção em 50 minutos de aula!

A partir daí, sem que ela soubesse por que, a atitude da turma mudou completamente.
A dez centavos por palpite, assistíamos a aula totalmente “atentos”, e como a história se espalhou, a turma inteira participava, com vários alunos contando e conferindo o placar.

Foi melhor que cafeína. Ninguém nunca mais nem bocejou na aula dela. Recurso didático nenhum conseguiria esse resultado. Ela nunca soube, mas pra mim, é totalmente inesquecível.

Que lembranças você tem do seu período escolar?