Érima de Andrade
Como
você o trata?
Você
é do tipo que leva o corpo junto quando vai a algum lugar?
Você
lembra que você é seu corpo também?
Você
já pensou que seu corpo revela por meio de seu desenho e da sua
postura, toda a sua história?
Ele
é seu desde seu nascimento, é um armazém de emoções e crenças.
É através dele que você manifesta suas visões do mundo, seus
sentimentos e emoções, a sua presença de espírito e suas ações.
Seu corpo é você, ele faz parte da sua vida, é sua
responsabilidade.
Eu
sei que seu corpo e você viveram muitas experiências maravilhosas
ao longo da sua vida. Vocês passaram por encontros emocionantes,
viveram situações inesquecíveis.
Às
vezes, seu corpo envolvia-se, com seu consentimento, em relações
sexuais, esportes, relaxamentos, atividades que davam muito prazer, e
de quebra, liberavam tensões.
Nestes
momentos, seu corpo e você tornavam-se grandes amigos, não é?
Outras
vezes, você abusou do seu corpo. Esquecia de se alimentar, não
descansava, não se exercitava, não cuidava dele de jeito nenhum. No
entanto, nestes momentos, você estava convencido de estar envolvido
em questões mais relevantes; seu corpo poderia aguardar.
Durante
momentos de lesão e doença, você fica zangado e impaciente com seu
corpo? Fica aborrecido pelo fato de ter adoecido e de, portanto,
prejudicar temporariamente sua vida?
Fica
também impaciente com ele por não se curar com rapidez suficiente,
ou pelo menos com a rapidez que você gostaria que tivesse?
E
os remédios que toma por conta própria?
Não
sei se seu corpo aprova tais químicas... mas isso não vem ao caso,
desde que aparentemente funcione, e que seu corpo em breve esteja
novo em folha mais uma vez.
Durante
a sua vida acadêmica, seu corpo precisou ficar pacientemente sentado
enquanto você era ensinado. Se esse ensino não incluía seu corpo
ele tinha que ficar esperando até que a aula acabasse. E ele ficava.
Seu corpo andava com você, sentava com você, dormia com você,
estava com você por toda parte. Ele tem colaborado há muito tempo,
para o seu sucesso em qualquer atividade.
Já
tinha pensado nisso?
No
quanto o seu corpo tem colaborado com você ao longo de toda a sua
vida?
Reconheça
a importância do seu corpo. Converse carinhosamente com ele.
Agradeça a todos os seus órgãos o esforço e o trabalho que eles
tem feito a seu favor por todos esses anos. Desculpe-se por não ter
dado a eles a devida atenção e cuidado.
E ao reconhecer a grandeza
do seu corpo, e a delícia de estar vivo, abra-se para essa doce
compreensão: eu sou o meu corpo também.
E
se eu sou o meu corpo, quem é responsável por minha saúde e
bem-estar?
Pense
nisso e se cuide.
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