domingo, 4 de setembro de 2011

O Centésimo Macaco

Érima de Andrade

Recebi de uma amiga esse texto. Gostei muito, por isso estou colocando aqui no blog.

“O Centésimo Macaco

(Do livro The Hundredth Monkey de Ken Keynes Jr, baseado na Teoria do Campo Mórfico, do biólogo Rupert Sheldrake)
 
O macaco japonês Macaca Fuscata vinha sendo observado há mais de trinta anos em estado natural. Em 1952, os cientistas jogaram batatas-doces cruas nas praias da ilha de Kochima para os macacos.

Eles apreciaram o sabor das batatas-doces, mas acharam desagradável a areia. Uma fêmea de um ano e meio, chamada Imo, descobriu que lavar as batatas num rio próximo resolvia o problema. E ensinou o truque à sua mãe. Seus companheiros também aprenderam a novidade e a ensinaram às respectivas mães.

Aos olhos dos cientistas, essa inovação cultural foi gradualmente assimilada por vários macacos. Entre 1952 e 1958 todos os macacos jovens aprenderam a lavar a areia das batatas-doces para torná-las mais gostosas. Só os adultos que imitaram os filhos aprenderam este avanço social. Outros adultos continuaram comendo batata-doce com areia. Foi então que aconteceu uma coisa surpreendente. No outono de 1958, na ilha de Kochima, alguns macacos – não se sabe ao certo quantos – lavavam suas batatas-doces.

Vamos supor que, um dia, ao nascer do sol, noventa e nove macacos da ilha de Kochima já tivessem aprendido a lavar as batatas-doces. Vamos continuar supondo que, ainda nessa manhã, um centésimo macaco tivesse feito uso dessa prática.

Então aconteceu!

Nessa tarde, quase todo o bando já lavava as batatas-doces antes de comer. O acréscimo de energia desse centésimo macaco rompeu, de alguma forma, uma barreira ideológica.

Mas vejam só, os cientistas observaram uma coisa deveras surpreendente: o hábito de lavar as batatas-doces havia atravessado o mar. Bandos de macacos de outras ilhas, além dos grupos do continente, em Takasakiyama, também começaram a lavar suas batatas-doces. Assim, quando um certo número crítico atinge a consciência, essa nova consciência pode ser comunicada de uma mente a outra.

O número exato pode variar, mas o Fenômeno do Centésimo Macaco significa que, quando só um número limitado de pessoas conhece um caminho novo, ele permanece como patrimônio da consciência dessas pessoas. Mas há um ponto em que, se mais uma pessoa se sintoniza com a nova percepção, o campo se alarga de modo que essa percepção é captada por quase todos!
     
 Você pode ser o centésimo macaco!

Essa experiência nos proporciona uma reflexão sobre a direção de nossos pensamentos. De certo modo, já sabemos para onde vai o nosso pensamento: segue a nossa energia e ali manifestamos novas realidades e situações.

Grupos pensando e agindo numa mesma frequência em várias partes do planeta têm as mesmas sensações e acabam fazendo as mesmas coisas sem nunca terem se comunicado.

Isso vale tanto para aqueles que praticam o bem como para aqueles que usam suas faculdades para o mal. O acréscimo de energia, neste caso, pode ser aquela que você está enviando com o seu pensamento sintonizado.

Se cada um de nós dedicar alguns minutos todos os dias para meditar, entrando em sintonia com a frequência do amor, isto basta para mudar muitas coisas desagradáveis acontecendo em nosso planeta e criar uma nova consciência de unidade, respeito e amor.

Gerar material para construir um mundo melhor, não requer tanto grandes ações, quanto essencialmente grandes blocos de consciência. É preciso que mais gente se sintonize na frequência e coloque aquele acréscimo de energia que faz a diferença e que pode gerar uma nova consciência em outros grupos, em todas as partes do planeta.

Seja você também um centésimo macaco para o bem - a escolha é sua, a cada dia!”

Como explica Thich Nhat Hanh, “se nossa dor, tristeza e medos ainda estão presentes, é porque continuamos a alimentá-los.”

O que você escolhe alimentar hoje?

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