quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Seu corpo fala.

Érima de Andrade

E você, consegue entender?

Muitas vezes não nos damos conta das emoções que estão envolvidas nos nossos sintomas físicos, mas nossas emoções afetam o funcionamento do nosso organismo. E o contrário também acontece, por exemplo, a raiva prolongada pode levar a um desequilíbrio no fígado. Ao mesmo tempo, desequilíbrios no fígado podem produzir sintomas de raiva.

É importante lembrar que é normal sentirmos todas as emoções e o considerado desequilíbrio emocional somente acontece quando uma emoção em particular é vivenciada por um período prolongado de tempo, ou com uma intensidade específica.

Vários autores já escreveram sobre o conteúdo emocional dos nossos sintomas físicos, e a importância de compreender os mecanismos psicoenergéticos que estão por trás da doença a fim de restaurar a saúde.

Para eles a raiva está associada ao fígado; a ansiedade está ligada ao coração; a preocupação está ligada a vesícula biliar; a tristeza, ou pesar, afeta os pulmões; a emoção do medo está relacionada com os rins; a tensão, a incapacidade de relaxar, está associada à bexiga; a agressividade ao estômago e a intolerância está associada ao funcionamento do pâncreas.

E quando acontece algum problema num desses órgãos, o que fazer?

O primeiro passo é tomar consciência. Um sintoma é sempre um sinal, ele interrompe o fluxo da nossa vida e nos obriga a prestar atenção. Então se pergunte: o que eu preciso aprender com esse sintoma?

Thorwald Dethlefsen e Rüdiger Dahlke propõem outras perguntas para auxiliar a compreensão e conscientização dos sintomas.

Por exemplo, sugerem que se pergunte ao seu fígado: onde é que não consigo mais decidir entre aquilo que posso suportar e aquilo que é um “veneno” para mim?

Ao coração: Dou espaço suficiente para meus próprios sentimentos, me atrevo a demonstrá-los?

A vesícula biliar: o que impede o fluir dos meus impulsos? Como represo a minha energia?

Aos pulmões: Com o que eu não desejo entrar em contato?

Aos rins: Ando me apegando a velhos problemas e, desse modo, interrompendo o fluxo do meu próprio desenvolvimento?

A bexiga: Que assuntos gastos devo abandonar?

Ao estômago: o que não posso ou não quero engolir?

Ao pâncreas: O que me impede de aceitar e de me entregar ao amor?

E você, sabe o que significam os seus sintomas? Compreende o que o seu corpo está falando?



Um comentário:

  1. Amei esse post! De agora em diante, vou prestar atenção ao que o meu corpo diz.

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