quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Limites

Érima de Andrade

Impor limites é um atestado de individualidade. É deixar claro que seus sentimentos e suas necessidades são mais importantes que a do outro. Impor limites é não extrapolar a sua resistência, seu tempo, sua saúde, seus sentimentos e necessidades. Só é possível impor limites quando a pessoa presta atenção a si mesma e se respeita.

Estar sempre à disposição dos outros, deixando-se explorar e concordando com tudo, não é generosidade, é falta de limites.

Você é do tipo que se sobrecarrega de compromissos para atender exclusivamente aos interesses dos outros? Você costuma engolir calada as exigências de parceiros, filhos, família além das cobranças dos chefes no trabalho? Você suporta o vizinho que lhe incomoda, o colega de trabalho que lhe empurra suas tarefas e aquele amigo ou amiga que não perde uma oportunidade de tirar algum proveito? Esses são sintomas da sua dificuldade de impor limites.

Talvez tenha passado longos anos de sua vida concordando com todo mundo e por fim você nem sabe mais do que você gosta de verdade e nem o que você quer da sua vida. Você nem reconhece mais as suas próprias necessidades, por isso torna-se complicado negar exigências externas. Você se tornou tão disponível para os outros, que já nem se disponibiliza para si mesmo.

Explica Lucia de Belo Horizonte Por não conseguir se impor, com o tempo a insegurança vai tomando conta e você vai entrando em um quadro de menos-valia. E, para compensar essa fraca auto-estima, você tenta se superar o tempo todo criando uma mania de perfeccionismo. E cada vez que você não se impõe, mais aumenta a sua auto-exigência. Muitas vezes o desgaste emocional que você enfrenta passa despercebido e você cria resistência para lidar com situações inesperadas.”

Saiba que reverter esse processo depende apenas de você. Observe a sua vida, preferencialmente longe de todas as situações estressantes, e pergunte-se: por que eu sou tão disponível? O que eu ganho, e o que eu perco, ao tomar atitudes que ultrapassem meus limites? O que eu quero de verdade?

Observe-se, seja honesto com seus sentimentos e diga “não” quando não puder atender os outros. Simples assim. Aprender a impor limites requer aprendizagem, consciência e observação. E quanto mais tempo se demora para impor limites, mais tempo levará para aprender.

Mas essa falta de critérios estando sempre à disposição dos outros, deixando-se explorar e concordando com todos, está com seus dias contados. Reconheça seus sentimentos e diga não quando uma atitude, ou uma conversa, não lhe agradar. Diga não quando sentir que seu espaço está sendo invadido. Diga não quando o seu tempo não estiver disponível. É um aprendizado, é uma escolha e depende apenas de você.

A princípio as pessoas podem até achar estranho seu novo comportamento, e podem exigir atenção tentando despertar seu sentimento de culpa. Porém, vale a pena insistir. Por você, por quem você é, e por quem você quer se tornar.


Lembre-se sempre que o sucesso está e estará nas mãos daqueles que se propuseram ao desafio de conhecer a si mesmos para gerir as próprias emoções e comportamentos.” Heloisa Capelas 

domingo, 25 de agosto de 2013

Perdoar

Érima de Andrade

Perdoar não é um substantivo. Perdoar é um verbo que precisa ser conjugado. É um caminho: eu vou perdoando.

Perdoar é a arte de fazer as pazes quando algo não acontece como queríamos. E coisas ruins, que dão errado, que nos decepcionam, nos fazem sofrer, acontecem com todo mundo. Não podemos escapar de todos os males, mas podemos perdoar. O perdão implica que se pode ficar em paz mesmo tendo sofrido um mal.

Perdoar é uma escolha, é um ato que a gente faz e não necessariamente algo que a gente sente, é um processo e pode ser praticado.

Perdoar não implica numa volta a um relacionamento normal com a pessoa perdoada. Ás vezes, o perdão implica em reconciliar um relacionamento, e outras vezes, em abrir mão desse relacionamento.

Perdoar reduz o estresse que vem de pensar em algo doloroso, mas que não pode ser mudado.

O perdão reconhece o mal, mas permite que o prejudicado leve a vida em frente. O perdão não elimina o fato, apenas o torna menos importante.

O que diferencia uma pessoa de outra é a reação que cada um tem ao que lhe acontece, e você pode escolher guardar rancor, e com isso ficar com a mente ocupada por lembranças amargas, ou por planos de vingança. Ou pode escolher seguir em frente, remover os obstáculos, perdoar.

Pode acontecer de você perdoar um dia, e depois sentir raiva ao encontrar-se com quem lhe machucou muitos anos depois de ter perdoado.
E isso é normal. Esse sentimento somente indica que a ferida causada pela ofensa ainda não sarou completamente. Olhe de novo, perdoe, perdoe até se sentir livre, é um caminho, precisa ser percorrido, não acontece de imediato. Se perdoe também por isso.

Somos uma usina geradora de energia, atraímos aquilo que geramos. Se estou gerando insegurança, por exemplo, atraio pessoas que me deixam mais insegura, e isso gera mágoa. Se eu não tenho o exercício do perdão, me torno uma pessoa acumuladora de mágoas. Às vezes mágoas muito antigas, lá da infância, como por exemplo, aquele castigo que você sentiu como indevido, ou aquela vez que você se sentiu preterido, não visto, ou ainda, aquela bronca que você levou e se sentiu injustiçado. Isso construiu nosso jeito de ser, a nossa personalidade.

Se hoje você está num relacionamento amoroso, com certeza você já magoou e já se sentiu magoado. E essa mágoa é similar a mágoa que você traz da infância, e a sua criança emocional se ressente pelo que está acontecendo agora e por todas as mágoas que ela acumulou ao longo da vida.

Por isso o exercício do perdão é tão importante. O perdão é um processo mental, e espiritual, de cessar o sentimento de ressentimento, ou raiva, contra outra pessoa, ou contra si mesmo. O perdão é a experiência interior de recuperar a paz e o bem-estar. O perdão vem da sua inteligência espiritual e para chegar ao perdão é preciso percorrer o caminho da compreensão e da compaixão.

Compaixão é um profundo pesar pelo sofrimento do outro acompanhado por um sincero desejo de aliviar a sua dor e remover a causa do sofrimento.

Perdão é um caminho, é preciso olhar para trás e compreender. Se eu olhar para trás emocionalmente regredida, vou ficar com mais raiva. Mas como adulta, posso compreender que fizeram o melhor que puderam e posso escolher perdoar.

É preciso olhar para trás e entender que o outro, nossos pais e todas as pessoas, como nós, se transformaram nas pessoas que se transformaram, na infância. Olhando podemos sentir compaixão. Quando nos damos conta que estamos no mesmo nível de dor que o outro, posso compreender e perdoar.

Perdoar é uma questão de inteligência, de inteligência espiritual, de compreender que as pessoas não magoam por que querem, magoam poque não podem fazer diferente.

Procure onde está o link da mágoa com a infância, olhe para trás, perdoe, limpe seu coração, expresse o seu amor e siga em frente.

O que você está precisando perdoar hoje?

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Meus avós

Érima de Andrade

Meus avós moravam no 6° andar do prédio mais alto da rua. Quando eu tinha em torno de 5 anos, num fim de tarde, fiquei parada olhando fixamente para o céu, pela janela da sala.

Como eu não era do tipo de criança que ficava parada, a cena chamou atenção da minha avó, que quis saber o que eu tanto olhava. Eu expliquei:

  • Está vendo aquela nuvem cor de rosa no céu? É lá que eu morava. - E completei - Desci da nuvem naquele morro e fui andando até a casa dos meus pais para morar com eles.

Nunca esqueci dessa cena. Primeiro porque até hoje nuvens cor de rosa, no cair da tarde, me emocionam; segundo porque minha avó contou tantas vezes essa história que ficou impossível esquecer.

Impressionante como certas conversas marcam a nossa vida para sempre...

Com meu avô, nessa mesma época, aconteceu também um fato interessante. Enquanto chupava uma laranja, engasguei e engoli um caroço. Fiquei muito aflita com a sensação. Para me acalmar, meu avô explicou que eu não deveria me preocupar, “as sementes ajudam a crescer”, disse ele. “Elas formam um arvorezinha dentro de você, e assim você vai crescendo” (sic).

Explicação dada, explicação totalmente aceita! Fazia o maior sentindo!

Dali em diante, sempre que chegava uma visita na minha casa e comentava com meus pais, “nossa como cresceu”, se referindo a um dos meus irmãos, sem me colocar na história, eu tratava de engolir mais caroço! Claro que isso era um sinal! Eu precisava fortalecer a minha árvore! E eu passei a engolir todos os caroços de todas as frutas.

Fico pensando, quais conversas se tornaram inesquecíveis para os meus filhos? E como será que meus futuros netos vão se lembrar de mim?


Você tem alguma lembrança que quer dividir aqui no blog?

domingo, 18 de agosto de 2013

O que você faz pra ser feliz?

Érima de Andrade

Vamos cantar essa canção de Clarice falcão e pensar no assunto?

O que você faz pra ser feliz?

O que faz você feliz?
Você feliz o que que faz?
Você faz o que te faz feliz?
O que faz você feliz você que faz.
Pra ser feliz
Pra ser feliz
O que você faz pra ser feliz?
E se a felicidade voa num balão
Tão alto onde já não se enxerga mais
Mas só ela pode lhe tirar do chão
Pra ser feliz o que que você faz?
A felicidade está por dentro
Mas não vai sair no raio x

Você provoca os próprios sentimentos
O que você faz pra ser feliz?
Pra ser feliz
Pra ser feliz
O que você faz pra ser feliz?
Longe perto, dentro, tanto faz
Quem quer felicidade corre atrás
E, às vezes, ela está debaixo do nariz
O que você faz pra ser feliz?
Pra ser feliz
Pra ser feliz
O que você faz pra ser feliz?”


quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Para Marizza,


a querida e generosa Marizza, de tantas doces tardes/noites de sábado, domingo; tantas lembranças boas; tantas conversas na mesa do café...

Com a certeza de que você agora está envolta em luz, em paz e feliz, eu me despeço.

Saudades é o amor que fica. Saudades é a certeza de que nada foi em vão e que tudo valeu a pena.

E com certeza, valeu.

Vá em paz, fique em paz.

Amo você.

Um beijo,
Érima

Jovens Tardes De Domingo
(Roberto Carlos – Erasmo Carlos)

Eu me lembro com saudade
O tempo que passou
O tempo passa tão depressa
Mas em mim deixou
Jovens tardes de domingo
Tantas alegrias
Velhos tempos

Belos dias
Canções usavam formas simples
Pra falar de amor
Carrões e gente numa festa
De sorriso e cor

Jovens tardes de domingo
Tantas alegrias
Velhos tempos
Belos dias
Hoje os meus domingos
São doces recordações
Daquelas tardes de guitarras
Sonhos e emoções
O que foi felicidade
Me mata agora de saudade
Velhos tempos
Belos dias
Velhos tempos
Belos dias
Hoje os meus domingos
São doces recordações
Daquelas tardes de guitarras
Flores e emoções
O que foi felicidade
Me mata agora de saudade
Velhos tempos
Belos dias
Velhos tempos
Belos dias
Velhos tempos
Belos dias


domingo, 11 de agosto de 2013

Consultório novo!

Estamos esperando vocês com as portas abertas, chá quente e muito acolhimento. Sejam todos bem vindos!

308
Patricia Braga
Psicologia - Neuropsicologia
(21) 97369806 e (21) 78703189

Euterpe e Silva Costa
Psicologia - Psicanálise
(21) 27179070 e (21) 99662253
(particular e convênios)

Érima de Andrade
Psicoterapia Ocupacional
(21) 26099092 e (21) 79533133
erimadeandrade@ig.com.br

Crianças, Adolescentes, Adultos, Idosos.
Individual, Grupo, Família.



Endereço: Estrada Francisco da Cruz Nunes - 6.501 (Itaipu Multicenter), 3º piso, sala 308, Itaipu, Niterói -RJ

cep: 24350-310

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Expressão

Érima de Andrade

Você é a reunião dos seus pensamentos, emoções, crenças e verdades. Por isso, cada uma de suas ações revela um pedaço da sua história e do caminho que percorreu até aqui. Conhecer a maneira como você se expressa é indispensável para que possa descartar os padrões negativos de comunicação e substitui-los por novas formas de expressão, mais assertivas e saudáveis.” Heloisa Capelas

Expressão é o nosso maior aprendizado para viver bem com as pessoas.” Heloisa Capelas

Cada um de nós está sempre em busca de reconhecimento nas relações. Por isso mesmo é que a forma como nos expressamos é tão importante: a partir dessa habilidade, nos tornamos mais (ou menos) aptos a oferecer e conquistar apreciação.” Heloisa Capelas

Como você se expressa? Você acha que está sendo claro, objetivo e direto? O outro está conseguindo entender ou validar o que você diz?

Nós existimos na relação, precisamos nos relacionar e nos relacionamos na expressão. Uma relação onde a comunicação é distorcida se torna tensa, difícil, cheia de conflitos e frustrações.

Você sabe, você é a reunião dos seus pensamentos, emoções, crenças e verdades, e isso se mostra através do seu corpo. Como um livro ilustrado, seu corpo diz muito da história da sua vida, através da sua postura, seus tiques, caretas e expressões. Seu corpo expressa quem você é com palavras, gestos e movimentos.

Como você se expressa? Como é quando você está com raiva? Ou quando está alegre? Empolgado, motivado, como você se porta?

O outro entende e respeita você? Você se entende e se respeita?

Quando uma pessoa não é ouvida e respeitada pelo outro, é muito provável que nem ela esteja conseguindo se ouvir e se respeitar. Ela fala, mas não age de acordo com o que fala. Ela cobra do outro um comportamento que ela não consegue ter. Ela espera que o outro lhe dê o que nem ela mesma consegue se dar.

É mais ou menos assim: as pessoas costumam nos tratar de modo muito parecido com o modo com que nós mesmos nos tratamos. Se você se trata bem, se respeita, se considera, se valoriza e se gosta, é bem provável que o outro vai te tratar assim também. Mas se você pede respeito ao outro, mas não se respeita e nem respeita o outro, daí vai ficar difícil.” Rosana Braga

Como você é no dia-a-dia? Você é aquele que as pessoas temem se aproximar por que qualquer coisa que se fale com você, você explode? Você é do bando dos escondidos, com medo da resposta do outro, inseguro para se expressar? O que sua forma de se expressar atrai para você? Quanta segurança você tem para se expressar?

Você sabia que tem um estudo que comprova que o ser humano anseia mais por segurança que por amor? A insegurança está na dificuldade de se expressar.

Nós aprendemos na infância, com nossos pais e cuidadores, a nos expressar. É lá que aprendemos como, quando, com quem e porque a gente pode expressar o que pensa e sente. Na vida adulta, esse aprendizado já está internalizado, e apenas repetimos os padrões passados por nossa família. Para fazer uma mudança, para transformar sua expressão, para harmonizar sua comunicação, primeiro você precisa saber como se expressa.

É importante a consciência da sua expressão para que você adquira segurança para expressar alegria, gratidão, amor, elogios. Você aprecia as pessoas e tem facilidade de dizer isso a elas?

Você tem a crença que elogios deformam a personalidade? Acredita que só exigindo cada vez mais as pessoas crescem? Se você tem essas crenças, com certeza você não aprendeu a elogiar. Talvez você seja do tipo que cobra, exige, briga. Se você não acredita em elogios é só bronca que você vai usar, acreditando que é um jeito de educar, até se dar conta que isso não está funcionando.

Se observe, observe as pessoas ao seu redor, aprecie, reconheça o que elas fazem de bacana, elogie. Se você reconhece é por que você tem dentro, só precisa aprender a expressar. De acordo com a neurociência, o cérebro humano tem capacidade ilimitada de absorver novos aprendizados. Por isso, não existe idade ou tempo para iniciar as transformações pessoais a que você se propõe. Comece a elogiar que você vai ver que o relacionamento muda completamente.

Precisa de estímulos? Que tal esse exercício de apreciação proposto por Bárbara Petri do site Casa das Mulheres Sábias:

Olhando com amor - 21 dias de Apreciação

Namastê, flor de luz!

Hoje eu venho te convidar a me acompanhar no caminho do apreciar. Convido você a olhar com amor para si e para o mundo ao teu redor, apreciando cada cantinho mágico que existe em você, em suas experiências, em todo o aprendizado que você teve ao longo da sua jornada até aqui. Olhar com amor para os pequenos detalhes e a apreciar a grandeza cósmica: o Sol, as galáxias, nossa Mama Terra...

Eu olho com amor, apreciando infinitamente a tua presença aqui, teu olhar generoso que sempre recebe com carinho as minhas palavras. Aprecio a sabiá laranjeira que pousa todas as manhãs próxima à janela do meu quarto e canta enquanto arrumo a cama. Olho com amor para o movimento celular do meu corpo e para a risada alta que solto quando vejo algo inesperadamente engraçado. Aprecio o creme de mandioquinha que estou preparando para minha família e a borboleta que acabei de rabiscar enquanto pensava no material da aula de Ayurveda que darei amanhã.

Há tanto para ser visto e amado em nossas vidas! Por isso eu te convido a se juntar a mim nessa caminhada de 21 dias pelo universo da apreciação. Todos os dias eu publicarei uma lista com dez coisas para quais eu olho com muito amor. Convido você a escrever a sua lista, também. Se quiser, pode escrever sua lista na caixa de comentários do blog. Eu vou amar ler sobre as coisas/experiências/seres que você apreciou no seu dia!

Vamos?

Vejo você amanhã, Mulher tão querida!

Todo amor do universo,
Bárbara Petri”



domingo, 4 de agosto de 2013

50.000

Esse blog acaba de ultrapassar a marca dos 50 mil leitores!
Obrigada a todos que já passaram por aqui.
Estou muito feliz com essa conquista!
Agora vamos em busca de transformar o blog num livro.
Beijos de gratidão,
Érima 


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Consciência

Érima de Andrade

O primeiro passo para qualquer mudança, ou transformação, que se queira fazer na vida, é a consciência. Só é possível mudar se você souber onde está, se souber o está fazendo e o que não está funcionando.

A consciência é o primeiro passo para transformar esses comportamentos que não estão dando certo, os comportamentos negativos.

O que são comportamentos negativos? São aqueles comportamentos que provocam em você a solidão. Todo comportamento que leva a solidão, ao isolamento, é um comportamento negativo.

Somos seres sociais, precisamos do grupo, precisamos nos relacionar. Se eu me comporto de maneira a afastar o grupo de mim, esse é um comportamento negativo, e para muda-lo o primeiro passo é a consciência.

Consciência é uma qualidade psíquica, é uma qualidade da mente, que pode ser definida como a capacidade de perceber a relação entre si e um ambiente. Consciência é o estado de estar ciente.

E como estar ciente dos seus comportamentos? Se observando. Observando como você age em cada situação, o que dá certo e o que não funciona. Apenas se observando, sem julgar, sem se criticar, sem certo nem errado. Apenas observando de maneira isenta como você age e se coloca no mundo. A partir da auto-observação você poderá modificar os comportamentos que deseja e desenvolver novas formas, mais positivas, de se relacionar consigo mesmo e com o mundo ao redor.

Somos uma usina de energia, estamos sempre gerando emoções e sentimentos que transmitimos as pessoas. O que você pensa, o que você sente, o que você acredita, vai alimentar essa usina dentro de você. Se observe e responda: que energia você está gerando? O que essa sua energia atrai?

Pode ser que você queira amor, mas você, por conta da sua história, gera desconfiança.
O que você vai atrair?

Por isso a consciência é tão importante. O que você faz para atrair amor? O que você faz para afastar as pessoas? Você consegue perceber suas atitudes?

O primeiro passo é que você consiga definir seus comportamentos positivos e negativos. Ao observar-se de forma isenta, você terá a chance de perceber quais dos seus comportamentos trazem resultados positivos e quais o levam a confrontar, repetidamente, situações negativas.

Quando você consegue nomear sabe, então, quais são as negatividades que impedem o seu crescimento e, muito provavelmente, manifestam-se em todas as áreas da vida.

Heloisa Capelas diz sempre que só saber como você está não basta. É preciso, para ter realmente consciência, saber como, e com quem, você se transformou na pessoa que você é hoje.

Você é o resultado da sua história, então consciência é saber com quem e como você aprendeu esses comportamentos lá na sua infância. Aquilo que você aprendeu a gerar na sua infância é o que você vai gerar na sua vida adulta.

Nossa família é nossa primeira sociedade, e com nossos familiares e cuidadores, nós aprendemos nossos valores, crenças e levamos para vida adulta como verdades.

Não julgue o que você fez. Se observe e volte na infância para descobrir com quem e como você aprendeu isso. Isso é consciência, e a partir dela você poderá modificar seus padrões e, automaticamente, atrair novas possibilidades.

Ao observar-se, você pode concluir que os rumos da sua vida aconteceram de uma maneira diferente da que desejava ou esperava. Perdoe-se por isso e ame-se profundamente, afinal, embora seja única, a sua vida está entrelaçada à vida e às escolhas de tantas outras pessoas. Sendo assim, tenha consciência de que você não tem poder para modificar as decisões alheias, mas tem capacidade para reagir e lidar consigo mesmo e com o próximo de maneiras mais positivas. Consequentemente, modificará também a sua própria trajetória.” Heloisa Capelas

Quer ouvir Heloisa Capelas falando mais sobre isso? Entre nesse link de um curso com ela, on line e gratuito sobre autoconhecimento. Eu recomendo.