Depois eu percebi que as situações se repetiam na minha vida, com personagens diferentes.
Aí me enchi de coragem, e fui me conhecer.
Descobri que minha raiva me protegia da dor, e que a dor era fruto de um amor que eu não entendia. Um amor diferente do amor que eu esperava.
Quis me vingar, e fiz o que pude para sabotar conquistas.
Até que aprendi que seres humanos erram, que são culpados, mas não tem culpa, apenas repetem o que aprenderam.
Senti compaixão, perdoei, agradeci e me vi sendo preenchida de amor.
Um amor tão abundante que transbordou e irrigou todas as áreas da minha vida.
Então eu senti paz.
E em paz descobri a felicidade, a generosidade, a gratidão aos meus pais e a todas as pessoas que entraram na minha vida.
Sou quem eu sou porque tenho vocês.
E me aceitei.
Me tornei livre e responsável.
Faço parte, faço a diferença, acerto e erro, caminho e paro, sem cobranças, sem culpas, sem medo do que ainda não vivi.
Agora sim, sou feliz pra sempre.
Érima de Andrade – ex aluna do Processo Hoffman
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