Hoje estou muito empolgada escrevendo influenciada pelas boas energias de um encontro com terapeutas ocupacionais.
Que delicia é encontrar outras terapeutas ocupacionais! Como as encontrei numa oficina terapêutica, é mais ou menos como estar num paraíso!
E isso gente, é como voltar a falar a língua da pátria mãe depois de anos morando no exterior! Por isso sofremos de solidão, sofremos de carência de comunicação com quem entende o que estamos falando, como estamos pensando, e que objetivos vislumbramos numa atividade.
Por favor, não deixem minha empolgação lhes fazer pensar que não gostamos de falar, ou explicar, o nosso trabalho. Gostamos! Muito! Não tem terapeuta ocupacional sem paixão pelo que faz. Podem nos perguntar sempre. De verdade!
Mas voltar para casa é uma sensação especial e única, e encontrar t.o.’s dá essa sensação: voltamos para casa.
Ontem participei da oficina de mosaico oferecida pelas queridas Márcia Garcia Rogério e Denise de M. Simões. Foi lá que encontrei t.o.’s. E gostei tanto que tentarei ir em todas as outras que surgirem por aqui, porque perto de casa também é uma felicidade.
Uma manhã com início de tarde deliciosa! Estávamos tão empolgadas, sentadas em círculo, trocando, que não foi possível respeitar o horário da programação. Desculpa aí quem estava com o horário apertado!
Mas a troca foi tão boa que custamos a perceber hora, sede, fome, programação… Não é ótimo se envolver assim numa atividade e nem sentir o tempo?
Se você, leitor, nunca pensou no mosaico como uma atividade terapêutica, vale ler o que diz a respeito a Kátia Calaça Sperle: “O mosaico em suas variadas modalidades, em seus múltiplos materiais leva ao manuseio, ensina, cria contornos do pensamento, mão e cérebro trabalhando em sintonia. A matéria, o material selecionado para trabalhar mostra e revela o que fazer com ele, indica caminhos, abre portas, leva o autor ao processo de individuação, a busca do seu equilíbrio pelo processo de criar, de materializar os símbolos através das obras.”
E sim, o produto final deve ser agradável para quem faz, paciente ou não. A menos que a atividade seja profissionalizante, não se cobra técnica, estética, acabamento numa oficina terapêutica. Eu gostei do resultado do meu exercício, por ter conseguido, por ter aprendido, por ter conhecido esses materiais. E orgulhosa deles, vou colocá-los aqui ilustrando também esse texto.
Quer um conselho? Em terapia ou não, permita-se experimentar. Oficinas de atividades expressivas são ótimas restauradoras da alma. Se for com um terapeuta ocupacional vai ser melhor ainda, mas qualquer forma de se expressar vale a pena.
Bora se expressar?
Na vida experimentação é tudo, que um ser pensante deveria realizar, até em suas atividades cotidianas e rotineiras. É desbravar! Parabéns ás organizadoras e as T.Os. que participaram, principalmente, a você minha filha. Beijo.Dirma
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