quinta-feira, 31 de março de 2011

Você faz exercícios mentais?


Érima de Andrade

Você faz exercícios mentais?

Segundo uma nova teoria americana, os melhores exercícios para os neurônios são as triviais atividades do cotidiano. A vida cotidiana é a academia ideal para a aeróbica da massa cinzenta.

Quer experimentar?

Então a caminho do chuveiro, feche os olhos, localize a torneira e regule a quantidade de água. Depois, ainda de olhos fechados, sem ver nada, diferencie o xampu do condicionador pelo cheiro. Passe o sabonete no seu corpo prestando atenção as suas sensações. E ainda de olhos fechados, enxugue-se e vista a roupa utilizando somente o seu instinto.

Terminou? Então saiba que você acabou de fazer um exercício de neuróbica. O objetivo da neuróbica é estimular os cinco sentidos por meio de exercícios, fazendo com que você preste mais atenção nas suas ações.


A palavra neuróbica foi criada por neurocientistas, Katz e Rubin , e significa "aeróbica dos neurônios". É uma nova forma de exercício cerebral para mantê-lo ágil e saudável. 
Segundo a neuróbica, além do olfato, da visão, do tato, da audição e do paladar, a emoção também pode ajudar a intensificar o contato entre as células nervosas. Para entender bem como funciona essa engrenagem, é só imaginar uma música que foi ouvida numa situação especial. Sempre que for tocada, ela vai trazer a lembrança do momento vivido. Isso ocorre por causa da interação entre a sensação auditiva e a emocional.

Fazer pequenas mudanças na rotina é outra maneira de deixar o cérebro em forma. Isso porque os comportamentos do dia-a-dia são quase sempre automáticos e, portanto, feitos com um gasto mínimo de energia cerebral.

Você pode experimentar alguns exercícios “cerebrais" participando do grupo de ATIVIDADES NEURÓBICAS as 5° feiras, 9h, aqui, no Espaço Corporal Vania Maciel.


Inscrições: (21) 2608 1088 e (21) 8892 6195

Estrada Francisco da Cruz Nunes - 6.501 (Itaipu Multicenter)
3º piso, sala 328
Itaipu, Niterói-RJ
cep 24350-310
Venha fazer uma aula, você será muito bem vindo!

domingo, 27 de março de 2011

Com o que você se acostumou?

Érima de Andrade

Eu sei, mas não devia, texto de Marina Colasanti, começa com a frase:

“Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.”

E ao longo do texto ela vai dando exemplos do que não devíamos nos acostumar:

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. (...) E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.”

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.”


A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.”

A gente se acostuma à poluição. (...) Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.”

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer.”

A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.”

Mas a gente também se acostuma aos novos hábitos saudáveis que introduzimos na nossa rotina, se acostuma a se cuidar, se acostuma a se auto-observar, se acostuma a escolher a comida gostosa e saudável, se acostuma a ser gentil, a gente se acostuma a tanta coisa! Boas e ruins!

Eu por exemplo, me acostumei com a água. Me acostumei a beber dois copos d’água em jejum, a beber água várias vezes ao longo do dia, a andar sempre com minha garrafinha de água a tiracolo.

Me acostumei também a descer a escada aqui de casa com meu gato passando pelas minhas pernas, me acostumei a ouvir os pássaros no por do sol, me acostumei a caminhar todos os dias, me acostumei a meditar, a reciclar meus sentimentos, a reciclar meu lixo, a reciclar as coisas que acontecem comigo e que só a mim cabe decidir como reagir.

Gosto de conviver comigo. Me acostumei. Gosto de ter me acostumado com muita coisa.

E você, com o que você se acostumou?



sexta-feira, 25 de março de 2011

Você - Missão, visão, valores, metas e ações.

Érima de Andrade

Nos guias para empreendedores, os estudantes são orientados a definir a missão, a visão, os valores, as metas e as ações, do seu futuro empreendimento. Para eles, definir a missão e declarar a visão são fatores cruciais para o sucesso de qualquer organização, seja ela uma microempresa ou uma multinacional.

Vamos entender o que é isso:

Missão: é a razão de ser do empreendimento, o papel que a empresa terá perante a sociedade.

Visão: é composta pelos sonhos da empresa, a descrição do futuro desejado, ou seja, aonde a empresa quer chegar.

Valores: são os princípios, ou crenças, que servem de guia, ou critério, para os comportamentos, atitudes e decisões de todos que participam da empresa.

Metas: representam o que a empresa quer, o que pretende alcançar, o quanto, e quando ocorrerá.

Ações: o que deverá ser executado para garantir que as metas estabelecidas sejam cumpridas.

E se você pensar em você como um empreendimento? Você saberia responder qual sua missão? A missão de uma empresa/pessoa deve responder o que você se propõe a fazer, e para quem.

Quem é você?
O que você faz?
Por que você faz o que faz?

E a sua visão, como é? Segundo Carlos Alberto de Faria “O enunciado da visão deve conter tanto a aspiração, como a inspiração. A aspiração de tornar-se "algo", e a inspiração porque esse "algo" deve merecer e valer a pena ser concretizado, deve-se sentir orgulho em participar da construção dessa visão. Ou seja, deve ter luz suficiente (inspiração) para apontar o caminho que leva à concretização da aspiração.

A visão precisa ser prática, realista e visível (nós não alcançamos aquilo que nós não vemos), pois não passará de uma mera alucinação, se ela sugerir ou propuser resultados inatingíveis.”

Então responda:

O que você quer se tornar?
Como você quer ser reconhecido?
Em que direção você deve apontar seus esforços para se tornar quem você quer ser?
Você está ajudando a construir o quê?
Para onde os seus recursos estão te levando?

E os valores? Valores definem a regra do jogo, em termos de comportamentos, atitudes e decisões que guiam você no exercício das suas responsabilidades, e na busca dos seus objetivos, enquanto executa a missão, na direção da visão. Representam os princípios éticos que norteiam todas as suas ações.

Como é o seu relacionamento com as pessoas que convivem com você?
Como você se porta quando está sozinho?
Como você trata as pessoas que ainda não conhece?
Como você se relaciona com a comunidade?
Quais compromissos você assume perante a sociedade?
Como você se responsabiliza pelo bem comum?
Que valores, crenças ou princípios são importantes para você fazer o que faz, para quem faz, e para quem você quer se tornar?

E suas metas, quais são as suas metas? Você sabe aonde quer chegar? As metas representam o que você quer. Ao traçar suas metas pense no que é realmente importante para você e se a sua meta está no tamanho proporcional à sua realidade. Busque sempre metas que sejam alcançáveis, que dependam apenas de você. Uma meta deve definir o que se pretende alcançar, o quanto e quando ocorrerá. Avalie sua situação atual na vida e pergunte-se:

Onde eu quero chegar?
O que eu quero alcançar na vida?
O que quero conseguir?
Quais são minhas metas no amor?
Quais são minhas metas financeiras?
Quais são minhas metas profissionais?
Quais são minhas metas para a minha saúde?
Por que tudo isso é importante para mim?
Minhas metas são por mim ou pelos outros?
Até que data eu desejo cumprir essas metas? 

E suas ações? Quais ações precisam ser executadas para garantir que as suas metas estabelecidas sejam cumpridas?

O que você faz vai levá-lo a se tornar a pessoa que você quer ser?

Agora que você tem claro aonde você quer chegar, mãos a obra!
O futuro depende de você.

Como você quiser, assim será.


domingo, 20 de março de 2011

Para ler e reler.

Érima de Andrade

"Você aprende.

Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que leva-se anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.


Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.

Aprende que não importa aonde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe onde está indo, qualquer lugar serve.

Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências.

Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.

Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.

Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, com tudo que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.

Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.

Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar, que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.

E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!

Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.Verônica Shoffstall   


quinta-feira, 17 de março de 2011

Bicho-papão? Riddikulus!

Érima de Andrade

Li o texto Mutantes, retirado do livro Saúde Perfeita, escrito por Deepak Chopra. Ele afirma:

"Somos  as únicas criaturas na face da terra  capazes de mudar nossa biologia pelo que  pensamos e sentimos!” 

E é verdade!

Lembre-se de todas as vezes que você se apaixonou por alguém ou por uma idéia. Com certeza estava transbordando saúde e energia. O dia rendia, dava tempo para tudo, e nada parecia cansativo ou difícil demais para fazer.

E nos momentos de tristeza? Reparou como a nossa imunidade baixa? Qualquer ventinho nos deixa um resfriado, qualquer pequena caminhada é como se fosse uma maratona, falta energia para tudo.

O melhor de tudo foi saber pelo texto que pensar sobre uma situação provoca em nós as mesmas reações metabólicas que a situação provocou. Diz ele:

“A recordação de uma situação estressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse.”

Se funciona para recordações estressantes, funciona também para recordações de momentos felizes! Ou seja, podemos mudar nossas respostas metabólicas, tomando consciência dos nossos pensamentos e modificando-os.

Numa próxima vez que você estiver triste, em vez de alimentar sua tristeza com pensamentos negativos, busque nas suas memórias suas melhores lembranças felizes, e reviva-as. O nosso inconsciente trabalha com imagens que, quando reforçadas, adquirem um poder capaz de inverter qualquer situação. Vamos usar esse poder!

Poder... transformação... magia...  me fez lembrar de um trecho do livro Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, de J.K. Rowling. Nele o professor Lupin explica para a turma:

“O feitiço que repele um bicho-papão é simples, mas exige concentração. Vejam, a coisa que realmente acaba com um bicho-papão é o riso. Então o que precisam fazer é forçá-lo a assumir uma forma que vocês achem engraçada. Vamos praticar o feitiço com as varinhas primeiro. Repitam comigo, por favor... riddikulus!”

Na nossa vida também não é assim? Do meio de uma situação que a princípio parecia uma tragédia, você se dá conta do ridículo dela e começa a sorrir. Primeiro discretamente, de repente as gargalhadas, e pronto! Seu metabolismo muda e tudo fica muito mais fácil.

Qual é o seu bicho-papão? O riso repele o bicho-papão, qualquer que seja ele, tristeza, desânimo, desapontamento, ou qualquer outro sentimento negativo que tenha tomado conta de você.

Então, pegue sua varinha, concentre-se e faça-o assumir uma forma que você ache engraçada: riddikulus! Transforme-o numa piada! Você pode mudar, você tem esse poder. Sempre é possível achar motivos para ser feliz.

Sua saúde agradece.


sábado, 12 de março de 2011

Como é a sua caminhada?

Érima de Andrade

Talvez você me responda: “Normal”.

Mas o que é exatamente uma caminhada normal?

Ando sempre aqui perto da minha casa e vou encontrando as mesmas pessoas, vizinhos que como eu, resolveram caminhar. E como somos todos diferentes!

Eu caminho com minha garrafinha d’água a tiracolo, mas o acessório campeão na caminhada é o fone de ouvido.

E tem para todos os gostos.

Alguns cantam junto com a música, outros acompanham com a cabeça e outros devem estar perto da surdez; quem está fora do fone, ouve a música perfeitamente.

A filha de uma amiga minha também anda com o fone de ouvido, mas vai treinando o alemão. Repete as frases, treina a fluência, canta junto, sempre em alemão.

Um dos meus vizinhos, o que encontro com maior freqüência, sempre caminha lendo.

Isso mesmo, ele anda num passo acelerado, com um livro na mão, olhos fixos no livro. Algumas vezes o vi escrevendo no pé da página, mas de modo geral, está apenas lendo.

Ler ou caminhar de olhos fechados?

Essa é a prática de um outro vizinho. Ele prefere caminhar cedinho na areia da praia, se posiciona, fecha os olhos e vai. Algumas vezes corre, outras caminha, mas sempre de olhos fechados. Diz ele que é quando tem a maior sensação de liberdade.

Passo por várias duplas que caminham falando, conversam durante todo o trajeto, e nem por isso diminuem o ritmo, caminham rápido mesmo quando falam devagar.

No quesito “caminhada acompanhada”, tem os que levam o cachorro junto. Ou por que está na hora do cão se exercitar, ou por que quer companhia, e a postura nos dois casos é totalmente diferente.

Tenho uma vizinha que caminha com a enfermeira. Ela tem uma grave lesão neurológica. É jovem e está sempre acompanhada. Sai de casa arrumada, perfumada, como quem acabou de tomar banho. Diferente de todos nós que caminhamos como exercício, ela caminha como lazer. Caminha com dificuldade, fala com dificuldade, mas nem por isso desiste de cumprimentar todo mundo que passa por ela.

Tem as mães, e as avós, que caminham com filhos/netos. Os menores no carrinho, os maiores ao lado, sempre puxando/empurrando alguma coisa. Esses também vão cumprimentando tudo e todos, vizinhos, gatos, cachorros, passarinhos, o que se mexer perto deles recebem um cumprimento.

Por aqui também se mantém o hábito de caminhar depois da refeição, para fazer a digestão, e nesse quesito, a caminhada é sempre em volta do quarteirão.

Cada um por um motivo, todos caminhando.

E então, como é a sua caminhada?

terça-feira, 8 de março de 2011

Cromossoma XX

Érima de Andrade

Parabéns! É uma menina!

Separa laços, fitas, babados, bonecas e na primeira foto, olha que linda! Já está de brincos!

Ela passa de bebê à menina num piscar de olhos. Descobre o mundo, brinca, anda, pula, imita, fala, canta e encanta, ensina e aprende.

Piscou de novo e agora ela já é uma garotinha cheia de dúvidas na fase do por quê?

Nova fase entrando, os amigos chegam, seu mundo cresce, e lá vai ela toda arrumada, enfeitada, animada, ao seu primeiro dia na escola.

O tempo passa e a garotinha vira uma mocinha; o corpo muda, as mamas se insinuam, os pelos aparecem, menstruações e as TPM’s: pode virar bruxa, monstra, melindrosa, comilona, neurótica, ou tudo ao mesmo tempo.

E de repente os meninos ficam interessantes. Ela paquera, namora, ama, sonha que é para sempre e descobre que era apenas o primeiro...  É o tempo de intensidades, confidências e diário escrito sem censura, desenhado, ilustrado, emocionado.

Cresce mais, descobre talentos e profissões. O mundo é enorme e ela sabe que pode ser conquistado. Ela vai à luta.

adulta se multiplica: é mulher, mãe, filha, irmã, nora, amiga, parceira, profissional competente, tudo ao mesmo tempo, e nada misturado. Muitas vezes ela é a primeira que acorda e última que vai dormir, e isso não é um problema, está feliz com a vida que escolheu para viver.

A vida passa, um dia após o outro, os filhos crescem, ela se torna avó, a vida muda de ritmo, mas ela se adapta, se atualiza e se cuida.

Feito rio que vai dar no mar, ela um dia descobre que vai ser bisa. Filha, mãe, avó, bisa, mulheres aprendendo com mulheres em fases diferentes.

Assim são todas as mulheres, poderosas, complicadas, perfeitinhas, mãos de fada, voz de anjo, muitas em uma só, todas ao mesmo tempo, todas numa mesma vida. Um ser humano vulnerável e forte, incapaz e glorioso, assustado e audacioso, inspirado e sem idéias, intenso e simples, como só uma mulher consegue ser.

8 de março, dia internacional da mulher.

terça-feira, 1 de março de 2011

É carnaval!

Érima de Andrade

Oficialmente não é feriado, mas a rotina também não continua a mesma.

As regras mudam, os horários são outros, os interesses também.

É possível inclusive esquecer do relógio.

E escolher: mergulhar na folia ou descansar?

Desfiles de escola de samba, micaretas, blocos e festas; ou relaxar, meditar, passear e recarregar as energias?

O que é melhor para você: investir em tranquilidade, em sossego, ou festejar o carnaval?

É claro que você pode fazer os dois, desde que você tenha prazer na brincadeira e no descanso. Ficar de fora da folia sofrendo, não vale a pena, e ir para festa reclamando de tudo, também não.

Como explicava Guerdjef na sua tese sobre a importância de saber viver: “Uma hora de intenso prazer substitui com folga três horas de sono perdido. O prazer recompõe mais que o sono. Logo, não perca uma oportunidade de divertir-se.”

São quatro dias fora da rotina, divirta-se, qualquer que seja a sua escolha.

Nos encontramos de novo depois do carnaval! Até lá!