quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Estimulando a autoestima

Érima de Andrade

Para Dorothy Corkille Briggs, “a auto-estima é a maneira pela qual uma pessoa se sente em relação a si mesma, é o juízo geral que faz de si mesma - o quanto gosta de sua própria pessoa. Sua atitude para consigo mesmo tem influência direta sobre a maneira pela qual vive todos os aspectos de sua vida. Na verdade, a auto-estima é a mola que impulsiona o indivíduo para o êxito ou fracasso como ser humano.” As respostas estão sempre dentro de você. E não encontramos a autoestima em nenhum outro lugar senão em nós mesmos.

Dorothy completa que “os autoconceitos são aprendidos, não herdados. Isso significa que as atitudes para consigo mesmo podem ser modificadas numa direção positiva. Para isso são necessárias experiências positivas com pessoas e com a vida.” Ou seja, fazer as escolhas certas sobre o que ler, o que ver, com quem se relacionar, para poder construir uma autoestima elevada.  As experiências que resultam em satisfação, conforto, alegria e motivação vão compor uma autoestima positiva.

Rajneesh Chandra Mohan Jain, que durante a década de 1970, foi conhecido pelo nome de Bhagwan Shree Rajneesh e mais tarde como Osho, embora nunca tenha escrito nenhum livro, teve muitos discursos e palestras suas transcritos e publicados. Eis alguns trechos desses textos. Que a leitura colabore para a sua autoestima.

“Você pode confiar na orientação interior que lhe está sendo dada. Ela vem por meio de sussurros, e algumas vezes podemos hesitar, sem saber se compreendemos corretamente. Seguindo o seu guia interior você se sentirá mais pleno, mais integrado, como se estivesse se movimentando a partir do centro do seu próprio ser.” Osho

“Melhor seguir o seu coração, se lhe for possível ter acesso a ele. Se não tiver, simplesmente salte - o seu coração começará a bater tão depressa que não haverá engano a respeito de onde ele está!" Osho

“Se você quer ser feliz, então comece a fazer escolhas naturais. Há muitas ocasiões em que você terá que ser desobediente - seja!  Haverá muitas ocasiões em que você terá que ser rebelde - seja!  Não há nenhum desrespeito implícito nisso. Seja respeitoso com seus pais. Mas lembre-se de que a sua mais profunda responsabilidade é com o seu próprio ser.” Osho

“Milhões de pessoas no mundo permanecem imaturas, infantis, pela simples razão que elas não sabem como se comprometer. Elas permanecem sem raiz. E sempre que uma árvore fica sem raiz, você pode deduzir o que lhe vai acontecer. Pouco a pouco, toda a energia irá desaparecer da árvore, porque ela já não está conectada a qualquer fonte de energia. A seiva não irá mais fluir nela, todo o seu verde será perdido, ela não ficará mais jovem e viva. Ela perderá o seu lustre, a sua grandeza, o seu brilho; ela perderá toda a sua luminosidade e não irá desabrochar. Primaveras virão e irão, mas ela permanecerá ali, morta e seca.” Osho

“O que é o amor?
Eu não sei. 
Tudo que sei é que experimentar o amor é uma das mais belas experiências da vida.

Para vivenciarmos o verdadeiro amor, quatro passos devem ser celebrados. 
O primeiro passo é: esteja aqui e agora – porque o amor só é possível aqui e agora.

O segundo passo em direção ao amor é libertar-se dos sentimentos negativos, porque muitas pessoas amam, mas seu amor está contaminado por sentimentos como ciúme, possessividade, medo.

O terceiro: compartilhe. O amor é uma fragrância a ser compartilhada, irradiada. O amor não pode ser acumulado; ele só pode ser compartilhado.

E o quarto: seja um nada. Somente quando você está vazio de você, há o amor.
Quando você está cheio de ego não é possível amar. O amor e o ego não podem existir juntos. É impossível o amor e o ego estarem juntos.

Somente uma pessoa que aprendeu a amar é madura.
Uma pessoa madura não “cai de amor”, ela se “eleva no amor”.
E quando duas pessoas maduras estão se amando, um dos maiores paradoxos da vida acontece. Elas estão juntas, são quase um, mas esta unidade não destrói a individualidade.
Na verdade realça.

Duas pessoas maduras em verdadeiro amor ajudam-se mutuamente a se tornarem mais
livres, mais plenas, mais completas.”
Osho


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