domingo, 29 de outubro de 2017

Amigos Inspiradores

Érima de Andrade

Tenho amigos inspirados que são muito inspiradores.
Eles dividem o que pensam e eu fico encantada com seu olhar para o mundo, com a escolha das palavras, com a simplicidade e beleza dos seus textos.

São amigos que se apresentam como professores, astrólogo, instrutora de meditação, escritora, artista, empreendedora e curiosa, missionária do amor incondicional, e uma delas, Márcia Alves, nos informa que “Meu dever na vida é de permanecer verdadeira comigo mesma”. É ou não para se inspirar neles?

Eles me lembram que sempre é possível escolher palavras que tornem o texto mais amoroso, mais doce e mais gostoso de ser lido. Tão simples e tão genial a maneira que eles se expressam, a maneira deles de nos mostrar a vida, que desejo muito dividir com vocês essas ideias. Eles, de fato, me inspiram. Que você também se sinta inspirado. Boa leitura!

“Amor = o que só acaba se nunca começou”. Ana Paula Ramos

"A lembrança de si mesmo traz a certeza de onde se pode chegar.” José Maria Gomes Neto

“Braços abertos
Há braços abertos
A-braços abertos
Abraços
 

Acolhimento” José Maria Gomes Neto

“De preferência, dê preferência ao que te faz bem. É uma questão de educação consigo mesmo!” Márcia Alves 

“Eu sou imensamente grata por sua presença em meu caminho, a presença de cada uma e cada um de vocês faz essa caminhada muito mais rica e divertida. Ontem foi o último dia do ciclo e mais uma vez eu pude vivenciar o quanto é precioso tirar um momento do dia para olhar atentamente para cada uma das bençãos que preenchem a nossa jornada. E é precioso não somente por nos ajudar a realizar que temos muito a apreciar, mas também por ser uma prática que nos ajuda a compreender que basta um ajuste na nossa forma de olhar para que uma nova luz e uma nova paisagem se apresentem.
Meu olhar terno de amor para:
- a habilidade que o nosso corpo tem de responder à expansão da consciência;
- a inteligência de cada uma das nossas células;
- a beleza da respiração e sua capacidade de transformar agitação em calma e mansidão;
- pessoas que dedicam suas vidas a cuidar dos outros seres;
- a incrível coragem de quem trilha a jornada da saúde diante dos intensos desafios que nos chegam seja na forma de uma doença grave, de um turbilhão emocional, de uma dor profunda… Essas pessoas me inspiram imensamente;
- a possibilidade de viver em um lugar onde há paz;
- as crianças tão educadas aqui da vizinhança;
- a voz cheia de leveza e carinho da minha mãe;
- minha querida avó Landa que nos abasteceu com tanto amor e tantas lembranças boas, que hoje, no dia que marca os dois anos de sua transição para o não-físico, nosso coração consegue encontrar o alento, a tranquilidade e a amplidão para sentir saudades, para celebrar o lindo convívio que tivemos e para vivenciar nossa infinita unidade na totalidade.” Bárbara Petri 


“Hoje quero agradecer, simplesmente agradecer por poder estar podendo passar por toda esta experiência de vida, de união e amizade, mesmo com tudo tão difícil e delicado… mesmo em pleno Parivartan, em pleno Kali Yuga… eu quero agradecer o amor, a união e a amizade.
Aqui em Alto Paraíso de Goias eu pude ver o amor em movimento, as pessoas se unindo e criando um movimento que foi além daqui e tocou o mundo todo!!! Este é o presente que veio, neste pacote um tanto estranho e triste… veio a união e a experiência de que juntos somos muitos, juntos somos fortes.
Eu quero agradecer especialmente a este grande guerreiro do amor, Michel Shivanand, meu amor, amado e querido companheiro nesta vida, por toda sua dedicação e força nesta batalha do amor!!
São muitos os guerreiros… mas este é o cara que mora comigo lá em casa.” Sônia Lima


“Olhe, seu moço, a verdade é que ando com vontade de falar coisa que nunca disse, viu? Nem é por muito saber ou coisa assim. Sei do pouco que sei das coisas todas do mundo, e é mais por conta do respeito que tenho que tanto me calo. Mas é que vou lendo coisa aqui e acolá, vou estranhando um tanto ou muito, sei lá, viu, seu moço? Já notou como é que acontece por aqui? Aparece gente que vive de gritar e chega aqui a falar de gentileza como quem a conhecesse. Gente que consome drogas e pessoas com voracidade sem fim a maldizer os consumistas. Gente que se apequena em mesquinhos e talvez nem merecidos patrimônios a falar de igualdade. Gente que não tolera opinião nem emoção contrária, seja de si mesmo ou vindo de fora, e fica bradando sobre os intolerantes. Gente que gera tensão por onde passa e passa por aqui posando de bacana, maternal e o escambau. Gente que nunca se moveu para olhar ou cuidar de quem quer que fosse e aponta quem faz, só por desprezar a fé daquele em um Deus que não reconhece. E tudo isso com ares arrogantes de dar afastamento de conversa qualquer. Ah, seu moço, venho desassossegando devagar, alguma hora acaba que vou sair falando o que nunca disse, viu?
Entendo um pouco dessa coisa da pracinha do face, sempre gostei daqui. Parecia uma praça mesmo, lugar que convida a parar um cadinho os afazeres e ficar olhando os outros passando, ouvindo as novidades de todo lugar," vendo as modas", como se dizia no tempo das praças mesmo. Lugar de encontro, descanso, brincadeira e trocas mais ou menos profundas, a gosto de quem se encontra. Entendo que quando a gente sai para passear a gente se arruma um cadinho. Passar pente e batom para dar uma volta é coisa marota, bem sei, uso e abuso, nem tudo é caso de falsear quem somos, é mais pra enfeitar encontro mesmo. Mostrar fotografia para compartilhar momento que vivemos ou sonhamos viver também cabe. Mas diga-me lá, seu moço, usar como palco para tanta desfaçatez, como se ninguém nos soubesse, ou, coisa bem pior, usar exclusivamente para palanque de um gritar sem fim... Na praça era assim, seu moço. Uns brincando, outros conversando mais sério, outros namorando, outros olhando os outros para aprender a ver a si, outros mais quietos, olhando a si para entender mais os outros... Mas volta e meia chegava alguém que ia só pra arrumar briga, daí tomava conta, o pessoal já ia se indo embora, não era caso de expulsar ninguém, mas quem só quer gritar geralmente nem faz questão de par de ouvidos, dirá alguma coisa que venha da alma.
Entendo tudo isso, seu moço. Meu coração é pequeno mas entende um cadinho das coisas de amar. Mas confesso que vez em quando vejo cada uma por aqui... Mas é melhor acabar logo com essa conversa, seu moço, senão alguma hora acaba que vou sair falando o que nunca nem disse, viu?” Teresa Bessil


“Estamos vivendo um momento desafiador no Brasil. Na verdade creio que a onda que está revolvendo nossas entranhas é global.
A sombra veio à tona. O escondido está sendo revelado, e isso não se refere apenas à situação político-econômico-social, mas a cada um de nós.
A forma como reagimos a esse momento revela também nossas sombras. Isso não é ruim. Só podemos limpar a sujeira que enxergamos.
Mas ouça. Enquanto nos ocupamos em apontar a escuridão lá fora, nos outros, na política, naqueles que atacamos por pensarem diferente de nós, deixamos de agir e transformar o que nos cabe.
Nós mesmos.
Pense que cada um de nós tem dons e habilidades que servem ao todo. Uns tem uma mente clara e ótimas ideias, outros são ágeis em encontrar soluções criativas. Uns sabem usar agulhas para curar, outros têm o dom da oratória. Uns amam estar em grupo e iniciar movimentos que se expandam, outros preferem ficar no jardim cuidando de uma única sementinha.
O momento requer que cada um de nós descubra seu dom e o coloque a serviço do todo.
Existe algo que só você tem a dar, entende?
Precisamos evitar a armadilha de sermos sugados por essa ilusão coletiva que diz que o nosso destino está nas mãos de alguém, que não nós próprios.
Enquanto ficamos aguilhoados pela revolta, reclamando, atacando uns aos outros, alimentando essa onda que causa angústia e medo, deixamos de fazer a única coisa que poderia ser verdadeiramente revolucionária.
Existir.
Ser a luz que somos.

Não importa a sombra que nos rodeie, estamos aqui para manifestar nossa luz. Uma única vela acesa rompe a escuridão.
Se você for alguém influente na política, seja luz. Se você for influente na educação, seja luz na educação. Se for dono de um quiosque na praia, coloque amor ao preparar os sanduíches.
Onde quer que esteja, faça o seu melhor.
Pare de desperdiçar sua energia julgando, polarizando, atacando. Isso não resolve. Apenas aprofunda esse véu de separatividade e cega a todos nós.
Essa é a última tentativa da sombra de nos afastar de nós mesmos.
Temos um poder imenso e tudo pode se transformar se formos sábios e corajosos para fazer a única coisa que nos cabe.
Não se deixe iludir pelo que vê à sua volta. Respire. Faça o seu melhor. Vibre a luz que você é.
E confie.

Estamos a caminho!” Patrícia Gebrim

2 comentários:

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