Érima de Andrade
Matematicamente, números redondos, significam números cheios, completos, sem frações. Em certos contextos, todos os números inteiros são considerados redondos, e o que não é redondo, é chamado de número quebrado.
Matematicamente, números redondos, significam números cheios, completos, sem frações. Em certos contextos, todos os números inteiros são considerados redondos, e o que não é redondo, é chamado de número quebrado.
Isso na matemática... Nós temos a tendência de considerar os números que terminam com zero, como números redondos. Alguns múltiplos de 5 também consideramos como números redondos.
O redondo tem o sentido de cheio, completo, uma metáfora a simetria do círculo que é formado por uma linha fechada. Vem dessa metáfora termos como redondamente enganado, que quer dizer, completamente enganado.
A idéia de números redondos está intimamente ligada à idéia de aproximar quantidades a outras quantidades mais familiares. Consideramos que completamos um ciclo, que completamos um número redondo, quando fazemos 10, 20, 25, 50, 100 vezes alguma coisa.
“Engraçada essa nossa paixão pelos números redondos. Eles nos remetem a uma simbologia toda particular, a uma mística que os faz diferentes dos outros. Há toda uma magia nesses números. E, quando se completam, adquirem a forma perfeita, "redonda", esférica e sem arestas, de uma proeza humana.” Luiz Zanin
No meu caso é verdade. Todos os meus textos foram importantes para mim, mas esse, de número 100, está merecendo um cuidado especial.
100 posts no meu blog... E eu que acreditei que iria postar apenas quinzenalmente, estou postando duas vezes por semana...
Também é uma boa oportunidade de contar aos maus leitores, que sim, sou eu Érima que escrevo todos os meus textos.
Surpreendentemente, mesmo lendo aí embaixo, postado por Érima, algumas pessoas consideram que o texto apareceu magicamente, e que por isso é de domínio publico e pode ser divulgado sem me dar o crédito da autoria.
Então a esses, explico regras básicas de gramática. Quando citamos um autor, colocamos o texto, ou a frase, entre aspas, seguido do nome de quem falou ou escreveu a frase ou texto. Se, mesmo pesquisando, não descobrimos a autoria de quem colocou no papel aquela idéia que cabe tão bem no que você está redigindo, ainda assim, colocamos o texto entre aspas e acrescentamos a informação de autoria desconhecida. Simples não é?
Então, deixando mais claro ainda, se o texto que você gostou e quer usar, não estiver entre aspas, foi totalmente escrito por mim. Obrigada por respeitar a minha produção.
Ontem ouvi um poema de Antonio Cícero, Guardar, que traduz em palavras o que sinto escrevendo. Sinto que estou guardando minhas idéias, cuidando delas, velando-as, quando escrevo aqui no blog. Nada melhor então, para fechar esse post comemorativo dos 100 textos, que esse poema: Guardar
“Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la.
Em cofre não se guarda coisa alguma.
Em cofre perde-se a coisa à vista.
Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por
admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.
Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por
ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela,
isto é, estar por ela ou ser por ela.
Por isso, melhor se guarda o vôo de um pássaro
Do que de um pássaro sem vôos.
Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica,
por isso se declara e declama um poema:
Para guardá-lo:
Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda:
Guarde o que quer que guarda um poema:
Por isso o lance do poema:
Por guardar-se o que se quer guardar.” Antonio Cícero
Em cofre não se guarda coisa alguma.
Em cofre perde-se a coisa à vista.
Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por
admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.
Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por
ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela,
isto é, estar por ela ou ser por ela.
Por isso, melhor se guarda o vôo de um pássaro
Do que de um pássaro sem vôos.
Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica,
por isso se declara e declama um poema:
Para guardá-lo:
Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda:
Guarde o que quer que guarda um poema:
Por isso o lance do poema:
Por guardar-se o que se quer guardar.” Antonio Cícero
Vamos guardar nossas idéias?
Parabéns pelos 100 post's Érima! Acho que nas vezes que te citei coloquei a devida referência, não foi?! Como sempre seu textos singelos e objetivos, quem não conhece está perdendo... ainda vou escrever como você!!!
ResponderExcluirb"Jú' ss...
Foi sim Ju, você sempre me deu o crédito, obrigada!
ResponderExcluirE não precisa escrever como eu! Você escreve hiper bem, são só maneiras diferentes de se expressar.
Um beijo,
Érima
Parabéns pelo Blog! Os artigos são todos muito bons. Beijo
ResponderExcluir